José Saramago / La Obra / Bibliografía

Viaje a Portugal

Viaje a Portugal
1981

Não é um guia turístico; quer dizer, não é um livro prático. Eu contribuo com a minha sensibilidade de escritor. Fala-se de Portugal mas, naturalmente, por trás desse olhar há uma pessoa que narra

José Saramago

Tienda

Portugal

Viaje a Portugal

2016 (1a edición en Porto Editora; 25a edición)


Idioma
portugués

La caligrafía de la portada es de la profesora Maria Alzira Seixo

Entre octubre de 1979 y julio de 1980, José Saramago recorrió el país de punta a punta invitado por el Círculo de Leitores, que celebraba el décimo aniversario de su establecimiento en Portugal. El autor dijo después de este deambular, mezcla de crónica, narrativa y recuerdos, que “el final de un viaje es solo el comienzo de otro. Hay que ver lo que no se ha visto, volver a ver lo que ya se ha visto, ver en primavera lo que se ve en verano, ver de día lo que se ha visto de noche ... Hay que volver a los pasos que se dieron, repetirlos y trazar nuevos caminos ».

Viaje a Portugal

Ruta editorial

1984 (Fotografias, na sua maioria, de Asta, Luís Almeida d’Eça, bem como de Adriano Sequeira e do autor, algumas cedidas por Penaguião & Burnay Lda e pelo Museu Nacional de Arte Antiga), 14.a ed., 2003 (edição cartonada) (Fotografias de Maurício Abreu)


Idioma
portugués

Renovando o esquematismo tradicional do guia turístico, esta Viagem a Portugal constitui uma revelação surpreendente de um país, precisamente o nosso país, banalizado pela proximidade, pelo abuso do cliché. Pela pena inconfundível de Saramago, o leitor é levado a conhecer o autêntico rosto duma terra inesgotável, por caminhos humanos e naturais cuja beleza e força nos surpreendem. As fotografias de Maurício Abreu acompanham o texto de Saramago.

Viaje a Portugal

Ruta editorial

1984 (Fotografias, na sua maioria, de Asta, Luís Almeida d’Eça, bem como de Adriano Sequeira e do autor, algumas cedidas por Penaguião & Burnay Lda e pelo Museu Nacional de Arte Antiga), 14.a ed., 2003 (edição cartonada) (Fotografias de Maurício Abreu)


Idioma
portugués

Renovando o esquematismo tradicional do guia turístico, esta Viagem a Portugal constitui uma revelação surpreendente de um país, precisamente o nosso país, banalizado pela proximidade, pelo abuso do cliché. Pela pena inconfundível de Saramago, o leitor é levado a conhecer o autêntico rosto duma terra inesgotável, por caminhos humanos e naturais cuja beleza e força nos surpreendem. As fotografias de Maurício Abreu acompanham o texto de Saramago.

Viaje a Portugal

Ruta editorial

1990, 24.a ed., 2011 (Prefácio de Claudio Magris) (edição brochada) (não ilustrada)


Idioma
portugués

«É preciso recomeçar a viagem. Sempre. O viajante volta já.»

«De Nordeste a Noroeste, caminhos que vão dar às “Meninas de Castro Laboreiro”, à “História do soldado José Jorge” ou ao Monte Evereste de Lanhoso. Depois, as “Terras baixas, vizinhas do mar”. Encontramos nelas “Um Castelo para Hamlet”, e descobre-se que nem todas as ruínas são romanas. Viaja-se ainda pelas “brandas beiras de pedra”, com as “novas tentações do demónio” e “o fantasma de José Júnior”. Um convite, entretanto, a parar em todo o lado, entre Mondego e Sado, para observar “artes da água e do fogo” ou as chaminés e laranjais. E um passeio pela “grande e ardente terra de Alentejo”. Aí, “a noite em que o mundo começou”; aí, “uma flor da rosa”; aí, onde “é proíbido destruir os ninhos”. E mais o sol, o pão seco e o pão mole do Algarve, com “o português tal qual se fala”. “Pelos caminhos de Portugal / Eu vi tantas coisas lindas vi o mundo sem igual”, canta o cancioneiro popular, e assim faz Saramago, com a diferença essencial que a qualidade da sua escrita está bastantes furos acima. Uma viagem, se não pelo Portugal profundo, pelo menos por uma forma profunda de ver Portugal.» (Diário de Notícias, 9 de Outubro de 1998)

Viaje a Portugal

Ruta editorial

1990, 24.a ed., 2011 (Prefácio de Claudio Magris) (edição brochada) (não ilustrada)


Idioma
portugués

«É preciso recomeçar a viagem. Sempre. O viajante volta já.»

«De Nordeste a Noroeste, caminhos que vão dar às “Meninas de Castro Laboreiro”, à “História do soldado José Jorge” ou ao Monte Evereste de Lanhoso. Depois, as “Terras baixas, vizinhas do mar”. Encontramos nelas “Um Castelo para Hamlet”, e descobre-se que nem todas as ruínas são romanas. Viaja-se ainda pelas “brandas beiras de pedra”, com as “novas tentações do demónio” e “o fantasma de José Júnior”. Um convite, entretanto, a parar em todo o lado, entre Mondego e Sado, para observar “artes da água e do fogo” ou as chaminés e laranjais. E um passeio pela “grande e ardente terra de Alentejo”. Aí, “a noite em que o mundo começou”; aí, “uma flor da rosa”; aí, onde “é proíbido destruir os ninhos”. E mais o sol, o pão seco e o pão mole do Algarve, com “o português tal qual se fala”. “Pelos caminhos de Portugal / Eu vi tantas coisas lindas vi o mundo sem igual”, canta o cancioneiro popular, e assim faz Saramago, com a diferença essencial que a qualidade da sua escrita está bastantes furos acima. Uma viagem, se não pelo Portugal profundo, pelo menos por uma forma profunda de ver Portugal.» (Diário de Notícias, 9 de Outubro de 1998)

