La balsa de piedra
A ideia central é algo que sempre me preocupou, que tem a ver com a verdade e com a mentira, com o certo e o falso, porque: como é difícil traçar a fronteira entre aquilo a que chamamos verdade e o que não é
José Saramago
Portugal
2024 (21ª edição), com epílogo de José Saramago, “De Orce a Castril pelo caminho mais longo”, inédito em Portugal.
Idioma
portugués
A caligrafia da capa é da autoria do escritor Mário Cláudio.
«Em “A Jangada de Pedra” (…) o escritor recorre a um estratagema típico. Uma série de acontecimentos sobrenaturais culmina na separação da Península Ibérica que começa a vogar no Atlântico, inicialmente em direcção aos Açores. A situação criada por Saramago dá-lhe um sem-número de oportunidades para, no seu estilo muito pessoal, tecer comentários sobre as grandezas e pequenezas da vida, ironizar sobre as autoridades e os políticos e, talvez muito especialmente, com os actores dos jogos de poder na alta política. O engenho de Saramago está ao serviço da sabedoria.» (Real Academia Sueca, 8 de Outubro de 1998)
A caligrafia da capa é da autoria do escritor Mário Cláudio.
«Em “A Jangada de Pedra” (…) o escritor recorre a um estratagema típico. Uma série de acontecimentos sobrenaturais culmina na separação da Península Ibérica que começa a vogar no Atlântico, inicialmente em direcção aos Açores. A situação criada por Saramago dá-lhe um sem-número de oportunidades para, no seu estilo muito pessoal, tecer comentários sobre as grandezas e pequenezas da vida, ironizar sobre as autoridades e os políticos e, talvez muito especialmente, com os actores dos jogos de poder na alta política. O engenho de Saramago está ao serviço da sabedoria.» (Real Academia Sueca, 8 de Outubro de 1998)
«O romance que então escrevi [La balsa de piedra] separou do continente europeu toda a Península Ibérica para a transformar numa grande ilha flutuante, movendo-se sem remos, nem velas, nem hélices em direção ao Sul do mundo, “massa de pedra e terra, coberta de cidades, aldeias, rios, bosques, fábricas, matos bravios, campos cultivados, com a sua gente e os seus animais”, a caminho de uma utopia nova: o encontro cultural dos povos peninsulares com os povos do outro lado do Atlântico, desafiando assim, a tanto a minha estratégia se atreveu, o domínio sufocante que os Estados Unidos da América do Norte vêm exercendo naquelas paragens… Uma visão duas vezes utópica entenderia esta ficção política como uma metáfora muito mais generosa e humana: que a Europa, toda ela, deverá deslocar-se para o Sul, a fim de, em desconto dos seus abusos colonialistas antigos e modernos, ajudar a equilibrar o mundo. Isto é, Europa finalmente como ética. As personagens da Jangada de Pedra – duas mulheres, três homens e um cão – viajam incansavelmente através da península enquanto ela vai sulcando o oceano. O mundo está a mudar e eles sabem que devem procurar em si mesmos as pessoas novas em que irão tornar-se (sem esquecer o cão, que não é um cão como os outros…). Isso lhes basta.»
José Saramago
Ruta editorial
1986, 16.a ed., 2010
Idioma
portugués
«Em “A Jangada de Pedra” (…) o escritor recorre a um estratagema típico. Uma série de acontecimentos sobrenaturais culmina na separação da Península Ibérica que começa a vogar no Atlântico, inicialmente em direcção aos Açores. A situação criada por Saramago dá-lhe um sem-número de oportunidades para, no seu estilo muito pessoal, tecer comentários sobre as grandezas e pequenezas da vida, ironizar sobre as autoridades e os políticos e, talvez muito especialmente, com os actores dos jogos de poder na alta política. O engenho de Saramago está ao serviço da sabedoria.» (Real Academia Sueca, 8 de Outubro de 1998)
Ruta editorial
1986, 16.a ed., 2010
Idioma
portugués
«Em “A Jangada de Pedra” (…) o escritor recorre a um estratagema típico. Uma série de acontecimentos sobrenaturais culmina na separação da Península Ibérica que começa a vogar no Atlântico, inicialmente em direcção aos Açores. A situação criada por Saramago dá-lhe um sem-número de oportunidades para, no seu estilo muito pessoal, tecer comentários sobre as grandezas e pequenezas da vida, ironizar sobre as autoridades e os políticos e, talvez muito especialmente, com os actores dos jogos de poder na alta política. O engenho de Saramago está ao serviço da sabedoria.» (Real Academia Sueca, 8 de Outubro de 1998)
Ruta editorial
1986, 16.a ed., 2010
Idioma
portugués
«Em “A Jangada de Pedra” (…) o escritor recorre a um estratagema típico. Uma série de acontecimentos sobrenaturais culmina na separação da Península Ibérica que começa a vogar no Atlântico, inicialmente em direcção aos Açores. A situação criada por Saramago dá-lhe um sem-número de oportunidades para, no seu estilo muito pessoal, tecer comentários sobre as grandezas e pequenezas da vida, ironizar sobre as autoridades e os políticos e, talvez muito especialmente, com os actores dos jogos de poder na alta política. O engenho de Saramago está ao serviço da sabedoria.» (Real Academia Sueca, 8 de Outubro de 1998)
Círculo de lectores
1987
Idioma
portugués
Círculo de lectores
1987
Círculo de lectores
1987
Idioma
portugués
Círculo de lectores
1987
Alemania
Mit einem Riss quer durch die Pyrenäen trennt sich die Iberische Halbinsel vom Rest Europas und treibt auf den Atlantik hinaus. Während sich Wissenschaftler und Politiker in Erklärungen versuchen, sieht sich das Volk in seinem ungebrochenen Glauben an Mythen und Legenden bestärkt. Einfühlend und komisch setzt sich der Nobelpreisträger José Saramago mit Ängsten und Träumen seiner Landsleute auseinander.
Was geschieht, wenn plötzlich die Pyrenäen “reißen” – und wenn die Iberische Halbinsel auf den Atlantik hinaustreibt ? In einer raffinierten ironischen Verschmelzung von traditionellen und modernen Erzählweisen berichtet José Saramago von den Geschicken der Spanier und Portugiesen auf ihrem davonschwimmenden Kleinkontinent, stellt er dem ratlosen Taktieren von Politikern und Wissenschaftlern angesichts der unerklärlichen Ereignisse den ungebrochenen Glauben des Volkes an Mythen und Legenden gegenüber.
Was geschieht, wenn plötzlich die Pyrenäen “reißen” – und wenn die Iberische Halbinsel auf den Atlantik hinaustreibt ? In einer raffinierten ironischen Verschmelzung von traditionellen und modernen Erzählweisen berichtet José Saramago von den Geschicken der Spanier und Portugiesen auf ihrem davonschwimmenden Kleinkontinent, stellt er dem ratlosen Taktieren von Politikern und Wissenschaftlern angesichts der unerklärlichen Ereignisse den ungebrochenen Glauben des Volkes an Mythen und Legenden gegenüber.
