A Viagem do Elefante
A Viagem do Elefante está muito próxima da nossa própria existência e da nossa própria identidade. O livro não teria sido escrito se a conclusão da vida do elefante não tivesse sido como foi: cortaram-lhe as patas para as usarem como recipiente de guarda-chuvas e bengalas. É uma metáfora da vida e da vida humana
José Saramago
Portugal
2014
(1ª edição na Porto Editora; 8ª edição)
Idioma
Português
A caligrafia da capa é da autoria do escritor Mário de Carvalho
Em meados do século XVI o rei D. João III oferece a seu primo, o arquiduque Maximiliano da Áustria, genro do imperador Carlos V, um elefante indiano que há dois anos se encontra em Belém, vindo da Índia.
Do facto histórico que foi essa oferta não abundam os testemunhos. Mas há alguns. Com base nesses escassos elementos, e sobretudo com uma poderosa imaginação de ficcionista que já nos deu obras-primas como Memorial do Convento ou O Ano da Morte de Ricardo Reis, José Saramago coloca nas mãos dos leitores esta obra excecional que é A Viagem do Elefante.
2013
Caminho – Leya / Vista Alegre
Edição especial VISTA ALEGRE para o “I + I = I” com capa de David de Almeida, limitada a 1000 exemplares.
Idioma
Português
Em meados do século XVI o rei D. João III oferece a seu primo, o arquiduque Maximiliano da Áustria, um elefante asiático. Este romance narra a viagem épica desse elefante, chamado Salomão, que teve que percorrer a Europa devido a caprichos reais e estratégias absurdas. A Viagem do Elefante não é um livro histórico, é uma combinação de factos reais e inventados que nos fazem sentir a realidade e a ficção como uma unidade indissolúvel, como algo próprio da grande literatura.Uma reflexão sobre a humanidade na qual o humor e a ironia, marcas da implacável lucidez do autor, se unem à compaixão com que José Saramago observa as fraquezas humanas.Escrito dez anos depois da atribuição do Prémio Nobel, A Viagem do Elefante montra-nos um Saramago em todo o seu esplendor literário.
Em meados do século XVI o rei D. João III oferece a seu primo, o arquiduque Maximiliano da Áustria, genro do imperador Carlos V, um elefante indiano que há dois anos se encontra em Belém, vindo da Índia.Do facto histórico que foi essa oferta não abundam os testemunhos. Mas há alguns. Com base nesses escassos elementos, e sobretudo com uma poderosa imaginação de ficcionista que já nos deu obras-primas como Memorial do Convento ou O Ano da Morte de Ricardo Reis, José Saramago coloca agora nas mãos dos leitores esta obra excepcional que é A Viagem do Elefante.Neste livro, escrito em condições de saúde muito precárias não sabemos o que mais admirar – o estilo pessoal do autor exercido ao nível das suas melhores obras; uma combinação de personagens reais e inventadas que nos faz viver simultaneamente na realidade e na ficção; um olhar sobre a humanidade em que a ironia e o sarcasmo, marcas da lucidez implacável do autor, se combinam com a compaixão solidária com que o autor observa as fraquezas humanas.Escrita dez anos após a atribuição do Prémio Nobel, A Viagem do Elefante mostra-nos um Saramago em todo o seu esplendor literário.
2008
Co-edição especial Fundação José Saramago-Editorial Caminho
Idioma
Português
Edição numerada, com ilustrações de Pedro Proença.
2009
Círculo de Leitores
Idioma
Português
Lúcido, sarcástico, atento às fraquezas humanas. Seguimos no último romance de José Saramago a insólita viagem de Salomão, o elefante do rei. Partindo de um facto histórico, a oferta do nosso D. João III ao imperador Carlos V, este é um épico que nos leva em atribulado percurso pela Europa do séc. XVI. Dez anos depois do Nobel da Literatura, e após prolongada doença, Saramago regressa à escrita no seu melhor. D. João III, primo do imperador Carlos V, decide presentear o poderoso monarca com um exótico animal. Em plena época de descobertas, o elefante Salomão teria chegado a Lisboa vindo da Ásia. Admirado pela sua imponência, Salomão ficará ainda algum tempo por terras de Portugal mas, tal valioso tesouro, é forçado a viajar pela Europa setecentista. Partindo de um facto histórico, a oferta do rei português ao imperador, José Saramago constrói toda uma efabulação plena de humor e inteligência. A pretexto da viagem de Salomão, (o elefante), o autor traça um lúcido (e feroz) retrato da natureza humana e das suas fraquezas.
Albania
2012 (Trad.: Nasi Lera)
Botimet Dudaj
Idioma
Albanês
Botimet Dudaj
Alemanha
Inspiriert von einer wahren Begebenheit aus dem 16. Jahrhundert, erzählt Saramago meisterhaft von den Abenteuern des Elefanten Salomon und seines gewitzten Mahuts. Meisterhaft und voller Ironie
Inspiriert von der wahren Geschichte eines indischen Elefanten, den man im 16. Jahrhundert auf spektakuläre Weise über Land und See von Spanien nach Wien überführte, erzählt Saramago meisterhaft und voller Ironie von den sagenhaften Abenteuern des Elefanten Salomon und seines gewitzten Mahuts. Salomon ist als Besitz von Johann III. von Portugal nur noch gelitten. Das exotische Tier aus den fernen Kolonien fristet ein trostloses Dasein, bis die Königin auf die Idee kommt, ihn ihrem Vetter dem Großherzog Maximilian aus Wien zum Geschenk zu machen. Mit einem großen Tross wird Salomon samt seinem Mahut auf eine abenteuerliche Reise geschickt, an deren Ende die eindrucksvolle Überquerung der italienischen Alpen steht. Unterwegs lernt man nicht nur die Eigenheiten und Vorlieben des Elefanten kennen, sondern auch die der Menschen und der Gesellschaft um ihn herum. Dabei ist es der indische Mahut, der, Narr und Weiser zugleich, seine Zeitgenossen häufig demaskiert. Augenzwinkernd verknüpft Saramago in seinem Roman, der einen zuweilen an einen gewissen Ritter aus der Mancha denken lässt, Realität und Fiktion.
Inspiriert von der wahren Geschichte eines indischen Elefanten, den man im 16. Jahrhundert auf spektakuläre Weise über Land und See von Lissabon nach Wien überführte, erzählt José Saramago meisterhaft und voller Ironie von den sagenhaften Abenteuern des Elefanten Salomon und seines findigen Mahuts.Salomon ist als Besitz von König Johann III. von Portugal nur noch gelitten. Das exotische Tier aus den fernen Kolonien fristet ein trostloses Dasein, bis die Königin auf die Idee kommt, Salomon ihrem Verwandten, dem Großherzog Maximilian aus Wien, zum Geschenk zu machen. Mit einem großen Tross wird Salomon samt seinem indischen Mahut auf eine abenteuerliche Reise geschickt, an deren Ende die eindrucksvolle Überquerung der Alpen steht. Unterwegs wird der ungewöhnliche Reisetrupp mit gefährlichen, anrührenden oder auch kuriosen Situationen und Geschichten konfrontiert. Dabei lernt man nicht nur die Eigenheiten und Vorlieben des Elefanten kennen, sondern auch die der Menschen und der Gesellschaft um ihn herum. Und meistens ist es der Mahut, der, Narr und Weiser zugleich, seine Zeitgenossen auf mehr oder weniger charmante Weise demaskiert.Sprachgewaltig und stets mit einem schelmischen Augenzwinkern verknüpft Saramago in seinem Roman Realität und Fiktion.José Saramago, geboren 1922 in der portugiesischen Provinz Ribatejo, entstammt einer Landarbeiterfamilie. Nach einer Reihe verschiedener Tätigkeiten widmete er sich ab 1966 verstärkt der Schriftstellerei. Der Romancier, Erzähler, Lyriker, Dramatiker und Essayist wurde vielfach ausgezeichnet und erhielt 1998 den Nobelpreis für Literatur. Saramago starb im Juni 2010 in seiner langjährigen Wahlheimat Lanzarote.
“Das Vermächtnis des großen Portugiesen (…) Saramago beschreibt diese skurrile Reise mit viel Ironie, stilistisch brillant und rechnet dabei noch einmal genüsslich mit seinen Lieblingsgegnern ab: Kirche, Adel und Militär. Besser kann man Saramago nicht kennen lernen – und in Erinnerung behalten.”