Viaje a Portugal

Círculo de lectores

1981 (edição cartonada) (Fotografias, na sua maioria, de Asta, Luís Almeida d’Eça, bem como de Adriano Sequeira e do autor, algumas cedidas por Penaguião & Burnay Lda e pelo Museu Nacional de Arte Antiga); 1999 (edição brochada, não ilustrada)


Idioma
portugués

Círculo de lectores

1981 (edição cartonada) (Fotografias, na sua maioria, de Asta, Luís Almeida d’Eça, bem como de Adriano Sequeira e do autor, algumas cedidas por Penaguião & Burnay Lda e pelo Museu Nacional de Arte Antiga); 1999 (edição brochada, não ilustrada)

Viaje a Portugal

Círculo de lectores

1981 (edição cartonada) (Fotografias, na sua maioria, de Asta, Luís Almeida d’Eça, bem como de Adriano Sequeira e do autor, algumas cedidas por Penaguião & Burnay Lda e pelo Museu Nacional de Arte Antiga); 1999 (edição brochada, não ilustrada)


Idioma
portugués

Círculo de lectores

1981 (edição cartonada) (Fotografias, na sua maioria, de Asta, Luís Almeida d’Eça, bem como de Adriano Sequeira e do autor, algumas cedidas por Penaguião & Burnay Lda e pelo Museu Nacional de Arte Antiga); 1999 (edição brochada, não ilustrada)

Alemania

Viaje a Portugal

Hoffmann und Campe

2012 (Trad.: Karin und Nicolai von Schweder-Schreiner) (não ilustrada)


Idioma
alemán

“Überlass deine Blumen jemandem, der damit umzugehen weiß, und fahr los.” Saramago lädt ein zu einer literarischen und kulturellen Reise durch seine Heimat Portugal, die er in den 90er Jahren, nach längerer Abwesenheit, mit fremdem Blick ganz neu entdeckt.

Seine gemächliche Fahrt in einem klapprigen Auto führt vom Norden Portugals über Hunderte von Kilometern hinweg bis zur Algarve. Geleitet von einer zerknitterten Landkarte und spontanen Eingebungen, lässt der Reisende sich durch die Landschaft treiben. Er macht Halt in kleinen Dörfern, besichtigt Kirchen, Klöster und Burgen oder erfreut sich an der Schönheit der Natur. Nicht zu vergessen, die wunderbaren Geschichten, die ihm an jeder Ecke begegnen. Saramago gibt Einblick in die unbekannten Seiten Portugals und legt gleichzeitig einen literarischen Bericht über die Kultur des Reisens vor, der so bereichernd wie beglückend ist.

“Ein in jeder Hinsicht großartiges Buch!” Neue Zürcher Zeitung

Viaje a Portugal

Atlantik / Hoffmann und Campe

2014 (Trad.: Karin von Schweder-Schreiner e Nicolai von Schweder-Schreiner) (não ilustrada)

 


Idioma
alemán

Atlantik / Hoffmann und Campe

2014 (Trad.: Karin von Schweder-Schreiner e Nicolai von Schweder-Schreiner) (não ilustrada)

 

Viaje a Portugal

Rowohlt

2003; 2006 (Trad.: Karin von Schweder-Schreiner e Nicolai von Schweder-Schreiner) (não ilustrada)

 


Idioma
alemán

“Ein in jeder Hinsicht großartiges Buch” (Neue Zürcher Zeitung)

Der Nobelpreisträger José Saramago auf einer Fahrt durch seine Heimat Portugal: überall spürt er in sich jenen Einklang, der ihn mit Land und Menschen verbindet, aber oft spürt er auch Missklänge. Er besucht das Bekannte wie das Entlegene, Versteckte. Und sehr genau, ja penibel beobachtet er.

Sein Reiseführer quillt über vor Wissen über Geschichte und Kultur, die Zeit der Weltherrschaft, Maler, Entdecker, Schriftsteller, Heilige und Sünder.

“Der Reisende ist kein Tourist. Das ist ein großer Unterschied. Reisen heißt entdecken, alles andere ist nur vorfinden.” (José Saramago)

Viaje a Portugal

Rowohlt

2003; 2006 (Trad.: Karin von Schweder-Schreiner e Nicolai von Schweder-Schreiner) (não ilustrada)

 


Idioma
alemán

“Ein in jeder Hinsicht großartiges Buch” (Neue Zürcher Zeitung)

Der Nobelpreisträger José Saramago auf einer Fahrt durch seine Heimat Portugal: überall spürt er in sich jenen Einklang, der ihn mit Land und Menschen verbindet, aber oft spürt er auch Missklänge. Er besucht das Bekannte wie das Entlegene, Versteckte. Und sehr genau, ja penibel beobachtet er.

Sein Reiseführer quillt über vor Wissen über Geschichte und Kultur, die Zeit der Weltherrschaft, Maler, Entdecker, Schriftsteller, Heilige und Sünder.

“Der Reisende ist kein Tourist. Das ist ein großer Unterschied. Reisen heißt entdecken, alles andere ist nur vorfinden.” (José Saramago)

Argentina

Viaje a Portugal

Alfaguara

2010 (Trad.: Basilio Losada) (não ilustrada)

 


Idioma
Español

«La felicidad, sépalo el lector, tiene muchos rostros. Viajar es, probablemente, uno de ellos».