Was geschieht, wenn plötzlich die Pyrenäen “reißen” – und wenn die Iberische Halbinsel auf den Atlantik hinaustreibt ? In einer raffinierten ironischen Verschmelzung von traditionellen und modernen Erzählweisen berichtet José Saramago von den Geschicken der Spanier und Portugiesen auf ihrem davonschwimmenden Kleinkontinent, stellt er dem ratlosen Taktieren von Politikern und Wissenschaftlern angesichts der unerklärlichen Ereignisse den ungebrochenen Glauben des Volkes an Mythen und Legenden gegenüber.
Argentina
«Uno de los consejeros observó que el nuevo rumbo, vistas bien las cosas, no era tan malo. Están bajando entre África y la América Latina, seño presidente…».La balsa de piedra parte de un audaz planteamiento narrativo. Una grieta abierta espontáneamente a lo largo de los Pirineos provoca la separación del continente europeo de toda la península Ibérica, transformándola en una gran isla flotante, moviéndose sin remos ni velas ni hélices en dirección al sur del mundo, camino de una utopía nueva: el encuentro cultural de los pueblos peninsulares con los peublos del otro lado del Atlántico, desafiando así el dominio sofocante que los Estados Unidos da América del Norte vienen ejerciendo en aquellos parajes.Una visión dos veces utópica entendería esta ficción política como una metáfora mucho más generosa y humana: que Europa, toda ella, debería trasladarse hacia el sur de manera que, en compensación por sus abusos coloniales, antiguos y modernos, ayude a equilibrar el mundo.Los personajes de La balsa de piedra – dos mujeres, tres hombres y un perro – viajan incansablemente a través de la Península mientras ella va surcando el océano. El mundo está cambiando y ellos saben que deben buscar en sí mismos las personas nuevas en que se convertirán. Eso les basta.
«Uno de los consejeros observó que el nuevo rumbo, vistas bien las cosas, no era tan malo. Están bajando entre África y la América Latina, seño presidente…».La balsa de piedra parte de un audaz planteamiento narrativo. Una grieta abierta espontáneamente a lo largo de los Pirineos provoca la separación del continente europeo de toda la península Ibérica, transformándola en una gran isla flotante, moviéndose sin remos ni velas ni hélices en dirección al sur del mundo, camino de una utopía nueva: el encuentro cultural de los pueblos peninsulares con los peublos del otro lado del Atlántico, desafiando así el dominio sofocante que los Estados Unidos da América del Norte vienen ejerciendo en aquellos parajes.Una visión dos veces utópica entendería esta ficción política como una metáfora mucho más generosa y humana: que Europa, toda ella, debería trasladarse hacia el sur de manera que, en compensación por sus abusos coloniales, antiguos y modernos, ayude a equilibrar el mundo.Los personajes de La balsa de piedra – dos mujeres, tres hombres y un perro – viajan incansablemente a través de la Península mientras ella va surcando el océano. El mundo está cambiando y ellos saben que deben buscar en sí mismos las personas nuevas en que se convertirán. Eso les basta.
Brasil
Compañía de Letras
2020 (3ª edição, 2ª reimpressão)
Idioma
portugués
A caligrafia da capa é de autoria da escritora Ana Maria Machado.
A península Ibérica se desgarra da Europa e, à medida que navega à deriva pelo Atlântico, vai recriando a própria identidade. Narrativa de corte surrealista, belíssima parábola sobre o isolamento dos povos ibéricos em relação a seus irmãos europeus ao longo dos séculos.
Racham os Pirineus, a Península Ibérica se desgarra da Europa. Transformada em ilha – Jangada de Pedra -, navega à deriva pelo oceano Atlântico. A esse espetacular acidente geológico somam-se outros insólitos que unem os quatro personagens principais do romance numa viagem apocalíptica e utópica pelos caminhos da linguagem e, por meio dela, pelos da arte e da cultura peninsulares. A ínsula ibérica vagueia ao acaso de um mar tecido de muitos mitos e história. A história dos povos ibéricos, José Saramago a conta e reconta pela memória de um narrador, múltiplo de si mesmo e dos personagens cujas andanças acompanha. Os mitos se costuram nas pedras da fratura de que se fez a jangada. Neles se recuperam as crônicas, peregrinações de heróis anônimos ou notórios da identidade ibérica, todos notáveis, D. Quixote entre uns, os peregrinos de Santiago de Compostela na Idade Média entre outros. Narrativa perfeita na qual os fantasmas do inconsciente pousam familiarmente no cotidiano; surrealismo vigoroso que torna o incomum realidade, criando as condições oníricas para virar o mundo às avessas e, então, contar-lhe, com ironia e graça, os transtornos de erros e acertos, de enganos e desenganos. Posto assim ao contrário de si mesmo e de suas aparentes e reais firmezas, o mundo abre-se para a aventura ficcional da desconstrução das certezas das palavras e dos objetos; deixa-se viajar no estranhamento que daí decorre; reencontra-se em signos velhos e cristalizados: signos novos contudo, nos enigmas em que se tornam, reveladores também nas fantásticas soluções narrativas que desencadeiam.Carlos Vogt
Racham os Pirineus, a Península Ibérica se desgarra da Europa. Transformada em ilha – Jangada de Pedra -, navega à deriva pelo oceano Atlântico. A esse espetacular acidente geológico somam-se outros insólitos que unem os quatro personagens principais do romance numa viagem apocalíptica e utópica pelos caminhos da linguagem e, por meio dela, pelos da arte e da cultura peninsulares. A ínsula ibérica vagueia ao acaso de um mar tecido de muitos mitos e história. A história dos povos ibéricos, José Saramago a conta e reconta pela memória de um narrador, múltiplo de si mesmo e dos personagens cujas andanças acompanha. Os mitos se costuram nas pedras da fratura de que se fez a jangada. Neles se recuperam as crônicas, peregrinações de heróis anônimos ou notórios da identidade ibérica, todos notáveis, D. Quixote entre uns, os peregrinos de Santiago de Compostela na Idade Média entre outros. Narrativa perfeita na qual os fantasmas do inconsciente pousam familiarmente no cotidiano; surrealismo vigoroso que torna o incomum realidade, criando as condições oníricas para virar o mundo às avessas e, então, contar-lhe, com ironia e graça, os transtornos de erros e acertos, de enganos e desenganos. Posto assim ao contrário de si mesmo e de suas aparentes e reais firmezas, o mundo abre-se para a aventura ficcional da desconstrução das certezas das palavras e dos objetos; deixa-se viajar no estranhamento que daí decorre; reencontra-se em signos velhos e cristalizados: signos novos contudo, nos enigmas em que se tornam, reveladores também nas fantásticas soluções narrativas que desencadeiam.Carlos Vogt
Racham os Pirineus, a Península Ibérica se desgarra da Europa. Transformada em ilha – Jangada de Pedra -, navega à deriva pelo oceano Atlântico. A esse espetacular acidente geológico somam-se outros insólitos que unem os quatro personagens principais do romance numa viagem apocalíptica e utópica pelos caminhos da linguagem e, por meio dela, pelos da arte e da cultura peninsulares. A ínsula ibérica vagueia ao acaso de um mar tecido de muitos mitos e história. A história dos povos ibéricos, José Saramago a conta e reconta pela memória de um narrador, múltiplo de si mesmo e dos personagens cujas andanças acompanha. Os mitos se costuram nas pedras da fratura de que se fez a jangada. Neles se recuperam as crônicas, peregrinações de heróis anônimos ou notórios da identidade ibérica, todos notáveis, D. Quixote entre uns, os peregrinos de Santiago de Compostela na Idade Média entre outros. Narrativa perfeita na qual os fantasmas do inconsciente pousam familiarmente no cotidiano; surrealismo vigoroso que torna o incomum realidade, criando as condições oníricas para virar o mundo às avessas e, então, contar-lhe, com ironia e graça, os transtornos de erros e acertos, de enganos e desenganos. Posto assim ao contrário de si mesmo e de suas aparentes e reais firmezas, o mundo abre-se para a aventura ficcional da desconstrução das certezas das palavras e dos objetos; deixa-se viajar no estranhamento que daí decorre; reencontra-se em signos velhos e cristalizados: signos novos contudo, nos enigmas em que se tornam, reveladores também nas fantásticas soluções narrativas que desencadeiam.Carlos Vogt
Círculo de Livro
Idioma
portugués
Círculo de Livro
Corea
Dinamarca
Egipto
Eslovenia
Beletrina
2014 (Trad.: Barbara Juršič.)
