Memorial del Convento

«Um romance histórico inovador. Personagem principal, o Convento de Mafra. O escritor aparta-se da descrição engessada, privilegiando a caracterização de uma época. Segue o estilo: “Era uma vez um rei que fez promessas de levantar um convento em Mafra… Era uma vez a gente que construiu esse convento… Era uma vez um soldado maneta e uma mulher que tinha poderes… Era uma vez um padre que queria voar e morreu doido”. Tudo, “era uma vez…”. Logo a começar por “D. João, quinto do nome na tabela real, irá esta noite ao quarto de sua mulher, D. Maria Ana Josefa, que chegou há mais de dois anos da Áustria para dar infantes à coroa portuguesa a até hoje ainda não emprenhou (…). Depois, a sobressair, essa espantosa personagem, Blimunda, ao encontro de Baltasar. Milhares de léguas andou Blimundo, e o romance correu mundo, na escrita e na ópera (numa adaptação do compositor italiano Azio Corghi). Para a nossa memória ficam essas duas personagens inesquecíveis, um Sete Sóis e o outro Sete Luas, a passearem o seu amor pelo Portugal violento e inquisitorial dos tristes tempos do rei D. João V.» (Diário de Notícias, 9 de outubro de 1998)

Esta foi uma edição especial sonhada por José Saramago

Uma edição única e limitada

Prefácio do Prof. Dr. Carlos Reis

20 Ilustrações inéditas do pintor João Abel Manta

José Saramago, que lembro com grande afecto, será parte permanente do cânone Ocidental. […] Os seus muitos romances têm uma prodigiosa variedade e sensibilidade, bem como um âmbito versátil que engloba a tragicomédia e qualquer coisa próxima da cavaleiresca demanda romântica.

HAROLD BLOOM, TIME

Ficou claro, desde que publicou O Memorial do Convento, que José Saramago acredita que só o amor torna a vida suportável.

JULIAN EVANS, THE GUARDIAN

«Um romance histórico inovador. Personagem principal, o Convento de Mafra. O escritor aparta-se da descrição engessada, privilegiando a caracterização de uma época. Segue o estilo: “Era uma vez um rei que fez promessas de levantar um convento em Mafra… Era uma vez a gente que construiu esse convento… Era uma vez um soldado maneta e uma mulher que tinha poderes… Era uma vez um padre que queria voar e morreu doido”. Tudo, “era uma vez…”. Logo a começar por “D. João, quinto do nome na tabela real, irá esta noite ao quarto de sua mulher, D. Maria Ana Josefa, que chegou há mais de dois anos da Áustria para dar infantes à coroa portuguesa a até hoje ainda não emprenhou (…). Depois, a sobressair, essa espantosa personagem, Blimunda, ao encontro de Baltasar. Milhares de léguas andou Blimundo, e o romance correu mundo, na escrita e na ópera (numa adaptação do compositor italiano Azio Corghi). Para a nossa memória ficam essas duas personagens inesquecíveis, um Sete Sóis e o outro Sete Luas, a passearem o seu amor pelo Portugal violento e inquisitorial dos tristes tempos do rei D. João V.» (Diário de Notícias, 9 de Outubro de 1998)

“Memorial do Convento” em braille está disponível para consulta na Sede da Fundação José Saramago, uma edição da Direção-Geral da Educação da República Portuguesa.

«Um romance histórico inovador. Personagem principal, o Convento de Mafra. O escritor aparta-se da descrição engessada, privilegiando a caracterização de uma época. Segue o estilo: “Era uma vez um rei que fez promessas de levantar um convento em Mafra… Era uma vez a gente que construiu esse convento… Era uma vez um soldado maneta e uma mulher que tinha poderes… Era uma vez um padre que queria voar e morreu doido”. Tudo, “era uma vez…”. Logo a começar por “D. João, quinto do nome na tabela real, irá esta noite ao quarto de sua mulher, D. Maria Ana Josefa, que chegou há mais de dois anos da Áustria para dar infantes à coroa portuguesa a até hoje ainda não emprenhou (…). Depois, a sobressair, essa espantosa personagem, Blimunda, ao encontro de Baltasar. Milhares de léguas andou Blimundo, e o romance correu mundo, na escrita e na ópera (numa adaptação do compositor italiano Azio Corghi). Para a nossa memória ficam essas duas personagens inesquecíveis, um Sete Sóis e o outro Sete Luas, a passearem o seu amor pelo Portugal violento e inquisitorial dos tristes tempos do rei D. João V.» (Diário de Notícias, 9 de Outubro de 1998)

«Um romance histórico inovador. Personagem principal, o Convento de Mafra. O escritor aparta-se da descrição engessada, privilegiando a caracterização de uma época. Segue o estilo: “Era uma vez um rei que fez promessas de levantar um convento em Mafra… Era uma vez a gente que construiu esse convento… Era uma vez um soldado maneta e uma mulher que tinha poderes… Era uma vez um padre que queria voar e morreu doido”. Tudo, “era uma vez…”. Logo a começar por “D. João, quinto do nome na tabela real, irá esta noite ao quarto de sua mulher, D. Maria Ana Josefa, que chegou há mais de dois anos da Áustria para dar infantes à coroa portuguesa a até hoje ainda não emprenhou (…). Depois, a sobressair, essa espantosa personagem, Blimunda, ao encontro de Baltasar. Milhares de léguas andou Blimundo, e o romance correu mundo, na escrita e na ópera (numa adaptação do compositor italiano Azio Corghi). Para a nossa memória ficam essas duas personagens inesquecíveis, um Sete Sóis e o outro Sete Luas, a passearem o seu amor pelo Portugal violento e inquisitorial dos tristes tempos do rei D. João V.» (Diário de Notícias, 9 de Outubro de 1998)

Edição especial de Memorial do Convento, de José Saramago, comemorativa do vigésimo aniversário da sua primeira edição, em Outubro de 1982. É ilustrada com pinturas de José Santa-Bárbara que se incluem no ciclo «Vontades. Uma leitura de Memorial do Convento».

Círculo de lectores

1984

“Perëndia dorace” është pa dyshim kryevepra e José Saramagos, vepra më e përkthyer e tij, romani që ka fituar më tepër çmime, mes të cilëve edhe “Çmimin e Madh të Romanit” të Pen Klubit. Vetëm dashuria – dashuria njerëzore – mund ta shpëtojë njeriun, të ndreqë në njëfarë mënyre të metën e universit. E tillë është bindja e thellë e autorit, e cila shpaloset gjatë tërë veprës së tij. Gruaja aty është përherë motori i veprimit dhe mbartësja e kuptimit.