Brigitte
“José Saramago war ein scharfer Beobachter und flinker Kritiker der Zeitläufte, ob in historisch verkleideten Romanen oder in seinem Blog.”
Neue Zürcher Zeitung
“Leicht und elegant federt Saramago durch die Geschichte, durch die Zeiten.”
Die Welt
Elefant Salomon ist als Besitz von Johann III. von Portugal nur noch gelitten. Das exotische Tier aus den fernen Kolonien fristet ein trostloses Dasein, bis die Königin auf die Idee kommt, ihn ihrem Vetter, dem Großherzog Maximilian aus Wien, zum Geschenk zu machen. Mit einem großen Tross wird Salomon samt seinem Mahut auf eine abenteuerliche Reise geschickt, an deren Ende die eindrucksvolle Überquerung der italienischen Alpen steht …»Man verehrt Saramago wegen seiner Ruhe und seiner Reflexionslust. Er philosophiert mit durchdringender Leidenschaft, aber all seine tiefen Überlegungen bleiben immer schön irdisch.«Die Zeit»Die literarische Stimme seines Landes.«
Der Spiegel
Argentina
«Siempre acabamos llegando a donde nos esperan». LIBRO DE LOS ITINERARIOSA mediados del siglo XVI el rey Juan III ofrece a su primo, el archiduque Maximiliano de Austria, un elefante asiático. Esta novela cuenta el viaje épico de ese elefante llamado Salomón que tuvo que recorrer Europa por caprichos reales y absurdas estrategias.El viaje del elefante no es un libro histórico, es una combinación de hechos reales e inventados que nos hace sentir la realidad y la ficción como una unidad indisoluble, como algo propio de la gran literatura. Una reflexión sobre la humanidad en la que el humor y la ironía, marcas de la implacable lucidez del autor, se unen a la compasión con la que José Saramago observa las flaquezas humanas.Escrita diez años después de la concesión del Premio Nobel, El viaje del elefante nos muestra a un Saramago en todo su esplendor literario.
«Siempre acabamos llegando a donde nos esperan». LIBRO DE LOS ITINERARIOSA mediados del siglo XVI el rey Juan III ofrece a su primo, el archiduque Maximiliano de Austria, un elefante asiático. Esta novela cuenta el viaje épico de ese elefante llamado Salomón que tuvo que recorrer Europa por caprichos reales y absurdas estrategias.El viaje del elefante no es un libro histórico, es una combinación de hechos reales e inventados que nos hace sentir la realidad y la ficción como una unidad indisoluble, como algo propio de la gran literatura. Una reflexión sobre la humanidad en la que el humor y la ironía, marcas de la implacable lucidez del autor, se unen a la compasión con la que José Saramago observa las flaquezas humanas.Escrita diez años después de la concesión del Premio Nobel, El viaje del elefante nos muestra a un Saramago en todo su esplendor literario.
Brasil
“Por muito incongruente que possa parecer…”, assim começa o novo romance – ou conto, como ele prefere chamá-lo – de José Saramago, sobre a insólita viagem de um elefante chamado Salomão, que no século XVI cruzou metade da Europa, de Lisboa a Viena, por extravagâncias de um rei e um arquiduque. O episódio é verdadeiro. Dom João III, rei de Portugal e Algarves, casado com dona Catarina d’Áustria, resolveu numa bela noite de 1551 oferecer ao arquiduque austríaco Maximiliano II, genro do imperador Carlos Quinto, nada menos que um elefante. O animal viera de Goa junto com seu tratador, algum tempo antes. De início, o exotismo de um paquiderme de três metros de altura e pesando quatro toneladas, bebendo diariamente duzentos litros de água e outros tantos quilos de forragem, deslumbrara os portugueses, mas agora Salomão não passava de um elefante fedorento e sujo, mantido num cercado nos arredores de Lisboa. Até que surge a idéia mirabolante de presenteá-lo ao arquiduque, então regente da Espanha e morando no palácio do sogro em Valladolid.Esse fato histórico é o ponto de partida para José Saramago criar, com sua prodigiosa imaginação, uma ficção em que se encontram pelos caminhos da Europa personagens reais de sangue azul, chefes de exército que quase chegam às vias de fato, padres que querem exorcizar Salomão ou lhe pedir um milagre. Depois de percorrer Portugal, Espanha e Itália, a caravana chega aos estreitos desfiladeiros dos Alpes, que Salomão enfrenta impávido.A viagem do elefante, primeiro livro de José Saramago depois do relato autobiográfico Pequenas memórias (2006), é uma idéia que ele elaborava há mais de dez anos, desde que, numa viagem a Salzburgo, na Áustria, entrou por acaso num restaurante chamado O Elefante. Com sua finíssima ironia e muito humor, sua prosa que destila poesia, Saramago reconstrói essa epopéia de fundo histórico e dela se vale para fazer considerações sobre a natureza humana e, também, elefantina. Impelido a cruzar meia Europa por conta dos caprichos de um rei e de um arquiduque, Salomão não decepcionou as cabeças coroadas. Prova de que, remata o autor, sempre se chega aonde se tem de chegar.
Bulgária
Colibri
2011 (Trad.: Маргарита Дренска)
Idioma
Búlgaro
XVI век. Португалският крал Жуау III решава да подари за сватбата на ерцхерцог Максимилиан Австрийски… един слон. Слонът Соломон. Така започва легендарното и абсурдно пътуване на дебелокожия бозайник от Лисабон до Виена – пътуване с много перипетии, с много срещи и изпитания и за слона, и за придружаващата го свита. Групата се сблъсква с политически машинации и религиозна алчност, посрещат я с учудване, със страх, с враждебност или с всенародно ликуване, а гротесковите ситуации, в които изпада, са описани с убийствената ирония, присъща на автора. „Пътуването на слона“ е повече приказка, отколкото роман, повече притча, отколкото историческа творба. А особеният правопис, който читателят познава от „Слепота“ – без пунктуация, означаваща диалозите, без главни буква на собствените имена – го доближава до устната традиция на миналите времена. В „Пътуването на слона“ „старият шегаджия“ Сарамаго за пореден път блестящо използва метода на метафоричното писане, за да се посмее над човешките слабости, над всичко онова, което отличава човека от слона.
Coreia
Hainaim
2016
Idioma
Coreano
Hainaim
Croácia
Dok je bio u posjetu austrijskim kolegama piscima, José Saramago zatekao se u Salzburgu, u restoranu “Slon”. Tada je prvi put čuo za priču o indijskom slonu koji je doživio pravu odiseju.
Naime, sredinom 16. stoljeća portugalski kralj Dom Joao III odlučio je svom rođaku, austrijskom nadvojvodi Maksimilijanu, zetu Karla V, darovati slona kojeg su Portugalci dopremili iz Indije. Uz historijske likove kraljeva, Saramagovi glavni protagonisti su jedan slon i Indijac, njegov čuvar. Duhovito i ironično Saramago rekonstruira taj “epski” svijet s povijesnom pozadinom koristeći ga za prikaz ljudske i životinjske prirode uopće. Utoliko, ovo je priča o marginalcima u šesnaestostoljetnoj Europi – slonu i Indijcu, koji se bore s vlastitim potrebama da uspostave veze s Drugim, stvore veze kao pojedinci i kao zajednica, a opet zadrže vlastitu individualnost te pronađu smisao i ispunjenost izvan političkih i ekonomskih nužnosti.
Cuba
Se imagina usted cómo viajaría un elefante, en pleno siglo XVI, de un país a otro, con mares y largos trechos de tierra de por medio? ¿Cómo supone que sería tal travesía para el animal y para todo el séquito que le acompaña? Por sí mismas, estas interrogantes pueden ser un buen incentivo para la lectura de esta irónica, sarcástica, reflexiva, pero sobre todo fascinante novela. Además, si a esto se le suma que viene de la pluma de uno de los escritores más leídos de todo el mundo y un autor que imbrica, una vez más, la realidad —la narración surge a partir de datos históricos verídicos— y la ficción de manera magistral, pues entonces bienvenido sea El viaje del elefante. Aquí, Saramago —con su estilo muy particular, personajes cautivantes y un narrador que nos regala sabias y simpáticas sentencias referidas a la existencia humana, entre otros elementos—se confirma como lo que es y seguirá siendo: un clásico de las letras universales.José Saramago (1922-2010) fue un novelista, poeta, periodista y dramaturgo portugués, quien recibiera en 1998 el Premio Nobel de Literatura. Sin embargo, antes de llegar a ser uno de los más grandes escritores del mundo, transitó por varios oficios: desde cerrajero o mecánico, hasta editor. Su primera novela, Tierra de pecado, se publicó en 1947 pero no tuvo éxito. Luego pasó veinte años sin publicar porque, como él afirmó entonces, «quizá no tenía nada que decir». Sus primeras obras en prosa, Manual de pintura y caligrafía (1977) y Alzado del suelo (1980), ya lo acreditan como un autor de alta valía por, como han apuntado los críticos, su visión controvertida de la historia y de la cultura. El reconocimiento a nivel internacional se produce en 1982 con la publicación de Memorial del convento, a la que siguió El año de la muerte de Ricardo Reis. Muchos de sus textos han sido publicados por nuestra Editorial, tales como Ensayo sobre la ceguera, Historia del cerco de Lisboa, Las intermitencias de la muerte, entre otros.
