Programa y actividades

Conversa: O dever de ver, elas estiveram sempre lá

Fecha
25.09.2024

Calendario
6:30 pm

Duración
1h30min

Costo
Gratuito

Dónde
Fundación José Saramago

Passados 50 anos do 25 de abril, temos “o dever de ver” como estão os nossos direitos, os conquistados, os que já perdemos e os que nos faltam conquistar.

Com a revolução tornamo-nos mesmo livres, temos todos os mesmos direitos, mantemos as conquistas sociais e políticas alcançadas?

Sobre estas e outras questões, sobre experiências pessoais e colectivas, iremos conversar no dia 25 de setembro, pelas 18h30, na Fundação José Saramago, com as nossas convidadas:

Joana Simões Piedade
É licenciada em Direito e trabalhou como jornalista, em Portugal, Angola e Estados Unidos. Tem integrado projetos de voluntariado, ao nível nacional e internacional, principalmente com pessoas refugiadas. Trabalha, na área da educação, mediação cultural, dedicando-se a projetos educativos que cruzam cidadania, direitos humanos, memória, colonialismo, arte e espaço público. É mestre em Migrações, Inter Etnicidades e Transnacionalismo com tese sobre racismo nas escolas portuguesas. E está a fazer o doutoramento em Pós-Colonialismos e Cidadania Global.

Luiza Tonon da Silva
Luiza Tonon tem 31 anos, e cresceu no estado de Santa Catarina, no Brasil.  Licenciou-se em História pela Universidade do Estado de Santa Catarina, e concluiu o mestrado e doutoramento na área, com teses sobre o colonialismo português na Índia, no Rio de Janeiro e em Lisboa, em 2022. Atua desde jovem em movimentos de mulheres, pela reforma agrária, pela educação e saúde pública. Entre idas e vindas de diferentes países, está a viver desde 2021 em Lisboa, onde trabalha como historiadora e professora de História, e atualmente é também estudante do curso de Medicina.

Maria Teresa Machado Barreiros
É natural de Montemor-o-Novo, tem um filho, uma neta e um neto. Filha de trabalhadores rurais, começou a trabalhar no campo aos 11 anos, a apanhar azeitona e a trabalhar no arroz. Aos 14 anos trabalhou numa fábrica local, a Azinhex. Depois de casar, emigrou para França onde trabalhava numa Lavandaria Industrial. Foi nesse país que soube que tinha acontecido a revolução do 25 de Abril. Após alguns anos em França regressou a Portugal, a Montemor-o-Novo onde reside atualmente.

Regina Corado
Médica Ginecologista e obstetra. Sub-especialidade em Saúde Materno-Fetal. Mestre em Bioética pela FML. Sócia fundadora da Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica. Defensora dos Direitos Humanos e das Mulheres. Participou na CRARA – Comissão Revolucionária de Apoio à Reforma Agrária, junto das UPC’s do Alentejo.