«No es verdad. El viaje no acaba nunca. Sólo los viajeros acaban. E incluso éstos pueden prolongarse en memoria, en recuerdo, en relatos. Cuando el viajero se sentó en la arena de la playa y dijo: ‘No hay nada más que ver’, sabía que no era así. El fin de un viaje es sólo el inicio de otro. Hay que ver lo que no se ha visto, ver otra vez lo que ya se vio, ver en primavera lo que se había visto en verano, ver de día lo que se vio de noche, con el sol lo que antes se vio bajo la lluvia, ver la siembra verdeante, el fruto maduro, la piedra que ha cambiado de lugar, la sombra que aquí no estaba. Hay que volver a los pasos ya dados, para repetirlos y para trazar caminos nuevos a su lado. Hay que comenzar de nuevo el viaje. Siempre. El viajero vuelve al camino».

Leer este libro será una revelación para quienes desean conocer el país, y un aunténtico placer de la memoria para quienes ya lo conocen y sin duda retornarán a él.

Brasil

Viaje a Portugal

Compañía de Letras

2024


Idioma
portugués

Edição inédita de Viagem a Portugal, com material fotográfico de autoria de José Saramago, mapas com itinerários sugeridos pelo escritor e texto de 1999 nunca antes publicado no Brasil. Projeto gráfico e capa de Raul Loureiro.

Ao longo dos anos, Viagem a Portugal já ganhou diferentes edições. Esta, porém, é a primeira composta apenas de fotografias tiradas pelo próprio José Saramago. As imagens, assim como o texto, são as memórias de sua jornada pelo país em que nasceu.
A convite do Círculo de Leitores, clube do livro que comemorava o décimo aniversário de sua criação em Portugal, Saramago viajou pelas terras lusitanas por quase seis meses. O relato é transposto nesta obra com o distanciamento do narrador em terceira pessoa, que descreve os deslocamentos de um “viajante” no tempo e no espaço, a conhecer pessoas, paisagens e construções desde Trás-os-Montes ao Algarve e desde Lisboa ao Alentejo.
Para o autor, este livro foi o mais ambicioso dos projetos a que poderia se atrever a escrever à época, pois Viagem a Portugal não podia ser confundido com nenhum outro e devia ser capaz de inaugurar um novo modo de enxergar o país onde vivia. Com este volume, leitores brasileiros também têm acesso ao olhar que José Saramago imprimiu sobre a identidade nacional portuguesa, como quem de repente descobre pequenos detalhes e surpresas na casa onde sempre morou.

* Em 2022, Viagem a Portugal foi adaptado para uma série da rede de televisão portuguesa RTP, com apresentação de Fábio Porchat. Disponível no Globoplay.

Viaje a Portugal

Compañía de Letras

2021

 


Idioma
portugués

Em Viaje a Portugal, o pacto de Saramago com a língua se materializa com tanta clareza que chega a parecer um destino – é como se as coisas e as pessoas estivessem estado à espera de seu escritor. Um milhão de viajantes viram os rios, as encostas e as florestas que Saramago viu. Entraram nos mesmos castelos e igrejas. Pediram informação àquele pastor, à fiandeira e ao velho da encruzilhada. Todos deram pasto à vista e à imaginação. Nenhum deles, entretanto, teve como levar a viagem para casa, refazê-la por escrito e escolher que iria partilhá-la infinitamente.
Conhecemos, neste livro, que nome se dá às coisas em Portugal, qual é a comida que vai para a mesa, quem pintou o teto daquela capelinha, quando é que chove, de que cor são os olhinhos de Nossa Senhora da Cabeça, o que aconteceu com as flores das amendoeiras que o rei mouro mandou plantar para a sua princesa nórdica, quanto custa passar o tempo nas ruas de Serpa, até que ponto são rápidas as águas do Pulo do Lobo, de que modo se conserva a seriedade perante o são Sebastião sorridente e orelhudo de Cidadelhe, por que morreu Inês, a amante de Pedro, o Cruel, o Cru, o Filho-Inimigo, o Tartamudo, o Dançarino, o Vingativo, o Até-Ao-Fim-do-Mundo-Apaixonado.

A caligrafia da capa é da antropóloga e historiadora Lilia Moritz Schwarcz.

Viaje a Portugal

Compañía de Letras

1997 (não ilustrada)


Idioma
portugués

Em Viagem a Portugal, o pacto de Saramago com a língua se materializa com tanta clareza que chega a parecer um destino – é como se as coisas e as pessoas estivessem estado à espera de seu escritor. Um milhão de viajantes viram os rios, as encostas e as florestas que Saramago viu. Entraram nos mesmos castelos e igrejas. Pediram informação àquele pastor, à fiandeira e ao velho da encruzilhada. Todos deram pasto à vista e à imaginação. Nenhum deles, entretanto, teve como levar a viagem para casa, refazê-la por escrito e escolher que iria partilhá-la infinitamente. Conhecemos, neste livro, que nome se dá às coisas em Portugal, qual é a comida que vai para a mesa, quem pintou o teto daquela capelinha, quando é que chove, de que cor são os olhinhos de Nossa Senhora da Cabeça, o que aconteceu com as flores das amendoeiras que o rei mouro mandou plantar para a sua princesa nórdica, quanto custa passar o tempo nas ruas de Serpa, até que ponto são rápidas as águas do Pulo do Lobo, de que modo se conserva a seriedade perante o são Sebastião sorridente e orelhudo de Cidadelhe, por que morreu Inês, a amante de Pedro, o Cruel, o Cru, o Filho-Inimigo, o Tartamudo, o Dançarino, o Vingativo, o Até-Ao-Fim-do-Mundo-Apaixonado.