Das Monument seiner Macht – so König Joãos Streben – soll an Pracht und Größe den spanischen Escorial übertreffen. Dreizehn Jahre dauert die Errichtung des Klosters, die ein Baumeister aus Regensburg begleitet, unzählige Arbeiter schinden sich dabei jämmerlich zu Tode. Saramago stellt den Wahnsinn dieses vermessenen Projekts dem Elend des gequälten Volkes gegenüber, das Trost in Magie und messianischen Erwartungen sucht. In opulenten Bildern lässt Saramago die erste Hälfte des 18. Jahrhunderts in Portugal in all seinen Facetten auferstehen.

1711 verspricht König João V. von Portugal als Dank für sein erstes Kind die Erbauung eines Klosters in Mafra. Aus dem ganzen Land werden Arbeiter herangeschafft, und es beginnen Jahre einer apokalyptischen Schreckenszeit. Mit epischer Wortgewalt erzählt Saramago über den Prunk der Mächtigen, die Gräuel der Inquisition und den Aberglauben des Volkes.Das Monument seiner Macht – so König Joãos Streben – soll an Pracht und Größe den spanischen Escorial übertreffen. Dreizehn Jahre dauert die Errichtung des Klosters, die ein Baumeister aus Regensburg begleitet, unzählige Arbeiter schinden sich dabei jämmerlich zu Tode. Saramago stellt den Wahnsinn dieses vermessenen Projekts dem Elend des gequälten Volkes gegenüber, das Trost in Magie und messianischen Erwartungen sucht. In opulenten Bildern lässt Saramago die erste Hälfte des 18. Jahrhunderts in Portugal in all seinen Facetten auferstehen

Der Seefahrernation Portugal gehörte zu Beginn des 18. Jahrhunderts die halbe Welt, während im Mutterland der finstere Geist der Inquisition herrschte. An der Spitze des Reiches stand der pompös lebende König Joao V. Als er die Erbauung eines Klosters in Mafra verspricht, werden Arbeiter aus dem ganzen Land herbeigepreßt, unter ihnen der einhändige Soldat Baltasar, der mit der Seherin Blimunda zusammen lebt. Dreizehn Jahre dauert die Errichtung des Klosters, eine apokalyptische Schreckenszeit …

Der Seefahrernation Portugal gehörte zu Beginn des 18. Jahrhunderts die halbe Welt, während im Mutterland der finstere Geist der Inquisition herrschte. An der Spitze des Reiches stand der pompös lebende König Joao V. Als er die Erbauung eines Klosters in Mafra verspricht, werden Arbeiter aus dem ganzen Land herbeigepreßt, unter ihnen der einhändige Soldat Baltasar, der mit der Seherin Blimunda zusammen lebt. Dreizehn Jahre dauert die Errichtung des Klosters, eine apokalyptische Schreckenszeit …

Der Seefahrernation Portugal gehörte zu Beginn des 18. Jahrhunderts die halbe Welt, während im Mutterland der finstere Geist der Inquisition herrschte. An der Spitze des Reiches stand der pompös lebende König Joao V. Als er die Erbauung eines Klosters in Mafra verspricht, werden Arbeiter aus dem ganzen Land herbeigepreßt, unter ihnen der einhändige Soldat Baltasar, der mit der Seherin Blimunda zusammen lebt. Dreizehn Jahre dauert die Errichtung des Klosters, eine apokalyptische Schreckenszeit …

Coron Verlag

1999

Aufbau-Verlag

1986  (Trad.: Andreas Klotsch

Uno de los textos más célebres de la literatura portuguesa de todos los tiempos. Érase una vez un rey que hizo la promesa de construir un convento en Mafra.

Érase una vez la gente que construyó ese convento.
Érase una vez un soldado manco y una mujer que tenía poderes.
Érase una vez la historia de un amor sin palabras de amor.
Érase una vez un cura que quería volar y murió loco.
Érase una vez un músico.
Érase una vez una passarola.
Érase una vez.

“Son muchos los ecos que esta novela fascinante deja en la memoria, pero, sobre todo, el de su historia de amor resuena sobre el resto de la acción como una flauta en medio de una gran orquesta.”

The New York Times Book Review

Uno de los textos más célebres de la literatura portuguesa de todos los tiempos. Érase una vez un rey que hizo la promesa de construir un convento en Mafra.

Érase una vez la gente que construyó ese convento.
Érase una vez un soldado manco y una mujer que tenía poderes.
Érase una vez la historia de un amor sin palabras de amor.
Érase una vez un cura que quería volar y murió loco.
Érase una vez un músico.
Érase una vez una passarola.
Érase una vez.

“Son muchos los ecos que esta novela fascinante deja en la memoria, pero, sobre todo, el de su historia de amor resuena sobre el resto de la acción como una flauta en medio de una gran orquesta.”

The New York Times Book Review

Uno de los textos más célebres de la literatura portuguesa de todos los tiempos. Érase una vez un rey que hizo la promesa de construir un convento en Mafra.

Érase una vez la gente que construyó ese convento.
Érase una vez un soldado manco y una mujer que tenía poderes.
Érase una vez la historia de un amor sin palabras de amor.
Érase una vez un cura que quería volar y murió loco.
Érase una vez un músico.
Érase una vez una passarola.
Érase una vez.

“Son muchos los ecos que esta novela fascinante deja en la memoria, pero, sobre todo, el de su historia de amor resuena sobre el resto de la acción como una flauta en medio de una gran orquesta.”

The New York Times Book Review

Sandesh

2005  (Trad.: Saokot Hossain)

A caligrafia da capa é de autoria do escritor Raduan Nassar.

Brilhante reinvenção do romance histórico, Memorial del Convento consagrou José Saramago internacionalmente e o tornou um dos nomes fundamentais das letras contemporâneas.

No epicentro desta história está a construção do Palácio Nacional de Mafra, também conhecido como Convento. O monarca absolutista D. João V, cumprindo uma promessa, ordenou que o edifício fosse erguido no início do século XVIII, em pleno processo colonial, à custa de uma imensa quantidade de ouro e diamantes vindos do Brasil, além do sangue de milhares de operários. Dentre eles, havia um certo Baltasar, da estirpe de Sete-Sóis, inválido da mão esquerda depois de uma guerra, apaixonado por Blimunda, uma jovem dotada de poderes extraordinários. Indivíduos habitualmente não observados pela dita história oficial, mas que no entanto constituem seu tecido mais delicado e essencial.
Memorial do Convento – publicado pela primeira vez em 1982 – tornou o português José Saramago um nome internacionalmente aclamado da literatura contemporânea, graças à mistura entre narrativa histórica e história individual. Embora esteja firmemente assentado na tradição da melhor ficção de seu país, a obra cativaria leitores das mais diversas culturas.
Como em História do cerco de Lisboa e A jangada de pedra, para citar apenas alguns dos celebrados romances do autor, a finíssima ironia na observação de fatos históricos e o elegante tecido ficcional estão a serviço de uma fabulação sempre brilhante, moderna e criticamente devastadora do ponto de vista social. O resultado é um romance sobre o embate entre a dureza do individualismo e a delicadeza dos sonhos coletivos. Com sua abordagem absolutamente inovadora do romance histórico – um gênero que já esteve a serviço dos heróis nacionais e suas poses engessadas -, este Memorial do Convento recupera as ilusões, fantasias e aspirações de um Portugal que se quis grande e eterno, ainda que frágil e delicado.

