Programa & Atividades

Concerto: “Jangada de Pedra”, por Zattera

Data
09.11.2023

Horário
18h15

Duração
1h30min

Custo
Gratuito

Onde
Fundação José Saramago

No dia 9 de novembro, pelas 18h30, o auditório da FJS recebe o concerto de jazz “Jangada de Pedra”, do grupo Zattera. A sessão é organizada pelo Instituto Italiano de Cultura de Lisboa.

Entrada livre, sujeita à lotação da sala.

Sobre o projeto:

O projeto /zàt•te•ra/ (trad. jangada) da Associação cultural “Spaziomusica” de Ancona é estruturado como
uma viagem que parte de Ancona e do Parque do Conero e chega a Lisboa – através de paragens simbólicas
ao longo do caminho entre um mar “fechado”; como o Adriático e o Oceano que unem a Itália à Europa
através do Mediterrâneo, inspirado na obra “A Jangada de Pedra”; de José Saramago.

A bordo da jangada, de porto em porto, músicos encontram-se com artistas. De Ancona a Malta e Lisboa: a
cultura italiana com importantes e vitais misturas atuais com o Mediterrâneo até o Oceano Atlântico, numa
ideal “abertura”; e partilha de cultura e música. Cada fase do projeto foi concebida para promover o
intercâmbio dos respetivos projetos a nível de laboratório, também em palco, com a integração dos seus
grupos, a fim de incentivar o intercâmbio e a comunicação intercultural e intergeracional entre jovens
artistas com menos de 35 anos dos territórios envolvidos e instituições no mundo do jazz. Por isso, o
projeto recebeu o financiamento do Ministério da Cultura italiano para os Projetos Especiais de Música
2023 e conta com o apoio do Instituto Italiano de Cultura de Lisboa.

O objetivo é comparar as realidades musicais dos diferentes parceiros da rede com o critério comum da
música improvisada e do jazz que se desenvolveu nos diferentes países, com um inevitável comparação
com o jazz ultramarino. Isso é alcançado pedindo aos vários artistas que recuperem uma parte de seu
repertório, inclusive folclórico e tradicional, de seu próprio país, mediado pelo linguagem comum do jazz,
com seu timbre e suas características rítmicas, e que partilhem com músicos de Ancona e das Marcas a
(re)interpretação, o arranjo e a execução em sua própria linguagem. Isso representa um elemento inovador
de grande originalidade do projeto, cujo resultado principal esperado é, portanto, uma comunicação
intercultural entre músicos de diferentes países europeus por meio de uma modalidade em constante
evolução. Trata-se de estimular os músicos a partir de seus elementos de origem cultural para integrar
diferentes trajetórias estilísticas.

A ideia principal é aprofundar o trabalho e o conhecimento do grande compositor de jazz norte-americano
Thelonious Monk por meio da interpretação de um original conjunto de sopros que é quase uma banda de
metais: o Koro Almost Brass Quintet, uma formação recente que está a dar os seus primeiros passos na
cena ao vivo, mas cujos membros são todos nomes conhecidos, sendo alguns dos músicos de jazz italianos
mais interessantes e firmados. Todos com formação clássica, os cinco artistas têm colaborações de
prestígio que vão desde Kenny Wheeler, John Taylor e Bob Brookmeyer até Paolo Fresu e Enrico Rava. A
instrumentação é bastante singular, e o “quase”; depende da presença do saxofonista Cristiano Arcelli,
também responsável pelos arranjos, que aborda com sofisticação, atenção aos detalhes e grande amor
pelo swing um repertório centrado no “best of”; de Thelonious Monk.