Viaje a Portugal

Compañía de Letras

1997 (não ilustrada)


Idioma
portugués

Em Viagem a Portugal, o pacto de Saramago com a língua se materializa com tanta clareza que chega a parecer um destino – é como se as coisas e as pessoas estivessem estado à espera de seu escritor. Um milhão de viajantes viram os rios, as encostas e as florestas que Saramago viu. Entraram nos mesmos castelos e igrejas. Pediram informação àquele pastor, à fiandeira e ao velho da encruzilhada. Todos deram pasto à vista e à imaginação. Nenhum deles, entretanto, teve como levar a viagem para casa, refazê-la por escrito e escolher que iria partilhá-la infinitamente. Conhecemos, neste livro, que nome se dá às coisas em Portugal, qual é a comida que vai para a mesa, quem pintou o teto daquela capelinha, quando é que chove, de que cor são os olhinhos de Nossa Senhora da Cabeça, o que aconteceu com as flores das amendoeiras que o rei mouro mandou plantar para a sua princesa nórdica, quanto custa passar o tempo nas ruas de Serpa, até que ponto são rápidas as águas do Pulo do Lobo, de que modo se conserva a seriedade perante o são Sebastião sorridente e orelhudo de Cidadelhe, por que morreu Inês, a amante de Pedro, o Cruel, o Cru, o Filho-Inimigo, o Tartamudo, o Dançarino, o Vingativo, o Até-Ao-Fim-do-Mundo-Apaixonado.

España

Viaje a Portugal

Alfaguara / Penguin Random House

2022 (Edição cartonada) (Trad.: Basilio Losada) (fotografias de José Saramago e Duarte Belo)


Idioma
Español

«El fin de un viaje es sólo el inicio de otro. Hay que ver lo que no se ha visto, ver otra vez lo que ya se vio. Hay que volver alos pasos ya dados, para repetirlos y para trazar caminos nuevos a su lado. Hay que comenzar de nuevo el viaje. Siempre.El viajero vuelve al camino».

Entre octubre de 1979 y julio de 1980, José Saramago recorrió Portugal en un itinerario que le llevó de Trás-os-Montes al Algarve y desde Lisboa hasta el Alentejo. Este libro, en el que se entremezcla la crónica con la narración y los recuerdos, es el resultado de ese viaje. Saramago se revela en él como un viajero de gran sensibilidad, siempre atento a lo que ven sus ojos, a descifrar la realidad del país y entender también con ello su pasado.

Esta edición especial de Viaje a Portugal, publicada con ocasión del centenario del nacimiento del Nobel portugués, incluye, por primera vez, todas las fotografías que Saramago realizó durante su viaje —casi todas inéditas— junto con otras del fotógrafo Duarte Belo.

La crítica ha dicho:
«Imprescindible para los amantes y viajeros del país hermano».
Manuel Rodríguez Rivero, El País

«Un relato en el que Saramago se convierte en un viajero que busca conocer la realidad del país y descifrar el pasado y el futuro de Portugal».
Pepa Blanes, La Hora Extra (Cadena SER)

«Una aventura por el interior de sí mismo y no solo, porque Portugal es su cultura. El camino es largo y sustancioso, y permite descubrir pueblos y leyendas».
El Cultural (“8 libros para leer de viaje”)

«Saramago vuelve comprensible una realidad huidiza, con parábolas sostenidas por la imaginación, la compasión y la ironía».
Comité Nobel

«Un hombre con una sensibilidad y una capacidad de ver y de entender que están muy por encima de lo que en general vemos y entendemos los comunes mortales».
Héctor Abad Faciolince

«Saramago es un ejemplo, un estilo dignísimo de vida y literatura, que demuestra la posibilidad de navegar a contracorriente […]. Su palabra tiene el valor de un anticongelante, de un remedio personal contra los vendavales de cinismo que nos envuelven».
Luis García Montero

«Yo no sé, ni quiero saberlo, de dónde ha sacado Saramago ese diabólico tono narrativo, duro y piadoso a un tiempo, […] que le permite contar tan cerca del corazón y a la vez tan cerca de la historia».
Luis Landero

«Saramago escribe novelas sobre los mitos para desmitificarlos, […] siempre para abordar la realidad que le rodea, para tratar de los problemas actuales que son de todos, y para que todo quede claro desde el principio».
Rafael Conte, Babelia

«Como Günter Grass o Cees Nooteboom, Saramago aspira a enlazar con un público que desborde límites nacionales».
El País

Viaje a Portugal

Alfaguara / Penguin Random House

2015 (DeBolsillo — Contemporánea) (Trad.: Pilar del Río) (Trad.: Basilio Losada) (não ilustrada)


Idioma
Español

Conocer un país significa comprender, de la manera más exacta posible, su paisaje, su cultura y el pueblo que lo habita, por eso José Saramago viaja a Portugal y ofrece al lector el auténtico rostro de una tierra inagotable.

Con un itinerario que, desde Trás-os-Montes hasta el Algarve y desde Lisboa al Alentejo, recorre todo el país, Viaje a Portugal es la reproducción escrita de las múltiples impresiones recogidas por la sensibilidad de un viajero siempre atento a lo que ven sus ojos.

Saramago intenta comprender con su obra la realidad de Portugal y descifrar al mismo tiempo su pasado. Leer este libro será una revelación para quienes desean conocer el país vecino, y un auténtico placer de la memoria para quienes ya lo conocen y sin duda retornarán a él.

Viaje a Portugal

Alfaguara / Penguin Random House

2011 (Colecção Biblioteca Saramago) (Trad.: Pilar del Río) (Trad.: Basilio Losada) (não ilustrada)


Idioma
Español

Conocer un país significa comprender, de la manera más exacta posible, su paisaje, su cultura y el pueblo que lo habita, por eso José Saramago viaja a Portugal y ofrece al lector el auténtico rostro de una tierra inagotable.

Con un itinerario que, desde Trás-os-Montes hasta el Algarve y desde Lisboa al Alentejo, recorre todo el país, Viaje a Portugal es la reproducción escrita de las múltiples impresiones recogidas por la sensibilidad de un viajero siempre atento a lo que ven sus ojos.