Idioma
esloveno
Ko Joana Carda z brestovo palico zariše v pesek črto, ki je ni mogoče izbrisati, Joaquim Sassa v morje zaluča kamen, ki noče pristati, ko začne Joséju Anaiçu slediti jata škorcev in se nit nogavice, ki jo para Maria Guavaira, vleče kar v neskončnost, sledi neizbežno. Pirenejsko gorovje se razklene in Iberski polotok splava po vodi. Dogodek pretrese mednarodno politiko in sproži proteste javnosti, ki zajamejo celotno Evropo. ZDA in Kanada sklicujeta tajne konference in načrtujeta strategijo ravnanja s priseljenci iz novih sosedskih držav. Medtem se dve ženski, trije moški in pes, povezani zaradi skrivnostne modre niti, odločijo poiskati konec sveta. Čeprav je ta, zaradi spremenjene perspektive, precej blizu, se za pomembnejšo izkaže tista bližina, ki se ustvari med njimi.
España
Alfaguara / Penguin Random House
1998 e 2001; 2007 (Punto de lectura- edição de bolso) (Trad.: Basilio Losada)
Idioma
Español
Una grieta abierta espontáneamente a lo largo de los Pirineos provoca la separación física de la península ibérica, que se aleja de Europa flotando en el Atlántico.
La balsa de piedra es, en palabras del propio autor «una novela profundamente ibérica», relativa a «Portugal y al conjunto de los pueblos españoles, que siento que comparten una cultura común, una cultura que no es rigurosamente europea: es otro mundo, un mundo con un carácter tan fuerte, tan propio, que los pueblos de la Península deberían hacer un gran esfuerzo de entendimiento mutuo para resistir a las presiones de la cultura europea, que no es sino la cultura de los tres países dominantes, Francia, Alemania e Inglaterra.»
La maestría expresiva de José Saramago sirve, pues, aquí a un audaz planteamiento narrativo que, en la mejor tradición de Swift o de H.G. Wells, apunta al centro mismo de una verdadera «cuestión palpitante»: las relaciones de los pueblos ibéricos con Europa.
Alfaguara / Penguin Random House
2011 (Colecção Biblioteca Saramago) (Trad.: Basilio Losada)
Idioma
Español
Una grieta abierta espontáneamente a lo largo de los Pirineos provoca la separación física de la península ibérica, que se aleja de Europa flotando en el Atlántico.
La balsa de piedra es, en palabras del propio autor «una novela profundamente ibérica», relativa a «Portugal y al conjunto de los pueblos españoles, que siento que comparten una cultura común, una cultura que no es rigurosamente europea: es otro mundo, un mundo con un carácter tan fuerte, tan propio, que los pueblos de la Península deberían hacer un gran esfuerzo de entendimiento mutuo para resistir a las presiones de la cultura europea, que no es sino la cultura de los tres países dominantes, Francia, Alemania e Inglaterra.»
La maestría expresiva de José Saramago sirve, pues, aquí a un audaz planteamiento narrativo que, en la mejor tradición de Swift o de H.G. Wells, apunta al centro mismo de una verdadera «cuestión palpitante»: las relaciones de los pueblos ibéricos con Europa.
Alfaguara / Penguin Random House
1998 e 2001; 2007 (Punto de lectura- edição de bolso); 2011 (Colecção Biblioteca Saramago); 2015 (DeBolsillo — Contemporánea) (Trad.: Basilio Losada)
Idioma
Español
Una grieta abierta espontáneamente a lo largo de los Pirineos provoca la separación física de la península ibérica, que se aleja de Europa flotando en el Atlántico.
La balsa de piedra es, en palabras del propio autor «una novela profundamente ibérica», relativa a «Portugal y al conjunto de los pueblos españoles, que siento que comparten una cultura común, una cultura que no es rigurosamente europea: es otro mundo, un mundo con un carácter tan fuerte, tan propio, que los pueblos de la Península deberían hacer un gran esfuerzo de entendimiento mutuo para resistir a las presiones de la cultura europea, que no es sino la cultura de los tres países dominantes, Francia, Alemania e Inglaterra.»
La maestría expresiva de José Saramago sirve, pues, aquí a un audaz planteamiento narrativo que, en la mejor tradición de Swift o de H.G. Wells, apunta al centro mismo de una verdadera «cuestión palpitante»: las relaciones de los pueblos ibéricos con Europa.
Círculo de Lectores
1988
Idioma
Español
Círculo de Lectores
1988
Estados Unidos de América
When the Iberian Peninsula breaks free of Europe and begins to drift across the North Atlantic, five people are drawn together on the newly formed island-first by surreal events and then by love. “A splendidly imagined epic voyage…a fabulous fable” (Kirkus Reviews).
When the Iberian Peninsula breaks free of Europe and begins to drift across the North Atlantic, five people are drawn together on the newly formed island-first by surreal events and then by love. “A splendidly imagined epic voyage…a fabulous fable” (Kirkus Reviews).