A caligrafia da capa é de autoria do escritor Raduan Nassar.

No epicentro desta história está a construção do Palácio Nacional de Mafra, também conhecido como Convento. O monarca absolutista D. João V, cumprindo uma promessa, ordenou que o edifício fosse erguido no início do século XVIII, em pleno processo colonial, à custa de uma imensa quantidade de ouro e diamantes vindos do Brasil, além do sangue de milhares de operários. Dentre eles, havia um certo Baltasar, da estirpe de Sete-Sóis, inválido da mão esquerda depois de uma guerra, apaixonado por Blimunda, uma jovem dotada de poderes extraordinários. Indivíduos habitualmente não observados pela dita história oficial, mas que no entanto constituem seu tecido mais delicado e essencial.Memorial do Convento – publicado pela primeira vez em 1982 – tornou o português José Saramago um nome internacionalmente aclamado da literatura contemporânea, graças à mistura entre narrativa histórica e história individual. Embora esteja firmemente assentado na tradição da melhor ficção de seu país, a obra cativaria leitores das mais diversas culturas. Como em História do cerco de Lisboa e A jangada de pedra, para citar apenas alguns dos celebrados romances do autor, a finíssima ironia na observação de fatos históricos e o elegante tecido ficcional estão a serviço de uma fabulação sempre brilhante, moderna e criticamente devastadora do ponto de vista social. O resultado é um romance sobre o embate entre a dureza do individualismo e a delicadeza dos sonhos coletivos. Com sua abordagem absolutamente inovadora do romance histórico – um gênero que já esteve a serviço dos heróis nacionais e suas poses engessadas -, este Memorial do Convento recupera as ilusões, fantasias e aspirações de um Portugal que se quis grande e eterno, ainda que frágil e delicado.

Bertrand  Brasil

1987

Difel

1983

„Възпоминание за манастира“ (1982) разкрива яркия белетристичен талант на бъдещия нобелист Жозе Сарамаго (1922-2010) и го налага като най-четения португалски писател. Романът е издаден в стотици хиляди екземпляри, преведен е на десетки езици и се превръща в световен бестселър. През 1984 г. е удостоен с Голямата награда на Португалския ПЕН-клуб. Сравняват го с „Името на розата“ на Умберто Еко и с творчеството на майстора на магическия реализъм Габриел Гарсия Маркес. Фелини вижда в него потенциал за кинематографично претворяване. Той е в основата на операта „Балтазар и Блимунда“ на италианския композитор Азио Корги, поставена през 1990 г. в „Ла Скала“.

Португалия в началото на XVIII век. Крал Жоао V дава обет пред Бога, че ще построи манастир в Мафра, ако кралицата го дари с наследник. Започва невиждан по мащабност градеж, свързан с огромни усилия и жертви, в който участват хиляди поданици от цялата страна. В същото време Балтазар Седем Слънца, еднорък войник, и Блимунда Седем Луни, жена с необикновена дарба, помагат на отец Бартоломеу Гужмао в строежа на летателна машина.

С епична сила на словото Сарамаго пресъздава великолепието на кралския двор, ужаса на Инквизицията и суеверието на народа. Редуват се епизоди, показващи битието и обичаите на обикновените хора, религиозни процесии и аутодафета, важни моменти от живота на кралското семейство… И на този пъстър фон се разгръща чистата и пламенна любов между Балтазар и Блимунда.

„Възпоминание за манастира“ е роман, в който умело се преплитат исторически факти, художествена измислица и елементи на фантастика.

Блестящ… опияняващ роман…
„Ню Йорк Таймс Бук Ривю“

Knigi bg

2005

Reading Life

2019

El planteamiento de esta novela registra no sólo el hecho histórico, sino que reconstruye la vida popular de la época, en un recorrido por los diferentes pueblos de los alrededores de Lisboa. El rey D. Joâo V necesitaba herederos y, como doña María Ana no los concebía, él promete levantar un convento en Mafra a cambio de tener herederos. Simultáneamente, asistimos a la vida cotidiana del pueblo a través de la visión de un soldado que perdió la mano izquierda en la guerra contra los españoles. En un auto de la Inquisición, Baltasar conoce a Blimunda, una mujer con poderes mágicos que ve dentro de las personas, y cuya madre fue desterrada a Angola por tener poderes semejantes. Desafiando los rigores de la religión, ambos se casan mediante un ritual de sangre. Baltasar se convierte en ayudante del padre Bartolomeu, que, bajo la protección del rey, trabajaba en inventar una máquina para volar. La máquina de volar simboliza dos ideales: los cultos, representados por el propio padre Bartolomeu, y los populares, personificados en Blimunda y Baltasar. Saramago da al lenguaje de esta novela el tono de las narraciones históricas y realiza con él verdaderos malabarismos sintácticos.

hainaim

2008

Imprima Korea Agency

1998

Bio jednom jedan kralj koji se zavjetovao podići samostan u Mafri. Bili jednom ljudi koji izgradiše taj samostan. Bio jednom vojnik bez jedne šake i žena koja je imala moći. Bio jednom svećenik koji je želio letjeti i umro poludjevši. Bilo jednom…José Saramago je dobitnik desetak nagrada i priznanja za svoj književni rad u Portugalu i izvan njega, a 1998. godine dodjeljena mu je Nobelova nagrada za književnost.

På den store kætter- og hekseafbændingsdag – vi er I Lissabon på inkvisitionens strohedstid – møder den unge, synske Blimunda tilfældigt den ludfattige soldat Balatsar Syv-Sole, der netop er vendt hjem fra krigen, hvor han har mistet sin venstre hånd. Fra samme dag lever Baltasar og Blimunda sammen. Deres kærlighed er fuldkommen. En af kirkens outsudere, pater Bartolomeu Lourenço, arbejder lidenskabeligt med alkymi og nærer en brændende drøm om at flyve. Sammen med Baltasar og Blimunda bygger han den forunderlige passarola, en maskine, der en skønne dag vil hæve sig op fra jorden og realisere pater Bartolmeus besættelse.“Fortælleren… tager sit skaverværk alvorligt, præcis som vores danske H. C. Andersen, som denne portugiser synes at stå I telepatisk kontakt med.”