Dinamarca
1551. Den portugisiske konge og hans dronning synes ikke, de har givet fætter Maximilian, ærkehertug og vicekonge af Spanien, en passende bryllupsgave. Dronningen foreslår, at de kan give ham Salomon, en indisk elefant, de tidligere har fået som gave. Det vil ikke være uoverkommeligt at sende elefanten til Valladolid, hvor Maximilian residerer kort tid endnu, inden han skal tilbage til Wien.En karavane af portugisisk rytteri, elefanten og elefantpasseren Subhro drager af sted til den spanske middelhavskyst, med skib til Genova, tværs over det nordlige Italien, gennem is og sne over alperne og videre til den endelige destination. Det bliver en dramatisk færd med diplomatiske spændinger mellem portugisisk og østrigsk kavaleri, plattenslageri, utrolige historier og religiøse mirakler. Saramagos fortælling er baseret på en historisk begivenhed og er fortalt med en intens følsomhed over for det menneskelige og med en underfundig og indsigtsfuld satire rettet mod de magtforhold, der kan komme på tværs af den sunde fornuft. Pressen skriver:»Den portugisiske nobelprismodtager José Saramagos næstsidste bog hører til det bedste, han har skrevet.«**** – Politiken
»tilen er Saramagos helt eget rytmiske hjerteslag, denne slentrende gangart af ord, der skaber en dyb indsigt i menneskelig adfærd, med de mange underfundige indskud, hans pludselige snert af bidsk satire og ikke mindst den patina af visdom, der forlener hans bøger med en duft af eventyr.«
****** – Jyllands-Posten
»af en mesters hånd.«
**** – MetroXpress
Eslováquia
Najnovšia kniha Josého Saramaga sa zakladá na historickej udalosti a rozpráva o ceste jedného slona z Lisabonu do Viedne, kam ho portugalský panovník poslal ako dar svojmu bratrancovi Maximiliánovi, rakúskemu veľkovojvodovi. O tejto ceste sa veľa nevie, kniha je teda predovšetkým fikcia, v ktorej sa stretávajú historické postavy s vymyslenými. Saramago ju však nenazýva románom, ale poviedkou. Chýba jej totiž podľa neho základný prvok románu – príbeh o láske.
Espanha
Pertenece a la serie «60.º aniversario de Alfaguara»
«Siempre acabamos llegando a donde nos esperan».
Libro de los Itinerarios
A mediados del siglo XVI el rey Juan III ofrece a su primo, el archiduque Maximiliano de Austria, un elefante asiático. Esta novela cuenta el viaje épico de ese elefante llamado Salomón que tuvo que recorrer Europa por caprichos reales y absurdas estrategias.
El viaje del elefante no es un libro histórico, es una combinación de hechos reales e inventados que nos hace sentir la realidad y la ficción como una unidad indisoluble, como algo propio de la gran literatura. Una reflexión sobre el sentido de la vida humana, con sus afanes, desvelos y ambiciones, con su irremisible final, en la que el humor y la ironía, marcas de la implacable lucidez del autor, se unen a la compasión con la que José Saramago observa las flaquezas humanas.
La crítica ha dicho:
«Una deslumbrante comedia humana, llena de risas, emoción y sabiduría».
Le Monde des Livres
«Una obra maestra de la ironía y la empatía entre seres humanos».
Los Angeles Times
«Saramago vuelvecomprensible una realidad huidiza, con parábolas sostenidas por la imaginación, la compasión y la ironía».
Comité Nobel
«Un hombre con una sensibilidad y una capacidad de ver y de entender que están muy por encima de lo que en general vemos y entendemos los comunes mortales».
Héctor Abad Faciolince
«Saramago es un ejemplo, un estilo dignísimo de vida y literatura, que demuestra la posibilidad de navegar a contracorriente […]. Su palabra tiene el valor de un anticongelante, de un remedio personal contra los vendavales de cinismo que nos envuelven».
Luis García Montero
«Yo no sé, ni quiero saberlo, de dónde ha sacado Saramago ese diabólico tono narrativo, duro y piadoso a un tiempo, […] que le permite contar tan cerca del corazón y a la vez tan cerca de la historia».
Luis Landero
«Saramago escribe novelas sobre los mitos para desmitificarlos, […] siempre para abordar la realidad que le rodea, para tratar de los problemas actuales que son de todos, y para que todo quede claro desde el principio».
Rafael Conte, Babelia
«Como Günter Grass o Cees Nooteboom, Saramago aspira a enlazar con un público que desborde límites nacionales».
El País
2008, 2009; 2011 (Colecção Biblioteca Saramago; Colecção Big Books – Punto de Lectura); 2015 (DeBols!llo Contemporánea); 2018 (edição especial da Alfaguara por ocasião dos 20 anos do Nobel de Literatura a José Saramago) (Trad.: Pilar del Río)
Idioma
Espanhol
«Siempre acabamos llegando a donde nos esperan».
Libro de los itinerarios
A mediados del siglo XVI el rey Juan III ofrece a su primo, el archiduque Maximiliano de Austria, un elefante asiático. Esta novela cuenta el viaje épico de ese elefante llamado Salomón que tuvo que recorrer Europa por caprichos reales y absurdas estrategias.El viaje del elefante no es un libro histórico, es una combinación de hechos reales e inventados que nos hace sentir la realidad y la ficción como una unidad indisoluble, como algo propio de la gran literatura. Una reflexión sobre la humanidad en la que el humor y la ironía, marcas de la implacable lucidez del autor, se unen a la compasión con la que José Saramago observa las flaquezas humanas.
Escrita diez años después de la concesión del Premio Nobel, El viaje del elefante nos muestra a un Saramago en todo su esplendor literario.
2008, 2009; 2011 (Colecção Biblioteca Saramago; Colecção Big Books – Punto de Lectura); 2015 (DeBols!llo Contemporánea); 2018 (edição especial da Alfaguara por ocasião dos 20 anos do Nobel de Literatura a José Saramago) (Trad.: Pilar del Río)
Idioma
Espanhol
«Siempre acabamos llegando a donde nos esperan».
Libro de los itinerarios
A mediados del siglo XVI el rey Juan III ofrece a su primo, el archiduque Maximiliano de Austria, un elefante asiático. Esta novela cuenta el viaje épico de ese elefante llamado Salomón que tuvo que recorrer Europa por caprichos reales y absurdas estrategias.El viaje del elefante no es un libro histórico, es una combinación de hechos reales e inventados que nos hace sentir la realidad y la ficción como una unidad indisoluble, como algo propio de la gran literatura. Una reflexión sobre la humanidad en la que el humor y la ironía, marcas de la implacable lucidez del autor, se unen a la compasión con la que José Saramago observa las flaquezas humanas.
Escrita diez años después de la concesión del Premio Nobel, El viaje del elefante nos muestra a un Saramago en todo su esplendor literario.
2008, 2009; 2011 (Colecção Biblioteca Saramago; Colecção Big Books – Punto de Lectura); 2015 (DeBols!llo Contemporánea); 2018 (edição especial da Alfaguara por ocasião dos 20 anos do Nobel de Literatura a José Saramago) (Trad.: Pilar del Río)
Idioma
Espanhol
«Siempre acabamos llegando a donde nos esperan».
Libro de los itinerarios
A mediados del siglo XVI el rey Juan III ofrece a su primo, el archiduque Maximiliano de Austria, un elefante asiático. Esta novela cuenta el viaje épico de ese elefante llamado Salomón que tuvo que recorrer Europa por caprichos reales y absurdas estrategias.El viaje del elefante no es un libro histórico, es una combinación de hechos reales e inventados que nos hace sentir la realidad y la ficción como una unidad indisoluble, como algo propio de la gran literatura. Una reflexión sobre la humanidad en la que el humor y la ironía, marcas de la implacable lucidez del autor, se unen a la compasión con la que José Saramago observa las flaquezas humanas.