Esta colección, disponible exclusivamente en forma de libro electrónico, reúne las doce novelas (y una novela) del gran escritor portugués José Saramago, con un ensayo introductorio de Ursula Le Guin. Desde los primeros trabajos de Saramago, como el encantador Baltasar & Blimunda y el controvertido Evangelio según Jesucristo, pasando por su obra maestra La ceguera y su secuela Ver, hasta sus posteriores fábulas de política, azar, historia y amor, como Todos los nombres y la muerte con Interrupciones, este volumen muestra el alcance y la profundidad de la carrera de Saramago, su voz narrativa inimitable y sus vastas reservas de invención, humor y comprensión.
Finlandia
Portugalilaisen mestarikertojan veijarimainen ja samalla syvän filosofinen tarina suuresta maantieteellisestä ja poliittisesta mullistuksesta, joka erottaa Pyreneiden niemimaan Euroopan mantereista.“… ennen pitkää se tempaa lukijan mukaansa, sillä niin henkevää on irnonia sekä nykyhetkeä että lähitulevaisuutta kohtaan, niin huumorintajuisesti esittää syrjässä pysyttelevä kertoja viileitä havaintojaan ja niin seikkaperäisen osuvia ovat hänen huomautuksensa.”Simen Skjønsberg, Dagbladet
Francia
A la suite d’un cataclysme qu’aucun sismographe n’a enregistré, la péninsule Ibérique tout entière se détache de l’Europe et se met à dériver comme un « radeau de pierre » le long de l’océan. Elle va se heurter aux Açores, puis, suivant le sens contraire des aiguilles d’une montre, se met à décrire un périple inattendu avant de filer vers le sud, vers une Afrique qui lui est proche, pour s’arrêter on ne sait quand, on ne sait où.Les signes avant-coureurs : une femme Joana Carda, trace sur le sol d’une clairière une ligne qui ne s’efface jamais, Joaquim Sassa lance à une distance prodigieuse une pierre d’un poids surhumain, José Anaiço se voit accompagné partout par une immense nuée d’étourneaux. Pedro Orce, dans un coin perdu de l’Espagne, sent trembler la terre, et de la main de maria Guavaira s’échappe un fil de laine qui se déroule sans discontinuer. Tous ces signes ne visent apparemment se rencontrent et qu’entre eux jaillisse l’amour.Le roman de Saramago, étrange prophétie, est à la fois un symbole politique, presque une prise de position (l’entrée du Portugal dans la Communauté européenne), et uen extraordianire épopée baroque, mais aussi et surtout une éblouissante transposition des données scientifiques (les fractures de l’écorce terrestre, la dérive des continents) : la naissance d’un mythe.Une superbe histoire d’amour entre des êtres trop doués d’intuition. Un roman de l’étrange, la voix toujours mélancolique du Portugal.« Un roman qui oscille entre prophétie politique et fable fantastique. »Le Magazine littéraire« Un luxe de fictions qui fait de Saramago un auteur authentiquement original. »La Croix
A la suite d’un cataclysme qu’aucun sismographe n’a enregistré, la péninsule Ibérique tout entière se détache de l’Europe et se met à dériver comme un « radeau de pierre » le long de l’océan. Elle va se heurter aux Açores, puis, suivant le sens contraire des aiguilles d’une montre, se met à décrire un périple inattendu avant de filer vers le sud, vers une Afrique qui lui est proche, pour s’arrêter on ne sait quand, on ne sait où.Les signes avant-coureurs : une femme Joana Carda, trace sur le sol d’une clairière une ligne qui ne s’efface jamais, Joaquim Sassa lance à une distance prodigieuse une pierre d’un poids surhumain, José Anaiço se voit accompagné partout par une immense nuée d’étourneaux. Pedro Orce, dans un coin perdu de l’Espagne, sent trembler la terre, et de la main de maria Guavaira s’échappe un fil de laine qui se déroule sans discontinuer. Tous ces signes ne visent apparemment se rencontrent et qu’entre eux jaillisse l’amour.Le roman de Saramago, étrange prophétie, est à la fois un symbole politique, presque une prise de position (l’entrée du Portugal dans la Communauté européenne), et uen extraordianire épopée baroque, mais aussi et surtout une éblouissante transposition des données scientifiques (les fractures de l’écorce terrestre, la dérive des continents) : la naissance d’un mythe.Une superbe histoire d’amour entre des êtres trop doués d’intuition. Un roman de l’étrange, la voix toujours mélancolique du Portugal.« Un roman qui oscille entre prophétie politique et fable fantastique. »Le Magazine littéraire« Un luxe de fictions qui fait de Saramago un auteur authentiquement original. »La Croix
A la suite d’un cataclysme qu’aucun sismographe n’a enregistré, la péninsule Ibérique tout entière se détache de l’Europe et se met à dériver comme un « radeau de pierre » le long de l’océan. Elle va se heurter aux Açores, puis, suivant le sens contraire des aiguilles d’une montre, se met à décrire un périple inattendu avant de filer vers le sud, vers une Afrique qui lui est proche, pour s’arrêter on ne sait quand, on ne sait où.Les signes avant-coureurs : une femme Joana Carda, trace sur le sol d’une clairière une ligne qui ne s’efface jamais, Joaquim Sassa lance à une distance prodigieuse une pierre d’un poids surhumain, José Anaiço se voit accompagné partout par une immense nuée d’étourneaux. Pedro Orce, dans un coin perdu de l’Espagne, sent trembler la terre, et de la main de maria Guavaira s’échappe un fil de laine qui se déroule sans discontinuer. Tous ces signes ne visent apparemment se rencontrent et qu’entre eux jaillisse l’amour.Le roman de Saramago, étrange prophétie, est à la fois un symbole politique, presque une prise de position (l’entrée du Portugal dans la Communauté européenne), et uen extraordianire épopée baroque, mais aussi et surtout une éblouissante transposition des données scientifiques (les fractures de l’écorce terrestre, la dérive des continents) : la naissance d’un mythe.Une superbe histoire d’amour entre des êtres trop doués d’intuition. Un roman de l’étrange, la voix toujours mélancolique du Portugal.« Un roman qui oscille entre prophétie politique et fable fantastique. »Le Magazine littéraire« Un luxe de fictions qui fait de Saramago un auteur authentiquement original. »La Croix
Grecia
Τέσσερα πρόσωπα κι ένας σκύλος ζουν ταυτόχρονα μια μεταφυσική εμπειρία στις τέσσερις γωνιές της Ιβηρικής. Ακριβώς τότε η Χερσόνησος -η Πέτρινη Σχεδία- παρουσιάζει μια ανεξήγητη ρωγμή στα Πυρηναία και αποχωρίζεται από τη γηραιά ήπειρο. Η Ευρώπη, ανακουφισμένη, βλέπει τους απείθαρχους Ισπανούς και Πορτογάλους να απομακρύνονται, οι ΗΠΑ τους περιμένουν ν’ αράξουν στη ζώνη επιρροής τους και η ευρωπαϊκή νεολαία βγαίνει στους δρόμους με το σύνθημα Είμαστε Ίβηρες κι εμείς. Στο μεταξύ τα τέσσερα πρόσωπα συναντιούνται, ταξιδεύουν με ένα περίεργο Δίιππο και ξαναγράφουν τη ζωή τους μέσα από αυτή τη συνάντηση.