Hanne Marie Svendsen I Politiken

“Historien om Baltasar og Blimunda og den forunderlige passarola er den føger, der er blevet oversat til dansk. Og sikke en bog! Den er en af den slags romaner man håber aldrig hører op. Den rummer ikke blot en god historie, men den er også fortalt med en intensitet, fortælleglæde og et lune, der får én til at lytte til fortællingen.”

Jens Lohmann I Information

På den store kætter- og hekseafbændingsdag – vi er I Lissabon på inkvisitionens strohedstid – møder den unge, synske Blimunda tilfældigt den ludfattige soldat Balatsar Syv-Sole, der netop er vendt hjem fra krigen, hvor han har mistet sin venstre hånd. Fra samme dag lever Baltasar og Blimunda sammen. Deres kærlighed er fuldkommen. En af kirkens outsudere, pater Bartolomeu Lourenço, arbejder lidenskabeligt med alkymi og nærer en brændende drøm om at flyve. Sammen med Baltasar og Blimunda bygger han den forunderlige passarola, en maskine, der en skønne dag vil hæve sig op fra jorden og realisere pater Bartolmeus besættelse.“Fortælleren… tager sit skaverværk alvorligt, præcis som vores danske H. C. Andersen, som denne portugiser synes at stå I telepatisk kontakt med.”

Hanne Marie Svendsen I Politiken

“Historien om Baltasar og Blimunda og den forunderlige passarola er den føger, der er blevet oversat til dansk. Og sikke en bog! Den er en af den slags romaner man håber aldrig hører op. Den rummer ikke blot en god historie, men den er også fortalt med en intensitet, fortælleglæde og et lune, der får én til at lytte til fortællingen.”

Jens Lohmann I Information

Román Baltasar a Blimunda se odehrává v 18. století: dějištěm je portugalský královský dvůr stejně jako prostředí nejchudších vrstev. Skvěle zvládnutá historická látka (vystupují tu historické postavy a glosovány jsou různé události, jako například stavba františkánského kláštera v Mafře nebo sestrojení “létajícího stroje”) se míchá s fikcí v několika dějových liniích. Tou nejdůležitější je ale příběh velké lásky dvou titulních postav… Román přibližuje praktiky církve a inkvizice a velmi ironicky proti nim vystupuje. Dílo dokáže výborně vystihnout dobovou mentalitu a fantazii, roli intuice v duchovním životě lidí, učenost, umění i magii.

1989 (Trad.: Miroslav Lenghardt)

En Memorial del convento José Saramago realiza una incursión en la narrativa histórica.

El volumen recorre un periodo de aproximadamente 30 años en la historia de Portugal durante la época de la Inquisición. El planteamiento registra no sólo el hecho histórico, sino que reconstruye la vida popular de la época, en un recorrido por los diferentes pueblos de los alrededores de Lisboa.

El rey D. Joâo V necesitaba herederos y, como doña Maria Ana no los concebía, él promete levantar un convento en Mafra a cambio de tener herederos. Simultáneamente, asistimos a la vida cotidiana del pueblo a través de la visión de un soldado que perdió la mano izquierda en la guerra contra los españoles. En un auto de la Inquisición, Baltasar conoce a Blimunda, una mujer con poderes mágicos que ve dentro de las personas, y cuya madre fue desterrada a Angola por tener poderes semejantes. Desafiando los rigores de la religión, ambos se casan mediante un ritual de sangre. Baltasar se convierte en ayudante del padre Bartolomeu, que, bajo la protección del rey, trabajaba en inventar una máquina para volar. La máquina de volar simboliza dos ideales: los cultos, representados por el propio padre Bartolomeu, y los populares, personificados en Blimunda y Baltasar.

Una narración directa, sin concesiones, vigorosa y rica. Saramago da al lenguaje de esta novela el tono de las narraciones históricas y realiza con él verdaderos malabarismos sintácticos.

En Memorial del convento José Saramago realiza una incursión en la narrativa histórica.

El volumen recorre un periodo de aproximadamente 30 años en la historia de Portugal durante la época de la Inquisición. El planteamiento registra no sólo el hecho histórico, sino que reconstruye la vida popular de la época, en un recorrido por los diferentes pueblos de los alrededores de Lisboa.

El rey D. Joâo V necesitaba herederos y, como doña Maria Ana no los concebía, él promete levantar un convento en Mafra a cambio de tener herederos. Simultáneamente, asistimos a la vida cotidiana del pueblo a través de la visión de un soldado que perdió la mano izquierda en la guerra contra los españoles. En un auto de la Inquisición, Baltasar conoce a Blimunda, una mujer con poderes mágicos que ve dentro de las personas, y cuya madre fue desterrada a Angola por tener poderes semejantes. Desafiando los rigores de la religión, ambos se casan mediante un ritual de sangre. Baltasar se convierte en ayudante del padre Bartolomeu, que, bajo la protección del rey, trabajaba en inventar una máquina para volar. La máquina de volar simboliza dos ideales: los cultos, representados por el propio padre Bartolomeu, y los populares, personificados en Blimunda y Baltasar.

Una narración directa, sin concesiones, vigorosa y rica. Saramago da al lenguaje de esta novela el tono de las narraciones históricas y realiza con él verdaderos malabarismos sintácticos.

En Memorial del convento José Saramago realiza una incursión en la narrativa histórica.

El volumen recorre un periodo de aproximadamente 30 años en la historia de Portugal durante la época de la Inquisición. El planteamiento registra no sólo el hecho histórico, sino que reconstruye la vida popular de la época, en un recorrido por los diferentes pueblos de los alrededores de Lisboa.

El rey D. Joâo V necesitaba herederos y, como doña Maria Ana no los concebía, él promete levantar un convento en Mafra a cambio de tener herederos. Simultáneamente, asistimos a la vida cotidiana del pueblo a través de la visión de un soldado que perdió la mano izquierda en la guerra contra los españoles. En un auto de la Inquisición, Baltasar conoce a Blimunda, una mujer con poderes mágicos que ve dentro de las personas, y cuya madre fue desterrada a Angola por tener poderes semejantes. Desafiando los rigores de la religión, ambos se casan mediante un ritual de sangre. Baltasar se convierte en ayudante del padre Bartolomeu, que, bajo la protección del rey, trabajaba en inventar una máquina para volar. La máquina de volar simboliza dos ideales: los cultos, representados por el propio padre Bartolomeu, y los populares, personificados en Blimunda y Baltasar.