Escrita diez años después de la concesión del Premio Nobel, El viaje del elefante nos muestra a un Saramago en todo su esplendor literario.
Santillana
2010 (Trad.: Pilar del Río)
Idioma
Espanhol
Edição ilustrada por Manuel Estrada, por ocasião dos 50 anos da editora Santillana
La nova novel·la del Premi Nobel portuguès: un viatge èpic i jovial d’un elefant asiàtic des de Lisboa fins a Viena en ple segle XVI.Text de contraportada“Se’m va dir que es tractava del viatge d’un elefant que, al segle XVI, sota el regnat del rei Joan III, va ser portat de Lisboa a Viena. Vaig pressentir que allà hi havia una història…”. Basant-se en aquest fet real, que forma part de la petita història, més que no pas de la Història, José Saramago recrea el viatge èpic, prosaic i jovial d’un elefant asiàtic i de la seva luxosa i sorprenent comitiva.Ja fa dies que el rei Joan III de Portugal té al cap oferir un bon regal de casament a l’arxiduc Maximilià d’Àustria que, com a regent d’Espanya, s’ha instal·lat un temps a Valladolid abans de tornar a Viena. “Què millor que l’elefant Salomó?”, se li acut a la reina. La missiva oferint el regal rep la immediata aprovació i comencen els preparatius. En ple agost, l’exòtica caravana emprèn el camí, enmig de la por i l’admiració dels habitants dels pobles. De Lisboa a Valladolid i després fins a Roses per embarcar cap a Gènova, des d’on iniciaran la dura ruta cap al nord, travessant els temibles Alps.
Una novel·la coral plena de tendresa, compassió, sarcasme i humor, molt d’humor, un humor que José Saramago aprofita per mostrar-nos un laberint d’humanitats en conflicte, de personatges que entren i surten i comparteixen esforços, perplexitats i grans alegries.
La vida puede ser un viaje absurdo. Pero, como le ocurre al elefante que protagoniza esta novela, «siempre acabamos llegando a donde nos esperan». Once años después de recibir el premio Nobel de Literatura, José Saramago nos ilumina con una fábula sobre la condición humana. Una obra imaginativa, dotada de un humor implacable y que ofrece múltiples lecturas.
Pertenece a la serie «60.º aniversario de Alfaguara»
«Siempre acabamos llegando a donde nos esperan».
Libro de los Itinerarios
A mediados del siglo XVI el rey Juan III ofrece a su primo, el archiduque Maximiliano de Austria, un elefante asiático. Esta novela cuenta el viaje épico de ese elefante llamado Salomón que tuvo que recorrer Europa por caprichos reales y absurdas estrategias.
El viaje del elefante no es un libro histórico, es una combinación de hechos reales e inventados que nos hace sentir la realidad y la ficción como una unidad indisoluble, como algo propio de la gran literatura. Una reflexión sobre el sentido de la vida humana, con sus afanes, desvelos y ambiciones, con su irremisible final, en la que el humor y la ironía, marcas de la implacable lucidez del autor, se unen a la compasión con la que José Saramago observa las flaquezas humanas.
La crítica ha dicho:
«Una deslumbrante comedia humana, llena de risas, emoción y sabiduría».
Le Monde des Livres
«Una obra maestra de la ironía y la empatía entre seres humanos».
Los Angeles Times
«Saramago vuelvecomprensible una realidad huidiza, con parábolas sostenidas por la imaginación, la compasión y la ironía».
Comité Nobel
«Un hombre con una sensibilidad y una capacidad de ver y de entender que están muy por encima de lo que en general vemos y entendemos los comunes mortales».
Héctor Abad Faciolince
«Saramago es un ejemplo, un estilo dignísimo de vida y literatura, que demuestra la posibilidad de navegar a contracorriente […]. Su palabra tiene el valor de un anticongelante, de un remedio personal contra los vendavales de cinismo que nos envuelven».
Luis García Montero
«Yo no sé, ni quiero saberlo, de dónde ha sacado Saramago ese diabólico tono narrativo, duro y piadoso a un tiempo, […] que le permite contar tan cerca del corazón y a la vez tan cerca de la historia».
Luis Landero
«Saramago escribe novelas sobre los mitos para desmitificarlos, […] siempre para abordar la realidad que le rodea, para tratar de los problemas actuales que son de todos, y para que todo quede claro desde el principio».
Rafael Conte, Babelia
«Como Günter Grass o Cees Nooteboom, Saramago aspira a enlazar con un público que desborde límites nacionales».
El País
Estados Unidos da América
In 1551, King João III of Portugal gave Archduke Maximilian an unusual wedding present: an elephant named Solomon. The elephant’s journey from Lisbon to Vienna was witnessed and remarked upon by scholars, historians, and ordinary people. Out of this material, José Saramago has spun a novel already heralded as “a triumph of language, imagination, and humor” (El País).Solomon and his keeper, Subhro, begin in dismal conditions, forgotten in a corner of the palace grounds. When it occurs to the king and queen that an elephant would be an appropriate wedding gift, everyone rushes to get them ready: Subhro is given two new suits of clothes and Solomon a long overdue scrub.Accompanied by the Archduke, his new wife, and the royal guard, our unlikely heroes traverse a continent riven by the Reformation and civil wars. They make their way through the storied cities of northern Italy: Genoa, Piacenza, Mantua, Verona, Venice, and Trento, where the Council of Trent is in session. They brave the Alps and the terrifying Isarco and Brenner Passes; they sail across the Mediterranean Sea and up the Inn River (elephants, it turns out, are natural sailors). At last they make their grand entry into the imperial city. The Elephant’s Journey is a delightful, witty tale of friendship and adventure.
This collection, available exclusively in e-book form, brings together the twelve novels (and one novella) of the great Portuguese writer José Saramago, with an introductory essay by Ursula Le Guin. From Saramago’s early work, like the enchanting Baltasar & Blimunda and the controversial Gospel According to Jesus Christ, through his masterpiece Blindness and its sequel Seeing, to his later fables of politics, chance, history, and love, like All the Names and Death with Interruptions, this volume showcases the range and depth of Saramago’s career, his inimitable narrative voice, and his vast reserves of invention, humor, and understanding.
Finlândia
Elefantin matka on tosipohjainen ja samalla sadunomainen kertomus Salomo-elefantin ja sen hoitajan Subhron matkasta Lissabonista Wieniin. Portugalin, silloisen mahtavan siirtomaavallan kuningas Juhana III oli 1500-luvun puolivälissä tuottanut Intiasta elefantin Lissaboniin. Vuonna 1551 hän keksii antaa sen kihlajaislahjaksi vaimonsa serkulle, Itävallan arkkiherttua Maksimilianille. Ja siitä alkaa Salomon ja Subhron vaellus halki Portugalin ja Espanjan, yli Ligurianmeren, poikki Lombardian, yli lumisten Alppien ja pitkin Inniä ja Tonavaa.Kuninkaallista lahjaa on saatettava asiaankuuluvan juhlallisesti: alkutaipaleella mukana on portugalilainen ratsuväenosasto, loppumatkasta itävaltalaiset kyrassieerit välkkyvine rintapanssareineen. Ja elefantti saa tietenkin osakseen huomiota kaikkialla missä se kulkee, enimmäkseen ihmetystä, ihastusta ja auttamisen halua, mutta joskus myös taikauskoista pelkoa.Tarinan keskushahmo on elefantin hoitaja Subhro. Hän on kuin prisma, jonka läpi kaikki näkyy: toisaalta elefantin tuntemukset ja kokemukset, toisaalta tämä mukamas sivistynyt Eurooppa jonka omituisuudet hän ulkopuolisena näkee muita selvemmin. Subhron kautta Saramago saa tilaisuuden tehdä herkullista pilaa katolisesta kirkosta, kuninkaallisten oikuista ja politiikan kiemuroista.”Saramagon elämänmyönteisin, leikkimielisin, humoristisin ja taianomaisin kirja.”