Países Bajos
Wanneer op een dag een scheur ontstaat tussen Frankrijk en Spanje drijft het Iberisch schiereiland langzaam maar zeker in westelijke richting de Atlantische Oceaan op. De toeristen en de vermogenden maken zich halsoverkop uit de voeten, het schiereiland is aan zichzelf overgeleverd en de Portugese en Spaanse autoriteiten doen krampachtige pogingen tot crisisbezwering. In de verwarring komt een vijftal uitverkorenen bij elkaar, drie mannen en twee vrouwen plus een hond. Ieder van hen heeft iets onverklaarbaars beleefd op het moment dat de scheur in de Pyreneeën ontstond en samen verkennen ze op het stenen vlot de grenzen van hun nieuwe wereld. Het stenen vlot is een fantastische en fascinerende roman, die Saramago’s reputatie als meesterverteller bevestigt. Het boek werd verfilmd door George Sluizer.Quotes
‘Nergens anders in zijn oeuvre vind je machtiger scènes dan in Het stenen vlot.’ – de Volkskrant
Wanneer op een dag een scheur ontstaat tussen Frankrijk en Spanje drijft het Iberisch schiereiland langzaam maar zeker in westelijke richting de Atlantische Oceaan op. De toeristen en de vermogenden maken zich halsoverkop uit de voeten, het schiereiland is aan zichzelf overgeleverd en de Portugese en Spaanse autoriteiten doen krampachtige pogingen tot crisisbezwering. In de verwarring komt een vijftal uitverkorenen bij elkaar, drie mannen en twee vrouwen plus een hond. Ieder van hen heeft iets onverklaarbaars beleefd op het moment dat de scheur in de Pyreneeën ontstond en samen verkennen ze op het stenen vlot de grenzen van hun nieuwe wereld. Het stenen vlot is een fantastische en fascinerende roman, die Saramago’s reputatie als meesterverteller bevestigt. Het boek werd verfilmd door George Sluizer.Quotes
‘Nergens anders in zijn oeuvre vind je machtiger scènes dan in Het stenen vlot.’ – de Volkskrant
Wanneer op een dag een scheur ontstaat tussen Frankrijk en Spanje drijft het Iberisch schiereiland langzaam maar zeker in westelijke richting de Atlantische Oceaan op. De toeristen en de vermogenden maken zich halsoverkop uit de voeten, het schiereiland is aan zichzelf overgeleverd en de Portugese en Spaanse autoriteiten doen krampachtige pogingen tot crisisbezwering. In de verwarring komt een vijftal uitverkorenen bij elkaar, drie mannen en twee vrouwen plus een hond. Ieder van hen heeft iets onverklaarbaars beleefd op het moment dat de scheur in de Pyreneeën ontstond en samen verkennen ze op het stenen vlot de grenzen van hun nieuwe wereld. Het stenen vlot is een fantastische en fascinerende roman, die Saramago’s reputatie als meesterverteller bevestigt. Het boek werd verfilmd door George Sluizer.Quotes
‘Nergens anders in zijn oeuvre vind je machtiger scènes dan in Het stenen vlot.’ – de Volkskrant
Hungría
A Kõtutaj az 1999-ben Nobel-díjjal kitüntett portugál szerzõ, José Saramago egyik alapmûve, s mint ilyen, misztikus történetet dolgoz fel. Titokzatos módon eltûnik egy folyó a spanyol-francia határon, a félsziget leszakad Európáról, s a nyílt óceánon kallódó szigeten csodatévõ embereket hoz össze a sors. Sodró lendületû, mágikus erejû mû.
HAITIszívügyünk Európa – mindenestül – vegyen irányt Délnek, hogy régi és új gyarmattartói bűneit jóvátéve,segítsen helyrebillenteni a világot.Hogy Európa végre az erkölcsiséggel jelentsen egyet.José SaramagoEgyszer csak mindenféle csodák történnek az Ibériai-félszigeten. Egy nő bottal megkarcolja a földet, s azt a karcolást soha többet nem lehet eltörölni. Egy férfi elhajít egy nehéz követ, s az a gravitációnak fittyet hányva röpül-röpül a tengerbe. Valaki mást pedig seregélyek hatalmas raja követ mindenfelé…De a legnagyobb csoda, melytől megbolydul és pánikba esik a világ, egy olyan természeti jelenség, amelyre egyszerűen nincs értelmes magyarázat: a francia–spanyol határon hatalmas repedés keletkezik, a Pireneusok hegylánca kettéhasad, s a félsziget, mint egy tutaj, úszni kezd az óceánon nyugat felé – s ki tudja, hol áll meg.S miközben megzavarodott politikusok próbálják kezelni a pánikot, nagyhatalmak igyekeznek hasznot húzni a megváltozott geopolitikai helyzetből, s Portugáliában nemzetmentő kormány alakul, öt ember járja be a félszigetet – mindegyikük egy-egy „csoda” részese volt, s most együtt utaznak, együtt próbálnak magyarázatot találni a megmagyarázhatatlanra; menekülnek, maguk sem tudják, hova és pontosan mi elől, de leginkább a szerelembe és az érzékek örömébe.A Nobel-díjas író 1986-ban megjelent regénye a mulatságos és meghökkentő történeten keresztül véresen komoly témákról beszél: részint Portugália történelmi szerepéről és lehetőségeiről, de éppúgy az ember zavarodottságáról, élni akarásáról, konok boldogságkereséséről, amikor ép ésszel felfoghatatlan katasztrófák fenyegetik.KŐTUTAJ
ÚTBAN
HAITI
FELÉ
„Mert mindannyian felelősséggel tartozunk”
JOSÉ SARAMAGO
A könyv eladásából származó teljes bevétel a haiti földrengés áldozatait segíti
Magvető Könyvkiadó
1989 (Trad.: Székely Ervin)
Idioma
húngaro
Magvető Könyvkiadó
1989 (Trad.: Székely Ervin)
India
Libros DC
2007
Idioma
malayo
Libros DC
2007
Israel
(מרים טבעון)]’רפסודת האבן’ הוא סיפור של שתי אהבות ושני מסעות. אשה חורצת בקרקע חריץ בענף בוקיצה, והחריץ מסרב להימחק; אשה אחרת פורמת גרב כחול, והגרב אינו נגמר; גבר משליך רחוק לים אבן כבדה, שבימים רגילים לא היה מסוגל להרימה; גבר אחר חש שהאדמה רוטטת מתחת לרגליו, אף שהסייסמוגרף אינו מגלה שום רעידה יוצאת-דופן; ואת הגבר השלישי מתחילה ללוות להקה ענקית של זרזירים בכל אשר ילך. בינתיים נסדק חיבורו של חצי האי האיבֶּרי לאירופה, ועד מהרה יוצאות ספרד ופורטוגל למסע באוקיינוס, שאולי יסתיים באסון: התנגשות באיים האזוריים. מהו החוט המקשר בין כל האירועים החריגים? חמש דמויות מתנתקות כל אחת מעברה ונפגשות. הן יוצאות למסע ברחבי חצי-האי, לחיות מרגע-לרגע חיי ארעי משמעותיים. בהומור יוצא-דופן מתוארות גם התסבוכות הפוליטיות והחברתיות באי, שהפך לרפסודת-אבן קפריזית. בדרך-הסיפור הקומית-אירונית שלו מערער סאראמאגו, גדול סופרי פורטוגל ואחד הסופרים הבולטים ועתירי הפרסים באירופה, את עצם ההבחנה בין הפנטסטי לריאלי. ובתוך כך הוא מספר לנו על אהבות ועל בדידות, בכתיבה שזורם בה חום אנושי מפעים. לספר מצורפת אחרית-דבר מאת מנחם פרי.