Una narración directa, sin concesiones, vigorosa y rica. Saramago da al lenguaje de esta novela el tono de las narraciones históricas y realiza con él verdaderos malabarismos sintácticos.

En Memorial del convento José Saramago realiza una incursión en la narrativa histórica.

El volumen recorre un periodo de aproximadamente 30 años en la historia de Portugal durante la época de la Inquisición. El planteamiento registra no sólo el hecho histórico, sino que reconstruye la vida popular de la época, en un recorrido por los diferentes pueblos de los alrededores de Lisboa.

El rey D. Joâo V necesitaba herederos y, como doña Maria Ana no los concebía, él promete levantar un convento en Mafra a cambio de tener herederos. Simultáneamente, asistimos a la vida cotidiana del pueblo a través de la visión de un soldado que perdió la mano izquierda en la guerra contra los españoles. En un auto de la Inquisición, Baltasar conoce a Blimunda, una mujer con poderes mágicos que ve dentro de las personas, y cuya madre fue desterrada a Angola por tener poderes semejantes. Desafiando los rigores de la religión, ambos se casan mediante un ritual de sangre. Baltasar se convierte en ayudante del padre Bartolomeu, que, bajo la protección del rey, trabajaba en inventar una máquina para volar. La máquina de volar simboliza dos ideales: los cultos, representados por el propio padre Bartolomeu, y los populares, personificados en Blimunda y Baltasar.

Una narración directa, sin concesiones, vigorosa y rica. Saramago da al lenguaje de esta novela el tono de las narraciones históricas y realiza con él verdaderos malabarismos sintácticos.

«Una vegada hi havia un rei que va prometre construir un convent a mafra, al costat de Lisboa. Una vegada hi havia la gent que construïa aquest convent. Una vegada hi havia un soldat manc i una dona que veia l’interior dels homes si estava en dejú. Una vegada hi havia un capellà que volia volar… Portugal, a finals del segle xvii, era un món de quimeres, misteris i dolor. La llum i les ombres del Barroc.»

«Una vegada hi havia un rei que va prometre construir un convent a mafra, al costat de Lisboa. Una vegada hi havia la gent que construïa aquest convent. Una vegada hi havia un soldat manc i una dona que veia l’interior dels homes si estava en dejú. Una vegada hi havia un capellà que volia volar… Portugal, a finals del segle xvii, era un món de quimeres, misteris i dolor. La llum i les ombres del Barroc.»

«Una vegada hi havia un rei que va prometre construir un convent a mafra, al costat de Lisboa. Una vegada hi havia la gent que construïa aquest convent. Una vegada hi havia un soldat manc i una dona que veia l’interior dels homes si estava en dejú. Una vegada hi havia un capellà que volia volar… Portugal, a finals del segle xvii, era un món de quimeres, misteris i dolor. La llum i les ombres del Barroc.»

From the recipient of the 1998 Nobel Prize in Literature, a “brilliant…enchanting novel” (New York Times Book Review) of romance, deceit, religion, and magic set in eighteenth-century Portugal at the height of the Inquisition. National bestseller.«Portugal. 1711. It is the time of the Inquisition, and anything can happen. Bargains are made with the Allmighty and lesser spirits… heretics are hunted with pointed precision… yet love can still bloom into a breathtaking passion plant with petals soft as a dream.

So it is for Baltasar and Blimunda. He is a man out of step with his time. She is a woman who can see into souls. They are brought together by a priest who dreams only of a fabulous flying machine. And their tragicomic efforts are buoyed heavenward by the divinely inspired music of Scarlatti and the charm of the love they share in a singularly loveless age.

An extraordinary and rich poetic tale, an outrageous novel of romance and deceit, religion and magic, Baltasar and Blimunda is an astonishing adventure into a magnificent world, caught in a tick of time, suspended on a cloud somewhere between dreams and desire.»

From the recipient of the 1998 Nobel Prize in Literature, a “brilliant…enchanting novel” (New York Times Book Review) of romance, deceit, religion, and magic set in eighteenth-century Portugal at the height of the Inquisition. National bestseller.«Portugal. 1711. It is the time of the Inquisition, and anything can happen. Bargains are made with the Allmighty and lesser spirits… heretics are hunted with pointed precision… yet love can still bloom into a breathtaking passion plant with petals soft as a dream.

So it is for Baltasar and Blimunda. He is a man out of step with his time. She is a woman who can see into souls. They are brought together by a priest who dreams only of a fabulous flying machine. And their tragicomic efforts are buoyed heavenward by the divinely inspired music of Scarlatti and the charm of the love they share in a singularly loveless age.

An extraordinary and rich poetic tale, an outrageous novel of romance and deceit, religion and magic, Baltasar and Blimunda is an astonishing adventure into a magnificent world, caught in a tick of time, suspended on a cloud somewhere between dreams and desire.»

From the recipient of the 1998 Nobel Prize in Literature, a “brilliant…enchanting novel” (New York Times Book Review) of romance, deceit, religion, and magic set in eighteenth-century Portugal at the height of the Inquisition. National bestseller.«Portugal. 1711. It is the time of the Inquisition, and anything can happen. Bargains are made with the Allmighty and lesser spirits… heretics are hunted with pointed precision… yet love can still bloom into a breathtaking passion plant with petals soft as a dream.

So it is for Baltasar and Blimunda. He is a man out of step with his time. She is a woman who can see into souls. They are brought together by a priest who dreams only of a fabulous flying machine. And their tragicomic efforts are buoyed heavenward by the divinely inspired music of Scarlatti and the charm of the love they share in a singularly loveless age.

An extraordinary and rich poetic tale, an outrageous novel of romance and deceit, religion and magic, Baltasar and Blimunda is an astonishing adventure into a magnificent world, caught in a tick of time, suspended on a cloud somewhere between dreams and desire.»

From the recipient of the 1998 Nobel Prize in Literature, a “brilliant…enchanting novel” (New York Times Book Review) of romance, deceit, religion, and magic set in eighteenth-century Portugal at the height of the Inquisition. National bestseller.«Portugal. 1711. It is the time of the Inquisition, and anything can happen. Bargains are made with the Allmighty and lesser spirits… heretics are hunted with pointed precision… yet love can still bloom into a breathtaking passion plant with petals soft as a dream.

So it is for Baltasar and Blimunda. He is a man out of step with his time. She is a woman who can see into souls. They are brought together by a priest who dreams only of a fabulous flying machine. And their tragicomic efforts are buoyed heavenward by the divinely inspired music of Scarlatti and the charm of the love they share in a singularly loveless age.

