José Saramago traduziu na década de 60, os dois romances de Colette, Chéri e O Fim de Chéri, para a Estúdios Cor, editora com a qual mantinha, à época, uma estreita colaboração enquanto tradutor.
Entre finais dos anos 50 e os anos 80, Saramago traduziu cerca de 60 títulos de, entre outros, Tolstoi, Jean Cassou, Gabriel Audisio, Guy de Maupassant e André Bonnard, além de Colette. Alguns destes títulos encontram-se na exposição permanente A Semente e os Frutos na Fundação José Saramago, no 1º andar da Casa dos Bicos. No núcleo “Formação”, o curador Fernando Goméz Aguilera incluiu algumas das traduções de Saramago como Chéri, Anna Karenina, Mademoiselle Fifi (recentemente publicado pela Relógio D’Agua), Gigi (recentemente publicado pela A Sangue Frio editores), por considerar este período muito relevante na produção literária de Saramago.