– Los Angeles Times
Elefantin matka on tosipohjainen ja samalla sadunomainen kertomus Salomo-elefantin ja sen hoitajan Subhron matkasta Lissabonista Wieniin. Portugalin, silloisen mahtavan siirtomaavallan kuningas Juhana III oli 1500-luvun puolivälissä tuottanut Intiasta elefantin Lissaboniin. Vuonna 1551 hän keksii antaa sen kihlajaislahjaksi vaimonsa serkulle, Itävallan arkkiherttua Maksimilianille. Ja siitä alkaa Salomon ja Subhron vaellus halki Portugalin ja Espanjan, yli Ligurianmeren, poikki Lombardian, yli lumisten Alppien ja pitkin Inniä ja Tonavaa.Kuninkaallista lahjaa on saatettava asiaankuuluvan juhlallisesti: alkutaipaleella mukana on portugalilainen ratsuväenosasto, loppumatkasta itävaltalaiset kyrassieerit välkkyvine rintapanssareineen. Ja elefantti saa tietenkin osakseen huomiota kaikkialla missä se kulkee, enimmäkseen ihmetystä, ihastusta ja auttamisen halua, mutta joskus myös taikauskoista pelkoa.Tarinan keskushahmo on elefantin hoitaja Subhro. Hän on kuin prisma, jonka läpi kaikki näkyy: toisaalta elefantin tuntemukset ja kokemukset, toisaalta tämä mukamas sivistynyt Eurooppa jonka omituisuudet hän ulkopuolisena näkee muita selvemmin. Subhron kautta Saramago saa tilaisuuden tehdä herkullista pilaa katolisesta kirkosta, kuninkaallisten oikuista ja politiikan kiemuroista.”Saramagon elämänmyönteisin, leikkimielisin, humoristisin ja taianomaisin kirja.”
– Los Angeles Times
França
En 1551, le roi du Portugal Jean III offre à l’archiduc Maximilien d’Autriche, neveu de Charles Quint, un éléphant d’Asie, Salomon, qui vit depuis deux ans à Belém avec son cornac Subhro. De Lisbonne à la capitale autrichienne, en passant par les plateaux de la Castille, la Méditerranée, Gênes et la route des Alpes, Salomon, objet d’absurdes stratégies, traverse l’Europe au gré des caprices royaux, des querelles militaires et des intérêts ecclésiastiques, soulevant sur son passage l’enthousiasme de villageois émerveillés.Entrelacs de faits réels et inventés, Le Voyage de l’éléphant est un délicieux roman choral, une réflexion sur la vie et la condition humaine, où l’humour et l’ironie, armes de l’implacable lucidité de l’auteur, s’unissent à la compassion avec laquelle José Saramago observe les faiblesses des hommes.«Une comédie humaine éblouissante, pleine de rires, d’émotions et de sagesse.» Le Monde des livres
En 1551, le roi du Portugal Jean III offre à l’archiduc Maximilien d’Autriche, neveu de Charles Quint, un éléphant d’Asie, Salomon, qui vit depuis deux ans à Belém avec son cornac Subhro. De Lisbonne à la capitale autrichienne, en passant par les plateaux de la Castille, la Méditerranée, Gênes et la route des Alpes, Salomon, objet d’absurdes stratégies, traverse l’Europe au gré des caprices royaux, des querelles militaires et des intérêts ecclésiastiques, soulevant sur son passage l’enthousiasme de villageois émerveillés.Entrelacs de faits réels et inventés, Le Voyage de l’éléphant est un délicieux roman choral, une réflexion sur la vie et la condition humaine, où l’humour et l’ironie, armes de l’implacable lucidité de l’auteur, s’unissent à la compassion avec laquelle José Saramago observe les faiblesses des hommes.«Une comédie humaine éblouissante, pleine de rires, d’émotions et de sagesse.» Le Monde des livres
Georgia
სარამაგუს ერთ-ერთი ბოლო რომანი, „სპილოს მოგზაურობა“ ისტორიულ ამბავს ეფუძნება და მოგვითხრობს გოადან პორტუგალიაში საჩუქრად გაგზავნილი სპილო სოლომონის მოგზაურობას ხელახლა გაჩუქების შემდეგ – პორტუგალიიდან ავსტრიამდე. სოლომონი, იგივე სულეიმანი, რომელიც პორტუგალიის მეფე ჟუან მესამემ ავსტრიის ერცჰერცოგ მაქსიმილიანს საქორწინო საჩუქრად მიართვა, თავის მომვლელ სუბჰროსთან ერთად რთულსა და გრძელ, ცნობისმოყვარე გამცილებლებით დატვირთულ გზას გადის ლისაბონიდან ვენამდე და მგზავრობისას ათას ხიფათსა და არაერთ უცნაურ ადამიანს გადაეყრება. მანამდე თვალით უნახავი სპილოს გამოჩენა ისე აღაფრთოვანებს და გააოცებს ლამის მთელ ევროპას, რომ მის ამბავს ისტორიული წყაროები დღემდე ინახავენ, სარამაგუ კი თხრობის ჩვეული სტილით, მსუბუქი იუმორითა და ირონიით გვიყვება ამ ერთი შეხედვით ბანალური, მაგრამ ძალიან საინტერესო მოგზაურობის ისტორიას.
Grécia
Στα μέσα του 10ου αιώνα ο βασιλιάς Ιωάννης Γ’ της Πορτογαλίας δώρισε στον εξάδελφό του, τον αρχιδούκα Μαξιμιλιανό της Αυστρίας, γαμπρό του αυτοκράτορα Καρόλου Ε’, έναν ελέφαντα που επί δύο χρόνια βρισκόταν στη Λισαβόνα, προερχόμενος από την Ινδία. Με βάση τα ελάχιστα στοιχεία που βρέθηκαν, αλλά κυρίως με την πανίσχυρη φαντασία του που μας έδωσε τόσα και τόσα αριστουργήματα, ο Ζοζέ Σαραμάγκου φτιάχνει μια ιστορία όπου η πραγματικότητα μπλέκεται με τη μυθοπλασία, η ειρωνική ματιά με το χιούμορ, η κριτική διάθεση με τη συμπάθεια για το ανθρώπινο γένος. Το ταξίδι του ελέφαντα συμπίπτει με την επέτειο των δέκα χρόνων μετά την απονομή του Νόμπελ λογοτεχνίας στο συγγραφέα.
Holanda
In 1551 stuurt koning Dom João III van Portugal (dan nog een wereldrijk) een Indiase olifant als huwelijksgeschenk naar zijn neef, aartshertog Maximiliaan van Oostenrijk, schoonzoon van Karel V. José Saramago volgt in dit zowel humoristische als ironische verhaal die olifant, Salomon, op zijn vaak barre tocht van Lissabon naar Wenen. Onderweg deelt hij op de van hem bekende wijze menige sneer uit naar de willekeur en megalomanie van machthebbers.De tocht van de olifant werd onder bijzonder moeilijke omstandigheden geschreven: Saramago zweefde door een mysterieuze ziekte maandenlang op de rand van de dood. Als door een wonder herstelde hij en slaagde erin dit boek, zijn zesde sinds hij in 1998 de Nobelprijs kreeg, te voltooien.‘Saramago is een van de meest oorspronkelijke en opmerkelijke schrijvers van Europa. Zijn oeuvre kenmerkt zich door een komisch onderzoekende stijl en een mijmerend pessimistische toon en maakt het onbestemde onvergetelijk.’ Los Angeles Times
‘Saramago lezen betekent zinnen lezen, eerst en vooral, en die zinnen behoren tot de gewaagdste en meest weergaloze die er tegenwoordig geschreven worden.’ Vrij Nederland
Hungria
A XVI. század derekán III. János portugál király azzal lepte meg házasulandó unokaöccsét, az osztrák Miksa főherceget, hogy a nászajándékhoz ráadásként küldött neki egy indiai elefántot. Az ajándékozási ceremóniáról igen keveset tudunk, csak néhány forrás emlékezik meg róla. Ezekből a szűkszavú beszámolókból kiindulva az áradó írói fantáziával megáldott José Saramago egykori nagy regényeihez mérhető művet alkotott, lenyűgöző történetbe foglalta az elefánt hosszúra nyúló vándorútját Belémből, a portugál királyi udvarból fél Európán, az Alpok hágóin át az osztrák fővárosba.Nem tudjuk, hogy a könyv olvasása közben mit csodáljunk jobban: elbeszélői stílusát-e, amely írói munkásságának legmaradandóbb pillanatait idézi, a valóságos és kitalált személyek egymás mellett szerepeltetését-e, amelynek révén a valóság és a képzelet oly mértékben egybeolvad, ahogyan csak a legnagyobb művészi alkotásokban szokott, vagy figurateremtő erejét és azt az elnéző derűt, amellyel az iróniára és gunyorosságra hajlamos José Saramago az emberi gyöngeségeket megmutatja.A Nobel-díj odaítélése után tíz évvel megírt Az elefánt vándorútjá-ban Saramago teljes irodalmi fegyverzetében lép újra elénk.