An extraordinary and rich poetic tale, an outrageous novel of romance and deceit, religion and magic, Baltasar and Blimunda is an astonishing adventure into a magnificent world, caught in a tick of time, suspended on a cloud somewhere between dreams and desire.»

Esta colección, disponible exclusivamente en forma de libro electrónico, reúne las doce novelas (y una novela) del gran escritor portugués José Saramago, con un ensayo introductorio de Ursula Le Guin. Desde los primeros trabajos de Saramago, como el encantador Baltasar & Blimunda y el controvertido Evangelio según Jesucristo, pasando por su obra maestra La ceguera y su secuela Ver, hasta sus posteriores fábulas de política, azar, historia y amor, como Todos los nombres y la muerte con Interrupciones, este volumen muestra el alcance y la profundidad de la carrera de Saramago, su voz narrativa inimitable y sus vastas reservas de invención, humor y comprensión.

Verraton lukuelämys, portugalilainen menestyromaani, jossa herkän kaunista rakkaustarinaa ja runollista kuvitelmaa sielujen paosta vapauteen ympäröi säälimättömän väkevä ja riemastuttavan rehevä kuvaus 1700-luvan Portugalista, ehdottoman yksinvallan ja uskonnollisen fanatismin kukois-tuksesta ja mielettömistä ilmentymistä.

Verraton lukuelämys, portugalilainen menestyromaani, jossa herkän kaunista rakkaustarinaa ja runollista kuvitelmaa sielujen paosta vapauteen ympäröi säälimättömän väkevä ja riemastuttavan rehevä kuvaus 1700-luvan Portugalista, ehdottoman yksinvallan ja uskonnollisen fanatismin kukois-tuksesta ja mielettömistä ilmentymistä.

Balthazar Sept-Soleils et Blimunda Sept-Lunes, lui soldat, elle sorcière, se sont rencontrés à Lisbonne, ville des plaisirs et de la religion, des sacrifices et de la sensualité. Ils sont témoins des grands événements portugais du XVIIIe siècle : l’édification du gigantesque palais-couvent à Mafra, celle de la machine volante du moine Bartolomeu de Gusmäo, les bûchers de l’Inquisition, les tentations alchimiques…Epique, blasphématoire, Le Dieu manchot est une grande fable baroque sur fond d’intrigues et d’épidémies, où les opprimés et les laissés-pour-compte sont les héros de l’Histoire.

« Un chef-d’œuvre marinant dans les meilleurs piments de la tradition baroque. »

L’Express

Balthazar Sept-Soleils et Blimunda Sept-Lunes, lui soldat, elle sorcière, se sont rencontrés à Lisbonne, ville des plaisirs et de la religion, des sacrifices et de la sensualité. Ils sont témoins des grands événements portugais du XVIIIe siècle : l’édification du gigantesque palais-couvent à Mafra, celle de la machine volante du moine Bartolomeu de Gusmäo, les bûchers de l’Inquisition, les tentations alchimiques…Epique, blasphématoire, Le Dieu manchot est une grande fable baroque sur fond d’intrigues et d’épidémies, où les opprimés et les laissés-pour-compte sont les héros de l’Histoire.

« Un chef-d’œuvre marinant dans les meilleurs piments de la tradition baroque. »

L’Express

Balthazar Sept-Soleils et Blimunda Sept-Lunes, lui soldat, elle sorcière, se sont rencontrés à Lisbonne, ville des plaisirs et de la religion, des sacrifices et de la sensualité. Ils sont témoins des grands événements portugais du XVIIIe siècle : l’édification du gigantesque palais-couvent à Mafra, celle de la machine volante du moine Bartolomeu de Gusmäo, les bûchers de l’Inquisition, les tentations alchimiques…Epique, blasphématoire, Le Dieu manchot est une grande fable baroque sur fond d’intrigues et d’épidémies, où les opprimés et les laissés-pour-compte sont les héros de l’Histoire.

« Un chef-d’œuvre marinant dans les meilleurs piments de la tradition baroque. »

L’Express

Roman épique, fresque truculente de la cour lusitanienne au XVllle siècle sous le règne de Joao V – dit le Magnanime – Le Dieu manchot nous conte les dernières heures de la splendeur du royaume portugais, juste avant le tremblement de terre qui détruisit Lisbonne en 1755. Le soldat manchot Sept-Soleils, le moine Bartolomeu de Gusmao, la sorcière voyante Blimunda, autant de personnages pittoresques évoluant autour d’un Roi malheureux de ne pouvoir assurer sa descendance… Que ne faudrait-il inventer pour qu’il échappe à cette terrible malédiction ?A mi-chemin entre la fable blasphématoire et le roman historique, ce récit trace le portrait d’un Portugal mythique, revisité par l’un des plus grands auteurs contemporains.

Roman épique, fresque truculente de la cour lusitanienne au XVllle siècle sous le règne de Joao V – dit le Magnanime – Le Dieu manchot nous conte les dernières heures de la splendeur du royaume portugais, juste avant le tremblement de terre qui détruisit Lisbonne en 1755. Le soldat manchot Sept-Soleils, le moine Bartolomeu de Gusmao, la sorcière voyante Blimunda, autant de personnages pittoresques évoluant autour d’un Roi malheureux de ne pouvoir assurer sa descendance… Que ne faudrait-il inventer pour qu’il échappe à cette terrible malédiction ?A mi-chemin entre la fable blasphématoire et le roman historique, ce récit trace le portrait d’un Portugal mythique, revisité par l’un des plus grands auteurs contemporains.

Intelekti pab

2006

Ήταν μια φορά κι έναν καιρό ένας βασιλιάς που έταξε να χτίσει ένα τεράστιο μοναστήρι σε μια μικρή κωμόπολη αν ο Θεός τού έδινε διάδοχο. Ήταν μια φορά κι έναν καιρό 50.000 εργάτες που εξαναγκάστηκαν να το χτίσουν. Ήταν ακόμα ένας κουλός στρατιώτης που αγάπησε μια γυναίκα η οποία έβλεπε αυτό που δεν μπορούσε να δει κανείς. Ήταν κι ένας ιερέας-εφευρέτης που ήθελε να πετάξει, αλλά πέθανε τρελός. Ήταν μια φορά κι έναν καιρό η Ιερά Εξέταση. Κι ήταν μια φορά κι έναν καιρό, στην Πορτογαλία του 18ου αιώνα…Το Χρονικό του μοναστηριού θεωρείται ένα από τα σημαντικότερα έργα του Πορτογάλου νομπελίστα και επανεκδίδεται στα ελληνικά σε νέα μετάφραση, σύμφωνα με την επιθυμία του συγγραφέα.