Italia
“La massa di pietra e terra cominciò a muoversi, come una barca che punta al mare di nuovo ignoto”
A Cerbère, sui Pirenei Orientali, improvvisamente la terra si spacca, seminando panico e terrore tra gli abitanti. Non si sa per causa di chi o di che cosa, ma ben presto si crea lungo tutto il confine tra Francia e Spagna una frattura così profonda che la Penisola Iberica resta disancorata dal continente europeo e, trasformatasi in un’enorme zattera di pietra, inizia a vagare nell’Oceano Atlantico, verso altri orizzonti e un ignoto destino. Sulla zattera, che rischia di speronare le Azzorre, i protagonisti sono costretti a fare i conti con la loro favolosa e fatale condizione di naviganti, in un clima di sospesa magia, tra eventi miracolosi e oscuri presagi. Le antiche rivali, Spagna e Portogallo, da sempre tenute ai margini dell’Europa, ora che non sono più vincolate a essa potrebbero dirigersi verso l’Africa e le Americhe, cui le lega un antico patrimonio comune di lingua e cultura. La zattera di pietra è la storia di questa incredibile e avventurosa navigazione, scritta con divertita fantasia e con una straordinaria invenzione di grandi e piccoli prodigi.
A Cerbère, sui Pirenei Orientali, improvvisamente la terra si spacca, seminando panico e terrore tra gli abitanti. Non si sa per causa di chi o di che cosa, ma ben presto si crea lungo tutto il confine tra Francia e Spagna una frattura così profonda che la Penisola iberica resta disancorata dal continente europeo e, trasformatasi in un’enorme zattera di pietra, inizia a vagare nell’Oceano Atlantico, verso altri orizzonti e un ignoto destino. Sulla zattera, che rischia di speronare le Azzorre, i protagonisti sono costretti a fare i conti con la loro favolosa e fatale condizione di naviganti, in un clima di sospesa magia, tra eventi miracolosi e oscuri presagi. Le antiche rivali, Spagna e Portogallo, da sempre tenute ai margini dell’Europa, ora che non sono più vincolate a essa potrebbero dirigersi verso l’Africa e le Americhe, cui le lega un antico patrimonio comune di lingua e cultura. La zattera di pietra è la storia di questa incredibile e avventurosa navigazione, scritta con divertita fantasia e con una straordinaria invenzione di grandi e piccoli prodigi. In più, nella metafora delle due nazioni alla deriva, si può leggere in filigrana anche la riflessione sul mancato processo di integrazione europea, cui si contrappone un possibile nuovo mondo, il frutto di un’inedita solidarietà atlantica e di una nuova identità dei popoli iberici sganciati finalmente dai vincoli del Vecchio Mondo.
Einaudi
1986; 1995; 1997 (Trad.: Rita Desti)
Idioma
italiano
Cérbere, confine franco-spagnolo: per un inspiegabile sortilegio, la terra incomincia a spaccarsi, il crinale pirenaico si fende e la Penisola iberica – libera dal corpo della Grande Madre Europa, testa di ponte tra il Vecchio Continente e l’Africa e le Americhe – si stacca.La Penisola iberica diventa cosí una «zattera di pietra», inizia a errare nell’Oceano Atlantico, alla ricerca di un nuovo destino. Libro di prodigi, di tremori terrestri, di imprevedibili magie, di presagi demoniaci e spunti ecologici, La zattera di pietra è, come ha sottolineato Cesare Segre, un «romanzo problematico e affascinante», raccontato col gusto tutto iberico del magico quotidiano. Una sorta di grande metafora, divertita e fantasiosa, in cui Saramago, pagina dopo pagina, riesce a cogliere l’irrealtà insita nel reale oltrepassando e sconvolgendo le frontiere che delimitano e definiscono le cose e le persone.
Einaudi
1986; 1995; 1997 (Trad.: Rita Desti)
Idioma
italiano
Cérbere, confine franco-spagnolo: per un inspiegabile sortilegio, la terra incomincia a spaccarsi, il crinale pirenaico si fende e la Penisola iberica – libera dal corpo della Grande Madre Europa, testa di ponte tra il Vecchio Continente e l’Africa e le Americhe – si stacca.La Penisola iberica diventa cosí una «zattera di pietra», inizia a errare nell’Oceano Atlantico, alla ricerca di un nuovo destino. Libro di prodigi, di tremori terrestri, di imprevedibili magie, di presagi demoniaci e spunti ecologici, La zattera di pietra è, come ha sottolineato Cesare Segre, un «romanzo problematico e affascinante», raccontato col gusto tutto iberico del magico quotidiano. Una sorta di grande metafora, divertita e fantasiosa, in cui Saramago, pagina dopo pagina, riesce a cogliere l’irrealtà insita nel reale oltrepassando e sconvolgendo le frontiere che delimitano e definiscono le cose e le persone.
Lituânia
Romanas „Rikardo Rejišo mirties metai“ („O Ano da Morte de Ricardo Reis“, 1984) nukelia skaitytojus į XX amžiaus 4-ojo dešimtmečio vidurį, itin turtingą istorinių įvykių. Mįslingas romano herojus, lyg poetas, lyg gydytojas, autoriaus valia pavadintas Rikardu Rejišu, vienu iš daugelio įžymaus portugalų poeto Fernando Pessoa slapyvardžių, atvyksta iš Brazilijos į Lisaboną aplankyti neseniai mirusio Fernando Pessoa, susitinka su velioniu, kuriam leista kelis mėnesius išeiti iš kapo į miestą, ir daug laiko praleidžia šnekėdamas su juo apie gyvenimą ir kūrybą. Klaidžiodamas po pirmųjų Salazaro diktatūros metų Lisaboną, susvetimėjusią, susipriešinusią, nebeatpažįstamą, Rikardas Rejišas trokšta meilės, tačiau užsimezgusi pažintis baigiasi tragiškai.
México
La Península Ibérica se separa de la Europa Comunitaria y, como una balsa de piedra, recorre el mundo buscando sus raíces en América y África. La consecuencia literaria de un resentimiento histórico.