Índia
Israel
מרים טבעון)]שהתעוור פתאום: הוא רואה הכל לבן, כאילו נפל לתוך ים של חלב. מישהו מתנדב להסיעו הביתה וכששבה ב-2007, כשהחל סאראמאגו, אז ב 85, לכתוב את ‘מסע הפיל’, כבר קיננה בו מחלה שאובחנה רק כעבור חודשִׁים; וכשאושפז לבסוף בבית-חולים היה חשש רציני לחייו, ואף הוא-עצמו החל להטיל ספק בכך שיסיים את הספר. אבל כעבור שבעה חודשים, אחרי שהחלים לחלוטין, הוא שב במרץ מחודש אל כתיבת הספר המחזיר-לחיים הזה, אשר מוקדש לאשתו פִּילאר דֶל רִיוֹ “שלא נתנה לי למות” – סיפור מסעו המשעשע והמרגש של פיל הודי, שבגחמתם האבסורדית של מלך ושל ארכידוכס צועד במאה השש-עשרה על-פני מחצית אירופה, מליסבון לווינה. מסעו של הפיל הוא עובדה היסטורית. דוֹן זוּאַוּ השלישי, מלך פורטוגל, ואשתו האוסטרית דונה קתרינה, העניקו פיל כמתנת נישואין לבן-הדוד הארכידוכס (הקיסר בעתיד) מקסימיליאן, אחרי שהחיה הענקית הנדירה, שאיש לא ראה כמותה באירופה באותה עת, כבר נמאסה עליהם. אלא שיש מי שחולף על-פני ההיסטוריה כבכביש מהיר, ויש מי שכמו סאראמאגו עובר בסבלנות מאבן לאבן, ומרים כל אחת, כי הוא מוכרח לדעת מה נמצא מתחתיה, והנה הוא מוצא פיל ועכשיו עליו למלא פערים בין תחנות מסלולו, להמציא את אחורי הקלעים האנושיים של היסטוריה. אין אסונות ומיתות, ואין קרבות ומצוקות ברומאן הזה. אפילו במעברים המסוכנים באַלְפִּים לא מתרחשת שום מפולת. למעשה, סאראמאגו כמו מעדיף לעצור כאן רגע לפני דרמות גדולות מסוג אלה שאיכלסו את כתיבתו ברומאנים קודמים. אבל ב’מסע הפיל’ מתחולל שינוי ברגש ובמבט, ולא משום שהעולם האירופי (כפי שניתן לצפות מסאראמאגו) נראה בו מפרספקטיבה חדשה של פיל אסייתי שיש לו תהייה גדולה. הפיל נשאר לא-מובן, והספר לא מזכה אותו במונולוגים פנימיים. אבל מלוויו, בניסיונותיהם לדמיין אותו ולהבינו, נאלצים לא פעם לקנח את הדמעות בשרוולי הז’קט או הסָגין, ואנחנו עימם. הפיל בלי-דעת משנה את כל מי שקשורים בו ובמסעו, ממוסס גחמות ריקות, מפרק גינוני שווא של כבוד ושררה, מבייש צביעויות, והוא מפיח חמלה אנושית, חבֵרוּת ורגש, בין אצל מלך, מלכה ומפקד-צבא, ובין אצל פשוטי-עם. אם יש תחיות שאפשר לבצען עוד לפני שהנפש החיה הולכת לעולמה, הרי שהפיל הזה הוא מציל ומקים-לתחייה.
Itália
“Il primo passo fu negli appartamenti della corte portoghese, più o meno all’ora di andare a letto”
Un elefante di nome Salomone attraversa a piedi mezza Europa, da Lisbona alla Spagna e poi da Genova fino a Vienna, come regalo di nozze di João III, re del Portogallo, all’arciduca austriaco Massimiliano II. L’episodio storico del XVI secolo fornisce lo straordinario innesco narrativo per José Saramago per creare una grande avventura in cui sono percorse le strade del continente al seguito di Salomone: eserciti bislacchi, prepotenti figure di sangue blu, sacerdoti che a seconda delle circostanze esorcizzano l’elefante oppure ne supplicano il miracolo, in un’età che passerà alla storia come quella della Controriforma, ma anche cavalli, buoi e contadini. Su tutti si staglia la figura di Subhro, il conducente oltre che amico dell’elefante, che con il suo straordinario acume riesce a cavarsela sempre per il meglio, deridendo ogni volta le inutili arroganze del potente di turno. Favola raffinatissima ma anche grande metafora della vita: qui Saramago ha buon gioco nell’esercitare il suo migliore umorismo e la sua ironia graffiante verso la burocrazia e la corruzione intrinseca di tutti gli uomini. Un libro delizioso e arguto, una grande allegoria sul potere.
Il primo passo fu negli appartamenti della corte portoghese, più o meno all’ora di andare a letto
Un elefante di nome Salomone attraversa a piedi mezza Europa, da Lisbona alla Spagna e poi da Genova fino a Vienna, come regalo di nozze di João III, re del Portogallo, all’arciduca austriaco Massimiliano II. L’episodio storico del XVI secolo fornisce lo straordinario innesco narrativo per José Saramago per creare una grande avventura in cui sono percorse le strade del continente al seguito di Salomone: eserciti bislacchi, prepotenti figure di sangue blu, sacerdoti che a seconda delle circostanze esorcizzano l’elefante oppure ne supplicano il miracolo, in un’età che passerà alla storia come quella della Controriforma, ma anche cavalli, buoi e contadini. Su tutti si staglia la figura di Subhro, il conducente oltre che amico dell’elefante, che con il suo straordinario acume riesce a cavarsela sempre per il meglio, deridendo ogni volta le inutili arroganze del potente di turno. Favola raffinatissima ma anche grande metafora della vita: qui Saramago ha buon gioco nell’esercitare il suo migliore umorismo e la sua ironia graffiante verso la burocrazia e la corruzione intrinseca di tutti gli uomini. Un libro delizioso e arguto, una grande allegoria sul potere.
In un’Europa percorsa dalla riforma luterana, l’elefante Salomone, dono di re João del Portogallo all’arciduca Massimiliano, intraprende un incredibile viaggio che da Lisbona lo porterà, attraverso la Spagna e l’Italia, fino a Vienna, capitale dell’Impero. È accompagnato da Subhro, suo fedele amico e custode, e da una pittoresca carovana di ufficiali, soldati, servitori, preti, cavalli e buoi.Tra fiaba e cronaca, il nuovo, straordinario romanzo di Saramago, potente e visionario, delicato e umano.Siamo a metà del xvi secolo, e nell’Europa tramortita dai venti della protesta luterana fa la sua comparsa l’elefante Salomone, giunto dall’India a stupire le folle ma che adesso, a Lisbona, non fa che «mangiare e dormire».Sembra una presenza inutile, quand’ecco che João III, sovrano del Portogallo e dell’Algarve, e sua moglie Caterina d’Austria decidono di inviarlo in dono all’arciduca Massimiliano, proprio ora che si trova a Valladolid in quanto reggente di Spagna.
Il regalo viene accettato, e così si procede a organizzare la carovana che dovrà accompagnare il portentoso quadrupede e il suo cornac Subhro prima da Lisbona al confine con la Spagna, e poi da Valladolid fino a Vienna, passando per Genova, Verona, Padova e Innsbruck.
Il romanzo è quindi il racconto di questo viaggio, di questa variopinta comitiva di ufficiali, soldati, servitori, preti, cavalli e buoi che, in mezzo a molte difficoltà e tra ali di gente entusiasta, ha il compito di scortare il prezioso dono fino a Vienna, dove l’elefante sarà artefice di un «miracolo» squisitamente umano.
Un libro corale, ironico e delicato, che coinvolge il lettore in prima persona, gettandolo, attraverso la forza visionaria della scrittura, nei meandri della Storia in cui tutti siamo immersi.