Ήταν μια φορά κι έναν καιρό ένας βασιλιάς που έταξε να χτίσει ένα τεράστιο μοναστήρι σε μια μικρή κωμόπολη αν ο Θεός τού έδινε διάδοχο. Ήταν μια φορά κι έναν καιρό 50.000 εργάτες που εξαναγκάστηκαν να το χτίσουν. Ήταν ακόμα ένας κουλός στρατιώτης που αγάπησε μια γυναίκα η οποία έβλεπε αυτό που δεν μπορούσε να δει κανείς. Ήταν κι ένας ιερέας-εφευρέτης που ήθελε να πετάξει, αλλά πέθανε τρελός. Ήταν μια φορά κι έναν καιρό η Ιερά Εξέταση. Κι ήταν μια φορά κι έναν καιρό, στην Πορτογαλία του 18ου αιώνα…Το Χρονικό του μοναστηριού θεωρείται ένα από τα σημαντικότερα έργα του Πορτογάλου νομπελίστα και επανεκδίδεται στα ελληνικά σε νέα μετάφραση, σύμφωνα με την επιθυμία του συγγραφέα.

Memoriaal van het klooster wordt algemeen beschouwd als Saramago’s meesterwerk. Het vertelt het verhaal van de bouw van een klooster in de achttiende eeuw. Aanleiding daarvoor was de gelofte van Dom João V, koning van Portugal, een klooster te bouwen als er een kind geboren zou worden uit zijn huwelijk met Maria Ana van Oostenrijk. Het kind kwam er en daarmee kreeg Portugal in het plaatsje Mafra een van zijn grootste religieuze bouwwerken. Maar er is een keerzijde: jarenlang geploeter en gezwoeg, terreur van de Inquisitie, dwangarbeid, armoede en lijden van het gewone volk, kortom alle narigheid die voortkomt uit de grootheidswaan van een vorst.

Memoriaal van het klooster wordt algemeen beschouwd als Saramago’s meesterwerk. Het vertelt het verhaal van de bouw van een klooster in de achttiende eeuw. Aanleiding daarvoor was de gelofte van Dom João V, koning van Portugal, een klooster te bouwen als er een kind geboren zou worden uit zijn huwelijk met Maria Ana van Oostenrijk. Het kind kwam er en daarmee kreeg Portugal in het plaatsje Mafra een van zijn grootste religieuze bouwwerken. Maar er is een keerzijde: jarenlang geploeter en gezwoeg, terreur van de Inquisitie, dwangarbeid, armoede en lijden van het gewone volk, kortom alle narigheid die voortkomt uit de grootheidswaan van een vorst.

Na Fernando Pessoa is José Saramago, geboren 1922, internationaal de beroemdste Portugese schrijver van deze eeuw. Die faam dankt hij vooral aan het uitzonderlijke succes van zijn roman Memoriaal van het klooster uit 1982, dat in Portugal zeventien maal werd herdrukt en in meer dan twintig landen is vertaald.In het begin van de achttiende eeuw legt Dom João V, koning van Portugal, de gelofte af een klooster te zullen bouwen als er een kind geboren wordt uit zijn huwelijk met Maria Ana van Oostenrijk. Het kind komt er en daarmee krijgt Portugal een van zijn grootste religieuze bouwwerken in en rond het plaatsje Mafra. Hoe het klooster door middel van jarenlang gezwoeg, terreur van de Inquisitie en dwangarbeid tot stand komt, verhaalt deze roman, die in wezen een parabel is van de grootheidswaan van een vorst en van de armoede en het lijden van het volk. De roman bevat echter ook het verhaal van de bouw van een der eeste vliegtuigen van de liefdesverhouding van Baltasar en blimunda, van de bejaarde ex-soldaat João Elvas en van tal van andere curieze figuren. Een rijkgeschakeerd meeterwerk.

* Een compleet literair meesterwerk, van grote documentaire waarde en van een fonkelend fantaisisme, met dat specifieke epische realisme ook dat zich enkel laat vergelijken met het hoogste niveau van de Latijnsamerikaanse literatuur. – Tagesanzeiger

* Saramago heeft zich ten doel gesteld het genre van de historische roman spectaculair te vernieuwen en dat is hem helemaal gelukt. Dit hoogtepunt uit onze eigentijdse literatuur is een overtuigende synthse van alle literaire stromingen en tendensen in de Iberische wereld. – Nue Zürcher Zeitung

* Memorial van het klooster is de briljante verbeelding van het achttiendeeeuwse Portual in enn intents pakkende fabel. Irwin Stern in World Literature Today

Egy félkarú katona, egy léleklátó asszony és egy repülésrõl álmodó, fantaszta szerzetes a hõse a legnagyobb elõ portugál író történelmi regényének, amelyben mese és valóság keveredik. Miközben az Inkivizíció máglyára küld mindenkit, akire az eretnekség gyanújának akár csak az árnyéka is vetül, ez a három ember keresztény lelkekre vadászik, hogy a segítségükkel emeljék levegõbe a brazil szerzetes repülõ szerkezetét. Földi és légi kalandjaik során bejárják egész Portugáliát, amelyet egyetlen hatalmas építõmûhellyé változtatott a nagyravágyó uralkodó, V. János, aki a spanyol Escorialnál és a római Szent Péter-bazilikánál is nagyobb építménnyel szerette volna beírni nevét a történelembe. A portugál író víziójában megelevenedik elõttünk a XVIII. századi Portugália, a fénykorát elõ, de már hanyatló világbirodalom központja, ahová még mesés kincsek érkeznek, de léte már éppolyan anakronisztikus a boszorkányüldözéssel és megcsökött hagyományaival a felvilágosodás Európájában, mint az az egész országot kiszipolyozó építkezés a talmi csillogás ellenére koldusszegény országban.José Saramago regényei az egész világ olvasóit meghódították, s írójuk méltán kapta meg 1998-ban a Nobel-díjat.