Saramago intenta comprender con su obra la realidad de Portugal y descifrar al mismo tiempo su pasado. Leer este libro será una revelación para quienes desean conocer el país vecino, y un auténtico placer de la memoria para quienes ya lo conocen y sin duda retornarán a él.

Viaje a Portugal

Alfaguara / Penguin Random House

1994, 2001 (Punto de lectura – edição de bolso); 2011 (Colecção Biblioteca Saramago); 2015 (DeBolsillo — Contemporánea) (Trad.: Pilar del Río) (Trad.: Basilio Losada) (não ilustrada)


Idioma
Español

Conocer un país significa comprender, de la manera más exacta posible, su paisaje, su cultura y el pueblo que lo habita, por eso José Saramago viaja a Portugal y ofrece al lector el auténtico rostro de una tierra inagotable.

Con un itinerario que, desde Trás-os-Montes hasta el Algarve y desde Lisboa al Alentejo, recorre todo el país, Viaje a Portugal es la reproducción escrita de las múltiples impresiones recogidas por la sensibilidad de un viajero siempre atento a lo que ven sus ojos.

Saramago intenta comprender con su obra la realidad de Portugal y descifrar al mismo tiempo su pasado. Leer este libro será una revelación para quienes desean conocer el país vecino, y un auténtico placer de la memoria para quienes ya lo conocen y sin duda retornarán a él.

Viaje a Portugal

Alfaguara / Penguin Random House

1994 (Trad.: Basilio Losada) (não ilustrada)


Idioma
Español

Conocer un país significa comprender, de la manera más exacta posible, su paisaje, su cultura y el pueblo que lo habita, por eso José Saramago viaja a Portugal y ofrece al lector el auténtico rostro de una tierra inagotable.

Con un itinerario que, desde Trás-os-Montes hasta el Algarve y desde Lisboa al Alentejo, recorre todo el país, Viaje a Portugal es la reproducción escrita de las múltiples impresiones recogidas por la sensibilidad de un viajero siempre atento a lo que ven sus ojos.

Saramago intenta comprender con su obra la realidad de Portugal y descifrar al mismo tiempo su pasado. Leer este libro será una revelación para quienes desean conocer el país vecino, y un auténtico placer de la memoria para quienes ya lo conocen y sin duda retornarán a él.

Viaje a Portugal

Alfaguara / Penguin Random House

2001 (Punto de lectura – edição de bolso) (Trad.: Pilar del Río) (Trad.: Basilio Losada) (não ilustrada)


Idioma
Español

Conocer un país significa comprender, de la manera más exacta posible, su paisaje, su cultura y el pueblo que lo habita, por eso José Saramago viaja a Portugal y ofrece al lector el auténtico rostro de una tierra inagotable.

Con un itinerario que, desde Trás-os-Montes hasta el Algarve y desde Lisboa al Alentejo, recorre todo el país, Viaje a Portugal es la reproducción escrita de las múltiples impresiones recogidas por la sensibilidad de un viajero siempre atento a lo que ven sus ojos.

Saramago intenta comprender con su obra la realidad de Portugal y descifrar al mismo tiempo su pasado. Leer este libro será una revelación para quienes desean conocer el país vecino, y un auténtico placer de la memoria para quienes ya lo conocen y sin duda retornarán a él.

Viaje a Portugal

Alfaguara / Penguin Random House

1994, 2001 (Punto de lectura – edição de bolso); 2011 (Colecção Biblioteca Saramago); 2015 (DeBolsillo — Contemporánea) (Trad.: Pilar del Río) (Trad.: Basilio Losada) (não ilustrada)


Idioma
Español

Conocer un país significa comprender, de la manera más exacta posible, su paisaje, su cultura y el pueblo que lo habita, por eso José Saramago viaja a Portugal y ofrece al lector el auténtico rostro de una tierra inagotable.

Con un itinerario que, desde Trás-os-Montes hasta el Algarve y desde Lisboa al Alentejo, recorre todo el país, Viaje a Portugal es la reproducción escrita de las múltiples impresiones recogidas por la sensibilidad de un viajero siempre atento a lo que ven sus ojos.

Saramago intenta comprender con su obra la realidad de Portugal y descifrar al mismo tiempo su pasado. Leer este libro será una revelación para quienes desean conocer el país vecino, y un auténtico placer de la memoria para quienes ya lo conocen y sin duda retornarán a él.

Viaje a Portugal

Ediciones 62

2005 (Trad.: Xavier Pàmies) (não ilustrada)


Idioma
catalán

A través d’aquest Viatge a Portugal José Saramago ens porta pels camins que recorre un viatger pel seu propi país. Guiat pels detalls que ofereix el paisatge, la gent i la cultura, l’autor ens proposa una ruta que va molt més enllà dels itineraris establerts. I és que els ulls amb què Saramago retrata la seva terra són els ulls encuriosits de qui mira per poder comprendre millor el present i el passat. Els ulls de qui mentre descobreix el seu país es descobreix també a si mateix. Viatge a Portugal és un llibre fascinant que sedueix per la capacitat de transportar-nos, només passant pàgines, des de Lisboa a l’Alentejo o de l’Algarve a les terres del Douro. Un viatge d’aquells que sempre ve de gust repetir.“Un viatge, no pel Portugal profund, sinó per una forma profunda de veure Portugal”, Diario de Notícias “Potser sigui el seu compromís, la seva actitud ètica, el que fa de la seva obra un testimoni encoratjador dels nostres temps i que justifica a bastament la seva lectura.”Basilio Losada José Saramago (Azinhaga, Ribatejo, 1922) Premi Nobel de literatura 1998, és un dels novel·listes més importants de la literatura contemporània. Edicions 62 li ha publicat Història del setge a Lisboa (1989), L’any de la mort de Ricardo Reis (1997), Tots els noms (1999), L’Evangeli segons Jesucrist (2000), La caverna (2001), Quaderns de Lanzarote II (2001), Assaig sobre la ceguesa (2002), L’home duplicat (2003) i Assaig sobre la lucidesa (2004). Altres títols importants de José Saramago: Manual de Pintura e Caligrafia (1977), Objecto Quase (1978), Memorial do Convento (1982) i A Jangada de Pedra (1986).