«Per Harold Bloom, José Saramago è il più grande romanziere vivente e “uno degli ultimi titani”. Come un titano ha scritto il suo ultimo libro, Il viaggio dell’elefante. Un trionfo del linguaggio, dell’immaginazione e dell’umorismo». El País
«Una sorta di viaggio donchisciottesco, in compagnia di portatori, armigeri, preti, ufficiali, signore e signorine, attraverso un’Europa percorsa dalla riforma luterana e da lotte intestine. E al contempo una riflessionie – tipicamente “saramaghiana” – sull’uomo, sui suoi difetti e sulle sue debolezze, sul potere, sull’amicizia». Paolo Collo, la Repubblica
«Un libro sorprendente che mostra una potenza narrativa comparabile a quella dei grandi romanzi di avventure dai classici cavallereschi alle opere di Jules Verne». Pedro Mexia, Internazionale
Mondolibri
2009 (Trad.: Rita Desti)
Idioma
Italiano
2009
México
La historia narra el viaje épico de un elefante asiático llamado Salomón que, en el siglo XVI, tuvo que recorrer Europa, desde Lisboa hasta Viena, por caprichos reales y absurdas estrategias. Un hecho real, ocurrido en la época de Maximiliano de Austria, que está en la Historia o, para ser más rigurosos, en la pequeña historia. Una novela coral llena de hombres y mujeres que entran y salen siguiendo los pasos del elefante y su cuidador y cruzándose para compartir perplejidades, esfuerzos o la armoniosa alegría de un techo. Leyéndola es posible comprender por qué su autor afirma que la literatura es una de las más ricas fuentes de las que puede beber el espíritu. Quizá no pueda hacer gran cosa por el cuerpo, pero el alma la necesita como la boca precisa al pan.
Moçambique
Editorial Ndjira
2009
Idioma
Português
Editorial Ndjira
Noruega
Cappelen
2010 (Trad.: Kjell Risvik)
Idioma
Norueguês
Året er 1551, og dom João den tredje, kongen av Portugal og Algarve, grunner på om gaven han ga sin hustrus fetter, erkehertug Maximilian, ved dennes giftemål fire år tidligere, var for ringe for hans herkomst og fortjeneste. Det er hans kone, dona Catarina av Østerrike, som kommer på at de kan gi ham elefanten Salomo, som de to årene de har eid den, ikke har gjort annet enn å ete og sove. Slik innledes elefantens strabasiøse reise fra Lisboa til Wien, sammen med kornaken Subhro og et følge av kavaleri og intendantur.Elefanten vandrer ut i det ukjente og opplever like uforutsette ting som en Don Quijote, med like dårlige forutsetninger for å forstå hva den møter på sin vei. Dag etter dag, i regn og snø, i søle og støvføyke, i bitende kulde og skåldende hete, fortsetter den sin ferd mot et mål den ikke kjenner. På veien blir den sett av et mylder av mennesker som tolker det som skjer, slik at de til sammen skaper en reiseskildring eller en elefantbiografi som er like morsom som den er klok.
Året er 1551, og dom João den tredje, kongen av Portugal og Algarve, grunner på om gaven han ga sin hustrus fetter, erkehertug Maximilian, ved dennes giftemål fire år tidligere, var for ringe for hans herkomst og fortjeneste. Det er hans kone, dona Catarina av Østerrike, som kommer på at de kan gi ham elefanten Salomo, som de to årene de har eid den, ikke har gjort annet enn å ete og sove. Slik innledes elefantens strabasiøse reise fra Lisboa til Wien, sammen med kornaken Subhro og et følge av kavaleri og intendantur.Elefanten vandrer ut i det ukjente og opplever like uforutsette ting som en Don Quijote, med like dårlige forutsetninger for å forstå hva den møter på sin vei. Dag etter dag, i regn og snø, i søle og støvføyke, i bitende kulde og skåldende hete, fortsetter den sin ferd mot et mål den ikke kjenner. På veien blir den sett av et mylder av mennesker som tolker det som skjer, slik at de til sammen skaper en reiseskildring eller en elefantbiografi som er like morsom som den er klok.
Polónia
(…) gdyby Gilda Lopes nie zabrała mnie do restauracji Pod Słoniem, ta książka by nie powstała. Trzeba było, żeby w mieście Mozarta nastąpiła koniunkcja niezgłębionych zrządzeń losu, abym mógł zapytać: “Co to za postaci?” Postaci były malutkimi drewnianymi figurkami ustawionymi w rządku, a pierwszą z nich, patrząc z prawej do lewej, była nasza wieża Belém. Po niej następowały wyobrażenia różnych budynków i europejskich zabytków, które w ewidentny sposób przedstawiały jakąś marszrutę. Powiedziano mi, że chodzi o podróż słonia, który w XVI w., dokładnie w 1551 r., gdy królem był pan Jan III, został zaprowadzony z Lizbony do Wiednia. Przeczułem, że może w tym być jakaś historia…W 1551 roku portugalski król Joăo III podarował arcyksięciu Maksymilianowi osobliwy prezent ślubny: słonia zwanego Salomonem. W towarzystwie arcyksięcia, jego młodej małżonki i ich straży przybocznej niezwykły bohater przemierza Europę rozdartą reformacją i wojnami domowymi.Podróż słonia z Lizbony do Wiednia zapisała się w pamięci uczonych, historyków i zwykłych ludzi. Saramago stworzył powieść, którą hiszpański dziennik “El País” określił jako “triumf języka, wyobraźni i humoru”.
José Saramago (1922-2010), laureat literackiej Nagrody Nobla z 1998 r. i najpopularniejszy na świecie prozaik portugalski, sławę zdobył dopiero w sześćdziesiątym roku życia swoją trzecią powieścią Baltazar i Blimunda, nagrodzoną prestiżową nagrodą portugalskiego PEN Clubu oraz Nagrodą Literacką Miasta Lizbona. Zmarł 18 czerwca 2010 roku.
Nakładem Domu Wydawniczego REBIS ukazały się dotychczas: Baltazar i Blimunda, Wszystkie imiona, Rok śmierci Ricarda Reisa, Kamienna tratwa, Historia oblężenia Lizbony, Miasto ślepców, Miasto białych kart, Ewangelia według Jezusa Chrystusa oraz O malarstwie i kaligrafii.
Reino Unido
Vintage
2017 (Trad.: Margaret Jull Costa)
Idioma
Inglês
For two years Solomon the elephant has lived in Lisbon. Now King Dom João III wishes to make him a wedding gift for a Hapsburg archduke in Vienna. The only way for Solomon to get to his new home is to walk. So begins a journey that will take the stalwart elephant across the dusty plains of Castile, over the sea to Genoa and up to northern Italy where, like Hannibal’s elephants before him, he must cross the snowy Alps. Based on a true story, Saramago’s tale is an enchanting mix of fact, fable and fantasy.
Extremely funny. Saramago writes with a masterfully light hand… A series of contained miracles of absurdity, quiet laughter rising out of a profound, resigned, affectionate wisdom.
— Guardian
Harvill
2010; 2011 (Vintage Books) (Trad.: Margaret Jull Costa)
Idioma
Inglês
Solomon the elephant’s life is about to be upturned. For two years he has been in Lisbon, brought from the Portuguese colonies in India. Now King Dom João III wishes to make him a wedding gift for the Hapsburg archduke, Maximilian. It’s a nice idea, since it avoids the Portuguese king offending his Lutheran cousin with an overtly Catholic present. But it means the poor pachyderm must travel from Lisbon to Vienna on foot – the only option when transporting a large animal such a long way. So begins a journey that will take the stalwart Solomon across the dusty plains of Castile, over the sea to Genoa and up to northern Italy where, like Hannibal’s elephants before him, he must cross the snowy Alps. Accompanying him is his quiet keeper, Subhro, who watches while – at every place they stop – people try to turn Solomon into something he is not. From worker of holy miracles to umbrella stand, the unassuming elephant suffers the many attempts of humans to impose meaning on what they don’t understand.Saramago’s latest novel is an enchanting mix of fact (an Indian elephant really did make this journey in 1551), fable and fantasy. Filled with wonderful landscapes and local colour, peppered with witty reflection on human failings and achievements, it is, in the end, about the journey of life itself.«Extremely funny. Saramago writes with a masterfully light hand… A series of contained miracles of absurdity, quiet laughter rising out of a profund, resigned, affectionate wisdom» Guardian
«His most optimistic, playful, humorous and magical book, a grace note written near the end of his life» Los Angeles Times
«Here he has seized the opportunity to turn an unlike tale… into something far larger than even its elephantine subject» Independent
República da Macedónia
Патувањето на еден слон е волшебна приказна проткаена со мудрост и хумор за трајноста на пријателството и за минливоста на славата.