Noruega
“Hvem vil tro meg, Pyreneene har åpnet seg fra øverst til nederst som om en usynlig øks hadde slått ned fra det høye og skåret seg ned i de dype revnene, spjæret stein og jord like til havs…”Spania og Portugal seiler langsomt ut i Atlanterhavet, tar kursen mot Azorene, dreier mot USA, kanskje mot Canada. Uforklarlige hendelser inntreffer: en kvinne risser en stripe I marken med en almekvist akkurat der bruddet skjer; en mann kaster en ubegripelig stor stein I havet; stumme hynder gjør; svære flokker av stær gjør en mann forrykt. Seismologer og geologer, politikere og journalister forsøker å finne en forklaring på det utrolige som er skjedd.“Og her har Kjell Risvik gjort enda en av sine overstterbragder. Han lar oss møte denne store, men meget særpregede portugisiske dilkteren på et muntert, hele veien nydelsesfullt norsk. Jeg bare takker.”Paal Brekke I Aftenposten
“Hvem vil tro meg, Pyreneene har åpnet seg fra øverst til nederst som om en usynlig øks hadde slått ned fra det høye og skåret seg ned i de dype revnene, spjæret stein og jord like til havs…”Spania og Portugal seiler langsomt ut i Atlanterhavet, tar kursen mot Azorene, dreier mot USA, kanskje mot Canada. Uforklarlige hendelser inntreffer: en kvinne risser en stripe I marken med en almekvist akkurat der bruddet skjer; en mann kaster en ubegripelig stor stein I havet; stumme hynder gjør; svære flokker av stær gjør en mann forrykt. Seismologer og geologer, politikere og journalister forsøker å finne en forklaring på det utrolige som er skjedd.“Og her har Kjell Risvik gjort enda en av sine overstterbragder. Han lar oss møte denne store, men meget særpregede portugisiske dilkteren på et muntert, hele veien nydelsesfullt norsk. Jeg bare takker.”Paal Brekke I Aftenposten
“Hvem vil tro meg, Pyreneene har åpnet seg fra øverst til nederst som om en usynlig øks hadde slått ned fra det høye og skåret seg ned i de dype revnene, spjæret stein og jord like til havs…”Spania og Portugal seiler langsomt ut i Atlanterhavet, tar kursen mot Azorene, dreier mot USA, kanskje mot Canada. Uforklarlige hendelser inntreffer: en kvinne risser en stripe I marken med en almekvist akkurat der bruddet skjer; en mann kaster en ubegripelig stor stein I havet; stumme hynder gjør; svære flokker av stær gjør en mann forrykt. Seismologer og geologer, politikere og journalister forsøker å finne en forklaring på det utrolige som er skjedd.“Og her har Kjell Risvik gjort enda en av sine overstterbragder. Han lar oss møte denne store, men meget særpregede portugisiske dilkteren på et muntert, hele veien nydelsesfullt norsk. Jeg bare takker.”Paal Brekke I Aftenposten
Polonia
Kamienna tratwa, podejmująca zawsze aktualną tematykę kondycji ludzkiej i człowieka jako istoty społecznej Kamienna tratwa to wspaniała powieść, w której to, co realne, przenika się z tym, co magiczne, tajemnicze i niewytłumaczalne. Cała akcja jest zdominowana przez jedno wydarzenie: pewnego dnia Półwysep Iberyjski odrywa się od kontynentu europejskiego i zaczyna dryfować w nieznanym kierunku po oceanie… Co było przyczyną niespodziewanego pęknięcia? Jakie będą jego skutki – zarówno dla mieszkańców półwyspu, jak i pozostałych Europejczyków? Wraz z pięciorgiem bohaterów, którzy z pewnych powodów czują się odpowiedzialni za to wydarzenie, przemierzamy półwysep-wyspę i snujemy refleksje na temat solidarności społecznej Europejczyków, miejsca poszczególnych narodów w europejskiej wspólnocie, ale także życia i miłości, tego, co zwyczajne i niezwykłe…Kamienna tratwa, podejmująca zawsze aktualną tematykę kondycji ludzkiej i człowieka jako istoty społecznej, to interesująca i wciągająca lektura.Jose Saramago, laureat literackiej Nagrody Nobla w 1998 r. i najpopularniejszy na świecie prozaik portugalski, sławę zdobył dopiero w sześćdziesiątym roku życia swoją trzecią powieścią, Baltazar i Blimunda, uhonorowaną prestiżową nagrodą portugalskiego PEN Clubu oraz Nagrodą Literacką Miasta Lizbona.Nakładem Domu Wydawniczego REBIS ukazały się dotychczas: Baltazar i Blimunda, Wszystkie imiona, Rok śmierci Ricarda Reisa, Kamienna tratwa, Historia oblężenia Lizbony, Podwojenie, Miasto ślepców, Miasto białych kart, O malarstwie i kaligrafii oraz Ewangelia według Jezusa Chrystusa.
Reino Unido
One day a rift opens along the border between Spain and France, and the Iberian peninsula floats off resolutely westwars across the Atlantic, a great stone ratf. The imapct on the geopolitical scene is fundamental, as the North American powers look to acquire a whole new tract of land and population lost to Europe. (Only staunch Gibraltar gets left behind on its rock.)But what of the floating population? Spaniards and Portugueses, disrupted in their daily routines, quit their homes, escaping the looming perils of the coast, and go restlessly wandering the inland roads; they are only the more disoriented when the raft starts to revolve on its own axis, so that the sun rises in what used to be the west.Among the new vagrants are three man, tow women and a dog, who meet by chance – or destiny – and take to the road in an elderly 2CV until they are obliged to settle for a wagon drawn by two ill-assorted horses. The humans pair off into couples, though even the odd-man-out will have his moments of domesticity. And as they pursue their thinker’s existence they discover in themselves unsuspected riddles, and the answers to them.Told in a deceptively simple, naïve style, this tale of fixed points and shifting goals is a superb vehicle for José Saramago’s shrewd and witty dissection of a contemporary European society.
One day a rift opens along the border between Spain and France, and the Iberian peninsula floats off resolutely westwars across the Atlantic, a great stone ratf. The imapct on the geopolitical scene is fundamental, as the North American powers look to acquire a whole new tract of land and population lost to Europe. (Only staunch Gibraltar gets left behind on its rock.)But what of the floating population? Spaniards and Portugueses, disrupted in their daily routines, quit their homes, escaping the looming perils of the coast, and go restlessly wandering the inland roads; they are only the more disoriented when the raft starts to revolve on its own axis, so that the sun rises in what used to be the west.Among the new vagrants are three man, tow women and a dog, who meet by chance – or destiny – and take to the road in an elderly 2CV until they are obliged to settle for a wagon drawn by two ill-assorted horses. The humans pair off into couples, though even the odd-man-out will have his moments of domesticity. And as they pursue their thinker’s existence they discover in themselves unsuspected riddles, and the answers to them.Told in a deceptively simple, naïve style, this tale of fixed points and shifting goals is a superb vehicle for José Saramago’s shrewd and witty dissection of a contemporary European society.