Viaje a Portugal

Ediciones 62

2005 (Trad.: Xavier Pàmies) (não ilustrada)


Idioma
catalán

A través d’aquest Viatge a Portugal José Saramago ens porta pels camins que recorre un viatger pel seu propi país. Guiat pels detalls que ofereix el paisatge, la gent i la cultura, l’autor ens proposa una ruta que va molt més enllà dels itineraris establerts. I és que els ulls amb què Saramago retrata la seva terra són els ulls encuriosits de qui mira per poder comprendre millor el present i el passat. Els ulls de qui mentre descobreix el seu país es descobreix també a si mateix. Viatge a Portugal és un llibre fascinant que sedueix per la capacitat de transportar-nos, només passant pàgines, des de Lisboa a l’Alentejo o de l’Algarve a les terres del Douro. Un viatge d’aquells que sempre ve de gust repetir.“Un viatge, no pel Portugal profund, sinó per una forma profunda de veure Portugal”, Diario de Notícias “Potser sigui el seu compromís, la seva actitud ètica, el que fa de la seva obra un testimoni encoratjador dels nostres temps i que justifica a bastament la seva lectura.”Basilio Losada José Saramago (Azinhaga, Ribatejo, 1922) Premi Nobel de literatura 1998, és un dels novel·listes més importants de la literatura contemporània. Edicions 62 li ha publicat Història del setge a Lisboa (1989), L’any de la mort de Ricardo Reis (1997), Tots els noms (1999), L’Evangeli segons Jesucrist (2000), La caverna (2001), Quaderns de Lanzarote II (2001), Assaig sobre la ceguesa (2002), L’home duplicat (2003) i Assaig sobre la lucidesa (2004). Altres títols importants de José Saramago: Manual de Pintura e Caligrafia (1977), Objecto Quase (1978), Memorial do Convento (1982) i A Jangada de Pedra (1986).

Viaje a Portugal

Bibliotex/El Mundo

2000 (não ilustrada)


Idioma
Español

Bibliotex/El Mundo

2000 (não ilustrada)

Viaje a Portugal

Arquetipo Ediciones

1990 (edição cartonada) (Fotografias de Maurício Abreu)


Idioma
Español

Arquetipo Ediciones

1990 (edição cartonada) (Fotografias de Maurício Abreu)

Estados Unidos de América

Viaje a Portugal

Harcourt

2001 (Trad.: Amanda Hopkinson) (não ilustrada)

 


Idioma
inglés

When José Saramago decided to write a book about Portugal, his only desire was that it be unlike all other books on the subject, and in this he has certainly succeeded. Recording the events and observations of a journey across the length and breadth of the country he loves dearly, Saramago brings Portugal to life as only a writer of his brilliance can. Forfeiting the usual sources such as tourist guides and road maps, he scours the country with the eyes and ears of an observer fascinated by the ancient myths and history of his people. Whether it be an inaccessible medieval fortress set on a cliff, a wayside chapel thick with cobwebs, or a grand mansion in the city, the extraordinary places of this land come alive. Always meticulously attentive to those elements of ancient Portugal that persist today, he examines the country in its current period of rapid transition and growth. Journey to Portugal is an ode to a country and its rich traditions.

PRAISE FOR JOURNEY TO PORTUGAL

“The personality that makes the book worth your while is that of Saramago, the unmistakable voice that hovers over his fictional world and now, over the real world of his native Portugal.”–The Seattle Times/Post Intelligencer

“In observances both wry and soulful, Saramago makes this travelogue a page-turner.”–Travel & Leisure

Francia

Viaje a Portugal

Seuil

2003 (Trad.: Geneviève Leibrich) (não ilustrada)

 


Idioma
francés

Connaître un pays signifie comprendre son paysage, sa culture et le peuple qui l’habite. De Trás-os-Montes à l’Algarve, de Lisbonne à l’Alentejo, la sensibilité du voyageur, toujours attentif à ce que voient ses yeux, recueille les multiples impressions que lui offrent la nature, l’art, l’histoire et les hommes. Saramago est ici un découvreur émerveillé qui invite le lecteur à parcourir un Portugal multiple, baroque et mystérieux, sublimé par la magie de l’écriture.

Italia

Viaje a Portugal

Feltrinelli

2011 (Trad.: Rita Desti) (não ilustrada)


Idioma
italiano

“Questo Viaggio in Portogallo è una storia. Storia di un viaggiatore all’interno del viaggio da lui compiuto, storia di un viaggio che in se stesso ha trasportato un viaggiatore, storia di un viaggio e di un viaggiatore riuniti nella fusione ricercata di colui che vede e di quel che è visto… Prenda il lettore le pagine che seguono come sfida e invito. Faccia il proprio viaggio secondo un proprio progetto, presti minimo ascolto alla facilità degli itinerari comodi e frequentati, accetti di sbagliare strada e di tornare indietro, o, al contrario, perseveri fino a inventare inusuali vie d’uscita verso il mondo. Non potrà fare miglior viaggio.” La storia di un viaggio nell’affascinante terra portoghese si trasforma nello spunto per una riflessione sul viaggiare come esperienza fondamentale.