Во 1551 г. португалскиот крал Жоао III решава да му прати на австрискиот надвојвода Максимилијан невообичаен свадбен дар: слонот Соломон. Одеднаш сите се растрчуваат да ги подготват слонот и неговиот чувар Субхро. Необичната свита и кралската гарда го изминуваат целиот континент опустошен од реформацијата и граѓанските војни, низ попатните сведоштва на зналците, историчарите и оџагорените обични луѓе. Карванот се пробива низ древните градови на северна Италија; храбро се искачува по Алпите и стравотните теснини Исарко и Бренер; преку Средоземно Море па пругоре по реката Ин, и најпосле пристигнува пред величествената порта на царска Виена…
Патувањето на еден слон е сказна богато проникната со иронија и емпатија, проткаена со духовити размисли за човечката природа, едно значајно толкување на моќта која го навредува човековото достоинство. Лос Анџелес тајмс
República Checa
Saramago se pro svůj román o sloním putování inspiroval skutečnou událostí. Zhruba v polovině 16. století se totiž portugalský král Jan III. rozhodl vyslat přes celou Evropu slona indického, který předtím dva roky strádal v zapomenutém koutě jeho lisabonského paláce. Měl se měl stát velkolepým svatebním darem pro jeho švagra, arcivévodu rakouského a mimo jiné i titulárního českého krále Maximiliána II. Habsburského. Příběh slona Šalamouna, který za doprovodu vojenské eskorty pchází přes prašné kastilské pláně až k pobřeží Středozemního moře, aby se po jeho vlnách přeplavil od italského Janova, odkud se přes zasněžené Alpy dostane až do Vídně, je především podobenstvím o lidském bláznovství. Ať už jde o šílené nápady mocných, které někdo musí uskutečnit, nebo o představy prostých lidí, kteří si během cesty do exotického tvora promítají všechno možné. Barvité líčení různých krajů a lidských mravů je zábavné a poučné zároveň.
Roménia
Scris la zece ani dupa ce i s-a decernat Premiul Nobel, romanul Calatoria elefantului descopera un autor in plina forta a splendorii literare.Calatoria elefantului, roman aparut in 2008, relateaza voiajul epic al lui Solomon, elefantul, calatoria pe care a facut-o in secolului al XVI-lea, cind regele Joao al III-lea i l-a oferit in dar varului sau Maximilian, arhiduce al Austriei. Nu este un roman istoric, ci un amestec de fapte reale si imaginare, indemnindu-ne sa recunoastem realitatea si fictiunea ca fiind o unitate indisolubila – trasatura majora a tuturor marilor opere. Este, de asemenea, o reflectare asupra conditiei umane, cu umor si ironie, trasaturi ale viziunii autorului, nemilos de patrunzatoare, venind impreuna cu acea forma de infinita compasiune cu care Saramago percepe slabiciunile umane.„M-a fascinat ideea calatoriei elefantului, ca metafora pentru viata. Cu totii stim ca vom muri, dar nu si circumstantele…” (Jose Saramago)„Cel mai interesant lucru, in Calatoria elefantului, este de fapt munca in sine cu ironia – de buna seama cathartica –, modul in car
Rússia
«Странствие слона» — предпоследняя книга Жозе Сарамаго, великого португальского писателя и лауреата Нобелевской премии по литературе, ушедшего из жизни в 2010 году. В этом романе король Португалии Жуан III Благочестивый преподносит эрцгерцогу Максимилиану, будущему императору Священной Римской империи, необычный свадебный подарок — слона по кличке Соломон. И вот со своим погонщиком Субхро слон отправляется в странствие по всей раздираемой религиозными войнами Европе, претерпевая в дороге массу приключений. Путь его лежит через Вальядолид и Геную, Верону и Венецию, через непроходимые альпийские перевалы, по живописной реке Инн — и наконец в имперскую столицу Вену, сердце державы Габсбургов.
Впервые на русском.
Sérvia
Dobitnik Nobelove nagrade!
Zadivljujuća priča o slonu, njegovom čuvaru i njihovom putovanju po srednjovekovnoj Evropi zasnovana na istinitom događaju.
Po značaju i književnoj poruci Putovanje jednog slona nesumnjivo se može nazvati testamentarnim Saramagovim delom. Godine 1551. portugalski kralj Žoao III poslao je nadvojvodi Maksimilijanu neobičan svadbeni dar: jednog indijskog slona u pratnji njegovog čuvara, koji su dotad čamili zanemareni na dvorskom imanju u Lisabonu. U Saramagovoj književnoj interpretaciji ovog istorijskog događaja, karavan koji predvode sam nadvojvoda i njegova žena, sa štitonošama i volujskim zapregama koje tegle hranu za slona, kreće polako na put – kroz Portugaliju i Španiju, morem do Italije, pa preko Alpa sve do carske Vijene, u kojoj nadvojvoda stoluje u kući Habzburga.
Trijumf virtuoznog Saramagovog stila, mašte i humora, Putovanje jednog slona očaravajuća je i mudra priča o trajnosti prijateljstva i prolaznosti slave.
„Književnost i jezik u čistom obliku, istančan dar, delo dostojno virtuoznosti jednog Servantesa po velikoj metafori života, dočarali su nam ovo putovanje kao veličanstveni pohod pod otvorenim nebom.“ Fernando Gomez Agilera, Jornal de letras, artes e ideas
„Saramagov jedinstven književni postupak, sa neobičnom interpunkcijom i nekonvencionalnim smenjivanjem pripovedačkih glasova, odmah vas osvaja svojim neodoljivim ritmom čim se pisac upusti u opisivanje svih iskušenja ove avanture, uz naizmenično ironične i saosećajne tonove prema akterima putovanja.“ S. Marfi, Metro
„Još jedno vrhunsko delo književnog genija.“ Boston Globe
Turquia
16. yüzyılda Portekiz Kralı, Süleyman adlı filini Avusturya Arşidükü Maximilian’a hediye etmek ister ve Süleyman bu uzun yolculuğa çıkar.
Nobel Edebiyat Ödülü sahibi José Saramago’nun en neşeli, en keyifli romanı Filin Yolculuğu işte bu tuhaf serüvenin hikâyesini anlatıyor.
Saramago severleri şaşırtacak bu keyifli roman, bir yandan da filin gariban ama köylü kurnazı terbiyecisi Subhro ile kafileye eşlik eden soylular bağlamında filin tanık olduğu insanlık komedyasına eğlenceli-eleştirel bir bakış getiriyor.
Kıta Avrupası’nın en batısından, Lizbon’dan Viyana’ya doğru yola çıkan bir fil ile bakıcısı yoksul Subhro’nun ve bu tuhaf yolculuğun hikâyesidir Filin Yolculuğu. 16. yüzyılda, Portekiz kralı III. João, kuzeni Kutsal Roma-Germen İmparatoru II. Maximilian’a hediye olarak gönderir fil Süleyman’ı. Süleyman ile Subhro, yanlarında kendilerine eşlik eden Portekiz kralının korumaları ve yardımcı ırgatlarla zorlu yolculuklarına başlarlar. Portekiz’i, İtalya’yı, Alpler’i geçerken hayatlarında ilk kez bir Hintliyle karşılaşan, ilk kez bir fil gören köylüleri ve kasabalıları şaşırtır ve etkilerler. Yolculuğun ikinci bölümünde bizzat İmparator Maximilian ve karısı Maria tarafından karşılanır ve Viyana’ya onlarla birlikte giderler. José Saramago’nun bu en eğlenceli romanında, fil terbiyecisi Subhro’nun erdemi, pasifist felsefesi ve yaşama bakışındaki doğallık ve Süleyman’ın emir kabul etmeyen doğası, yolculuğun ritmini belirlerken, insanların ruhlarında değişimlere yol açar. Hinduizm, mistisizm ve Hıristiyanlık hikâyeleriyle, mucizelerle renklenen romanda Süleyman ve Subhro’nun dokunduğu insanlar, kilisenin söz verdiği türden bir mucizeyle karşılaşmazlar ama bu yabancılar onların ruhlarında derin izler bırakır. Saramago her zamanki ince mizahıyla, muhteşem metaforlarıyla ve insana dair gözlemleriyle olağanüstü bir yolculuğu anlatıyor.
(Tanıtım Bülteninden)