Rumania
O fisura inexplicabila in Pirinei trezeste interesul oamenilor de stiinta. Pe masura ce fractura geologica se largeste si se adinceste, comunitatea europeana incepe sa se disocieze de calamitate. Peninsula Iberica, devenita acum insula, pluteste la intimplare pe ocean. Un grup eteroclit porneste intr-o calatorie spirituala, incercind sa supravietuiasca intr-o lume descentrata si aflata intr-o haotica rotire.
O fisura inexplicabila in Pirinei trezeste interesul oamenilor de stiinta. Pe masura ce fractura geologica se largeste si se adinceste, comunitatea europeana incepe sa se disocieze de calamitate. Peninsula Iberica, devenita acum insula, pluteste la intimplare pe ocean. Un grup eteroclit porneste intr-o calatorie spirituala, incercind sa supravietuiasca intr-o lume descentrata si aflata intr-o haotica rotire.
“José Saramago reinventează de fapt romanul; insă romanul său, stăruind asupra trecutului, asupra contemporaneitătii sal asupra proiectiilor viitorului (Pluta de piatră e o utopie concomitent istorică şi fabulară), îşi asumă chiar, intr-un anume fel, riscul inventăril lumii.”, Maria Alzira Aleixo“O capodoperă genuină a artei de a povesti. “, Luís de Sousa Rebele
Rusia
Sophia
2002 (Trad.: Aleksandr Bogdanovsky)
Idioma
ruso
Пером Сервантеса – волшебней сказки, глубже притчи, горше мифа – всего-то лишь, казалось бы, увеселительно-праздная фантазия; глазами деревенского дурачка-философа – нагляднейший в его повседневности “геологический срез” исторического бытия; языком житейских анекдотов-поучений – немой крик нескончаемой трагедии человечества; акварелью легче пуха – потаенные глубины в каждом – фреска, застывшая в алмаз; рассеянная улыбка всепрощения, таящая невыразимую неисчерпаемую скорбь, давно уже привычную и посему недостойную упоминания: таков роман “Каменный плот” – редкий повод пожалеть, что по литературе Нобелевскую премию (1998: “Воспоминания о монастыре”) дважды в одни руки не дают.
Жозе Сарамаго – один из крупнейших писателей современной Португалии, лауреат Нобелевской премии по литературе 1998 года. Сборник житейских анекдотов-поучений “Каменный плот” в аллегорической форме повествует о взаимоотношениях Европы и Португалии, “которая уже не совершит больше великих открытий и обречена лишь на бесконечное ожидание неведомого будущего”. Эта фантазия – “результат “коллективно-бессознательно-португальской” обиды на пренебрежение со стороны Европы”. Описывается фантастическая ситуация – Иберийский полуостров отделился от континента, превратившись в огромный плавучий остров, и движется сам собой на другую сторону Атлантики. Герои “Каменного плота” – две женщины, трое мужчин и собака – странствуют по плывущему в океане острову.
Serbia
Mada deluje apsurdno, počeli smo da verujemo kako postoji određena veza između onog što nam se dogodilo i odvajanja Španije i Portugalije od Evrope, mora da ste čuli za to, Čula sam, ali u ovim krajevima nismo ništa primetili, ako pređemo preko ovih planina i spustimo se do obale, more je uvek isto, Bilo je na televiziji, Nemam televizor, Radio javlja vesti, Vesti su reči, nikad ne znate da li su reči zaista vesti.
U ovoj političkoj alegoriji, na početku romana prisustvujemo fizičkom odvajanju Pirinejskog poluostrva od ostatka kontinenta. Tada Portugalija, koju je Evropa zanemarila, zajedno sa Španijom počinje da pluta prema severu Atlantika, dok Vladu nacionalnog spasa hvata panika a turisti i investitori beže sa novog, otcepljenog ostrva glavom bez obzira. Petoro stanovnika (dve žene i tri muškarca), svako za sebe, doživljavaju redak fenomen koji je, kako veruju, povezan sa otcepljenjem: jedno pravi neizbrisivu liniju na tlu zemlje, drugo postaje ljudski seizmograf, treće otkriva beskrajnu čarapu… Posle niza slučajnosti, kao i odanosti jednog bezimenog psa – petoro ljudi i pas se nađu zajedno na okupu i otpočinju da čergare otcepljenim delom kontinenta u potrazi za uzrocima i smislom ovog odvajanja, a autor, u svom poznatom stilu i prepoznatljivim sopstvenim pravopisom, celu priču obavija mitovima, bajkama i osećanjem tragične sudbine čovečanstva.
„Blistavo zamišljeno epsko putovanje… Predivna savremena bajka.“ Kirkus Reviews
„Kameni splav se odigrava u bliskoj budućnosti i na fantastičan, ironičan i melanholičan način dočarava duboko usađen strah i neizvesnost male Portugalije pred sve moćnijom Evropskom Unijom, sa priličnim skepticizmom prema prisajedinjenju, karakterističnim za Saramagove političke stavove, i sa štimungom kraja vremena.“ Der Spiegel
pavo
İber Yarımadası anlaşılmaz bir şekilde anakaradan ayrılmıştır. Dünyanın her yerindeki gazeteler Yarımada’nın o tarihi fotoğrafını kocaman manşetlerle yayınlarken birbirinden ilginç rastlantılarla bir araya gelen beş kişinin her biri de bu kopuşun kendi davranışlarının sonucu olduğunu düşünmektedir.İki atla bir köpeği de yanlarına alarak koyuldukları serüvende, bir karaağaç dalı ile toprağa şekiller çizen Joana Carda, yerin sarsıldığını duyan Pedro Orce, sürekli sığırcıklar tarafından takip edilen José Anaiço, çok ağır bir taşı denize attığının nasıl görüldüğüne bir türlü akıl erdiremeyen Joaquim Sassa ve tavan arasında bulduğu bir çorapla uğraşıp duran Maria Guavaira, bizi hayali bir dünyaya doğru yola çıkartırken bir yandan da yaşamla ilgili pek çok gerçekle yüzleştiriyor.Nobel Edebiyat Ödüllü yazar José Saramago bu romanında şiirsel üslubu ve ironik yaklaşımı ile siyaseti, kimlikleri, coğrafyayı, sınırları, insan ruhunu, varoluşu, yeniden sorgulatıyor. “Don Quijote geleneğinden gelen Yitik Adanın Öyküsü, Saramago’nun belki de en iyi kitabı . “-Los Angeles Times-“İnanılmaz eğlenceli – ara ara karşımıza çıkan metafizik dokundurmalar ve yazarın zekice anlatımıyla önümüze muhteşem bir dünya seriliyor.”-Publishers Weekly-(Tanıtım Bülteninden)