Viaje a Portugal

Einaudi

1999 (Trad.: Rita Desti) (não ilustrada)


Idioma
italiano

Un Nobel per la Letteratura come compagno di viaggio.«Questo Viaggio in Portogallo è una storia. Storia di un viaggiatore all’interno del viaggio da lui compiuto, storia di un viaggio che in se stesso ha trasportato un viaggiatore, storia di un viaggio e di un viaggiatore riuniti nella fusione ricercata di colui che vede e di quel che è visto… Prenda il lettore le pagine che seguono come sfida e invito. Faccia il proprio viaggio secondo un proprio progetto, presti minimo ascolto alla facilità degli itinerari comodi e frequentati, accetti di sbagliare strada e di tornare indietro, o, al contrario, perseveri fino a inventare inusuali vie d’uscita verso il mondo. Non potrà fare miglior viaggio».

Viaje a Portugal

Bompiani

1996 (Trad.: Rita Desti) (não ilustrada)


Idioma
italiano

“… Il viaggio non finisce mai. Solo i viaggiatori finiscono. E anche loro possono prolungarsi in memoria, in ricordo, innarrazione. Quando il viaggiatore si è seduto sulla sabbia della spiaggia e ha detto: “non c’è altro da vedere”, sapeva che non era vero. La fine di un viaggio è solo l’inizio di un altro. Bisogna vedere quel che non si è visto, vedere di nuovo quel che si è già visto, vedere in primavera quel che si era visto in estate, vedere di giorno quel che si è visto di notte, con il sole dove la prima volta piovera, vedere le messi verdi, il frutto maturo, la pietra che ha cambiato posto, l’ombra che non c’era. Bisogna ritornare sui passi già dati, per ripeterli, e per tracciarvi a fianco nuovi cammini. Bisogna ricominciare il viaggio. Sempre. Il viaggiatore ritorna subito.”

Viaje a Portugal

Edizione Euroclub Italia

1999 (não ilustrada)


Idioma
italiano

Edizione Euroclub Italia

1999 (não ilustrada)

Noruega

Viaje a Portugal

Cappelens

2013 (edição de bolso) (Trad.: Kjell Risvik) (não ilustrada)


Idioma
noruego

“Det optimale burde jo være å ta denne boka med seg på en likedan biltur som den Saramago gjorde. Men å foreta denne reisen i sofakroken der hjemme, er heller ingen dårlig idé.”
Nøste Kendzior, Kulturnytt, NRK P2Mildt, kjærlig, kjent og ustoppelig nysgjerrig tar Portugals store romanforfatter leseren med på en reise utenom brosjyrene. Han presser sin gamle bil opp bakketopper til gåtefulle klostre og halvt nedraste borger, han finner kirketjeneren og får låst opp knirkende dører til ikke-berømte kirker.Reisen begynner i Spania, og han krysser grensen i nordøst, ved elven Duero, som straks skifter navn til Duoro. Det han ser gir ham et puslespill med utallige brikker, som til sammen skaper et myldrende bilde av Portugals geografi, historie og kultur, med minner om romere og maurere, almene og spesielle stilarter gjennom århundrer, om bosetning og håndverk, skikker hos fjellfolk og blant kystens fiskere.Utenfor Lisboa overveldes han nok en gang av Mafra, det enorme klosteret som er dreiepunktet i gjennombruddsromanen Klosterkrønike. Reisen ender ved Algarve-kysten, der turismen har satt sitt juglete preg på bebyggelse og språk (praia er blitt beach og småsjappene heter shop og boutique), men han lar ergrelsen svales ved å dra opp til Silves ruvende borg lenger inn i landet, der islam og kristendom møtes i ruiner av rød og gyllen stein.«Saramago er en av de store historiefortellere, “cronistas”, og for en som ønsker å kjenne et annet Portugal enn man møter i turistguidenes ferdigtygde boksemat, er dette sprutfrisk ferskvare fra en yrvåken og humørfylt vandringsmann.»
Karsten Alnæs, Dagbladet”Her er passasjer som vil få hjertet ditt til å stoppe.”
The New York Times Book Review

Viaje a Portugal

Cappelens

2002 (Trad.: Kjell Risvik) (não ilustrada)


Idioma
noruego

“Det optimale burde jo være å ta denne boka med seg på en likedan biltur som den Saramago gjorde. Men å foreta denne reisen i sofakroken der hjemme, er heller ingen dårlig idé.”
Nøste Kendzior, Kulturnytt, NRK P2Mildt, kjærlig, kjent og ustoppelig nysgjerrig tar Portugals store romanforfatter leseren med på en reise utenom brosjyrene. Han presser sin gamle bil opp bakketopper til gåtefulle klostre og halvt nedraste borger, han finner kirketjeneren og får låst opp knirkende dører til ikke-berømte kirker.Reisen begynner i Spania, og han krysser grensen i nordøst, ved elven Duero, som straks skifter navn til Duoro. Det han ser gir ham et puslespill med utallige brikker, som til sammen skaper et myldrende bilde av Portugals geografi, historie og kultur, med minner om romere og maurere, almene og spesielle stilarter gjennom århundrer, om bosetning og håndverk, skikker hos fjellfolk og blant kystens fiskere.Utenfor Lisboa overveldes han nok en gang av Mafra, det enorme klosteret som er dreiepunktet i gjennombruddsromanen Klosterkrønike. Reisen ender ved Algarve-kysten, der turismen har satt sitt juglete preg på bebyggelse og språk (praia er blitt beach og småsjappene heter shop og boutique), men han lar ergrelsen svales ved å dra opp til Silves ruvende borg lenger inn i landet, der islam og kristendom møtes i ruiner av rød og gyllen stein.«Saramago er en av de store historiefortellere, “cronistas”, og for en som ønsker å kjenne et annet Portugal enn man møter i turistguidenes ferdigtygde boksemat, er dette sprutfrisk ferskvare fra en yrvåken og humørfylt vandringsmann.»
Karsten Alnæs, Dagbladet”Her er passasjer som vil få hjertet ditt til å stoppe.”
The New York Times Book Review

Viaje a Portugal

Cappelens

2001 (Trad.: Kjell Risvik) (não ilustrada)


Idioma
noruego

“Det optimale burde jo være å ta denne boka med seg på en likedan biltur som den Saramago gjorde. Men å foreta denne reisen i sofakroken der hjemme, er heller ingen dårlig idé.”
Nøste Kendzior, Kulturnytt, NRK P2Mildt, kjærlig, kjent og ustoppelig nysgjerrig tar Portugals store romanforfatter leseren med på en reise utenom brosjyrene. Han presser sin gamle bil opp bakketopper til gåtefulle klostre og halvt nedraste borger, han finner kirketjeneren og får låst opp knirkende dører til ikke-berømte kirker.Reisen begynner i Spania, og han krysser grensen i nordøst, ved elven Duero, som straks skifter navn til Duoro. Det han ser gir ham et puslespill med utallige brikker, som til sammen skaper et myldrende bilde av Portugals geografi, historie og kultur, med minner om romere og maurere, almene og spesielle stilarter gjennom århundrer, om bosetning og håndverk, skikker hos fjellfolk og blant kystens fiskere.Utenfor Lisboa overveldes han nok en gang av Mafra, det enorme klosteret som er dreiepunktet i gjennombruddsromanen Klosterkrønike. Reisen ender ved Algarve-kysten, der turismen har satt sitt juglete preg på bebyggelse og språk (praia er blitt beach og småsjappene heter shop og boutique), men han lar ergrelsen svales ved å dra opp til Silves ruvende borg lenger inn i landet, der islam og kristendom møtes i ruiner av rød og gyllen stein.«Saramago er en av de store historiefortellere, “cronistas”, og for en som ønsker å kjenne et annet Portugal enn man møter i turistguidenes ferdigtygde boksemat, er dette sprutfrisk ferskvare fra en yrvåken og humørfylt vandringsmann.»
Karsten Alnæs, Dagbladet”Her er passasjer som vil få hjertet ditt til å stoppe.”
The New York Times Book Review

Reino Unido

Viaje a Portugal

Harville

2000, 2002 (Trad.: Amanda Hopkinson) (não ilustrada)


Idioma
inglés

Harville

2000, 2002 (Trad.: Amanda Hopkinson) (não ilustrada)

Viaje a Portugal

Harville

2000, 2002 (Trad.: Amanda Hopkinson) (não ilustrada)


Idioma
inglés

Harville

2000, 2002 (Trad.: Amanda Hopkinson) (não ilustrada)

Serbia

Viaje a Portugal

Laguna

 


Idioma
serbio

Dobitnik Nobelove nagrade!Nezaboravno putovanje kroz predele, istoriju i kulturu Portugalije.

Putovanje nikada nema kraj. Samo putnici imaju kraj. A čak i oni mogu produžiti putovanje u sećanju, u pamćenju, u pripovedanju. Kada je putnik seo na pesak plaže i rekao: „Nema više šta da se vidi“, znao je da nije tako. Kraj jednog putovanja tek je početak drugog. Treba videti ono što niste prvi put videli, videti ponovo ono što ste već videli, videti u proleće ono što ste videli leti, videti noću ono što ste videli danju, biti na suncu onde gde je ranije pala kiša, videti useve kako bujaju, zreo plod, pomeren kamen, senku koja ne beše tamo prethodni put. Potrebno je vratiti se starim stopama da bismo ih ponovili, i da bismo ucrtali nove puteve pored njih. Potrebno je ponovo započeti putovanje. Uvek.

Ova knjiga nije običan turistički vodič ili bedeker koji se nosi pod rukom, nego mnogo više od toga. Na svom putovanju kroz Portugaliju, njene skrivene kutke i viševekovnu kulturu, Žoze Saramago je išao tamo gde se uvek ide, ali i tamo kuda se ne ide gotovo nikada. Putnik ističe da nije tu kako bi davao savete, premda svojih opservacija ima napretek. Istina je, istovremeno, da će čitalac ovde naći mnogo odabranih i istančanih opisa portugalskih krajolika, ljudi, umetničke baštine i istorije ove zemlje, što je istovremeno unutrašnje putovanje ovog velikog pisca kroz sopstveni doživljaj domovine svojih predaka i savremenika.

Jedinstveno izdanje u svetu koje, umesto predgovorom, započinje putopisnim zapisom iz Portugalije našeg nobelovca Ive Andrića.

„Putovanje kroz Portugaliju je oda zemlji i njenoj bogatoj tradiciji. Samo Portugalac može da napiše ovakvu knjigu, samo Saramago može da iznedri ovakav stil. Ova knjiga je odavanje počasti zadivljujućem predelu gde se završava more a počinje zemlja.“ Henri Šin, New Statesman

pavo

Viaje a Portugal

Kirmizikedi

2019 (Trad.: Saliha Nilüfer)


Idioma
turco

Tek bir arzusu var, son derece meşru ve insani, o da başkalarının gözünün değdiğine bakmak, başkalarının adımlarından kalan izlere basmak.”

José Saramago, 1979 güzünde tek başına, tam altı ay sürecek uzun bir yolculuğa çıkar. Sadece karşılaşmakla yetinen turistin aksine keşfetmeyi amaçlayan bir “gezgin” profiliyle, diktatörlük rejiminin izlerini üzerinden atmaya çalışan çok sevdiği ülkesini karış karış gezer. Sonradan bir kitaba dönüşecek bu notlarında ise yaşadıklarını yine kendine has üslubuyla hikâyeleştirirken, aynı zamanda sanattan mimariye derin bilgi ve görgü birikimiyle Portekiz kültürüne, tarihine ve halkına dair oylumlu bir belge ortaya koyar.