Egy félkarú katona, egy léleklátó asszony és egy repülésrõl álmodó, fantaszta szerzetes a hõse a legnagyobb elõ portugál író történelmi regényének, amelyben mese és valóság keveredik. Miközben az Inkivizíció máglyára küld mindenkit, akire az eretnekség gyanújának akár csak az árnyéka is vetül, ez a három ember keresztény lelkekre vadászik, hogy a segítségükkel emeljék levegõbe a brazil szerzetes repülõ szerkezetét. Földi és légi kalandjaik során bejárják egész Portugáliát, amelyet egyetlen hatalmas építõmûhellyé változtatott a nagyravágyó uralkodó, V. János, aki a spanyol Escorialnál és a római Szent Péter-bazilikánál is nagyobb építménnyel szerette volna beírni nevét a történelembe. A portugál író víziójában megelevenedik elõttünk a XVIII. századi Portugália, a fénykorát elõ, de már hanyatló világbirodalom központja, ahová még mesés kincsek érkeznek, de léte már éppolyan anakronisztikus a boszorkányüldözéssel és megcsökött hagyományaival a felvilágosodás Európájában, mint az az egész országot kiszipolyozó építkezés a talmi csillogás ellenére koldusszegény országban.José Saramago regényei az egész világ olvasóit meghódították, s írójuk méltán kapta meg 1998-ban a Nobel-díjat.

(מרים טבעון)]לקורא העברי צפוי בספר הזה – הראשון של סאראמאגו בעברית – מפגש המזכיר בעוצמתו את המפגש מעורר-ההשתאות עם ‘מאה שנים של בדידות’. ואכן, הספר – תערובת מקורית של ריאליזם היסטורי דק-בפרטים ושל פנטסיה – הושווה לספרו של מארקס גם בביקורת. בדמיון מבריק ובהומור שוזר הספר, על רקע המאה ה-17, אירועים מחצר-המלוכה והאינקוויזיציה עם אירועים אנושיים מחיי פשוטי-העם, בארץ הנמקה ברעב ובדיכוי. במרכזו ניצבים שני “פרויקטים”: מלך פורטוגל, חובב הנזירוֹת, בונה מינזר מפואר, תוך שיעבוד נוראי של בני-עמו. מצד שני – הַמְראה של קידמה ודמיון יוצר: האב ברתולומאו לורנסו (דמות היסטורית!) בונה ספינת-אוויר, יחד עם חייל-לשעבר קטוע-יד (באלתאזאר), ועם אהובתו של הלה, בלימונדה. בלימונדה ניחנה בכוח להסתכל פנימה אל תוך גופם של האנשים, ולראות אף את הענן האטום שבתוכם, שהוא הרצון האנושי. היא עוברת מבית מוכה מגפה אחד לאחר, לאסוף רצונות; עד שבידה אלפיים רצונות אנושיים שבכוחם להרים את ספינת-האוויר, כי “הרצון של בני-האדם הוא שתומך בכוכבים”. זהו אם-כן ספר על הכיסופים והרצון האנושי החופשי, הממריאים אל-על מול כובד רצון-העריצים השרירותי. אבל לשני “הפרויקטים” המנוגדים יש גם צד משותף: יציאה מחיי האדם הפרטי, שיעבודם של החיים למשהו “גדול”. תחת כובד פרויקט הבנייה נלקחים האנשים מחייהם שלהם, אבל גם באלתאזאר נלקח מבלימונדה. קולו הגמיש של המספר מחליף צבעים, כזיקית; פעם הוא בלתי-מהימן בהבנתו ובערכיו, וכאילו הוא בן-התקופה, ופעם הוא בעל פרספקטיבה היסטורית, הממצה את “כל ידיעתו”. הן בתיאור מאורעות גדולים, הן בפרטי חיי-אנוש “שפלים”, והן בקטעים האירוניים על אלוהים, דמות לא-שולית בספר, זהו ספר גדול, שזכות היא להוציאו לאור. סאראמאגו, היום הבולט שבסופרי פורטוגל, נולד ב-1922 למשפחה של כפריים. את בית-הספר התיכון לא סיים, בגלל קשיים כלכליים, והיה מכונאי, שרטט וכו’ ובהמשך עיתונאי ועורך. החל מ-1966 פירסם ספרי שירה, מחזות, סיפורים, רומאנים, מסות ו”כרוניקות”, ומ-1979 הוא מתמסר אך לפעילותו כסופר. ‘דברי ימי מינזר’ (1982) הוא ספרו פורץ-הדרך, שעימו זכה להכרה עולמית. הוא נדפס בפורטוגל בלמעלה מ-20 מהדורות, ראה-אור בתרגום ב-25 ארצות, וקיבל שורה של פרסים ספרותיים. “אותה דרך כתיבה רבת-פיתולים, פעמים אירונית ורוננת ופעמים מקוננת ומתעלה לקרשנדו טראגי, היא הסגולה העושה את ‘דברי ימי מנזר’ לרומאן נפלא.” (יורם ברונובסקי)

In un paese dominato dall’Inquisizione e percorso da processioni funeree, incrociano i loro destini personaggi opposti e complementari: Giovanni V re di Portogallo; padre Bartolomeu Lourenco de Gusmào.che mescola scienza e misticismo nel progetto di vincere la gravità con una macchina per volare; Baltasar Mateus il Sette-Soli, ex soldato monco di una mano; l’ingenua Blimunda, giovane dotata di poteri occulti che a Baltasar si lega di tenacissimo amore; e il musicista Domenico Scarlatti. L’utopia e la morte, il riso e la tragedia si coniugano in una narrazione di grande talento che adopera i registri dell’oratorio sacro, del picaresco, dell’opera comica e della commedia dell’arte per evocare contagiosamente l’epopea del convento di Mafra: immane costruzione voluta da un monarca in cambio della grazia ricevuta per la nascita dell’erede.

«In uno scenario che si apre con i ripetuti tentativi di un re per ingravidare la consorte e che si chiude con l’odore acre di un auto-da-fé, si inscrive la vicenda di questo romanzo prodigioso, denso e spiraliforme, che affresca coralmente la storia del Portogallo settecentesco e si misura ironicamente con il modo di fare la Storia. In un paese dominato dall’Inquisizione e percorso da processoni funeree, incrociano i loro destini personaggi opposti e complementari: Giovanni V re di Portogallo; padre Bartolomeu Lourenço de Gusmão, che mescola scienza e misticismo nel progetto di vincere la gravità con una macchina per volare; Baltasar Mateus il Sette-Soli, ex soldato monco di una mano, e l’ingenua Blimunda, giovane dotata di poteri occulti che a lui si lega di tenacissimo amore; il musicista Domenico Scarlatti. L’utopia e la morte, il riso e la tragedia si coniugano in una narrazione di grande talento che adopera i registri dell’oratorio sacro, del picaresco, dell’opera comica e della comedia dell’arte per evocare contagiosamente l’epopea del convento di Mafra: immane costruzione voluta da un monarca in cambio dalla grazia ricevuta per la nascita dell’erede. Un umore corrosivo di sapore illuministico e la sapienza di un impianto narrativo fortemente novecentesco, che deve gran parte del suo fascino proprio al dichiarare il suo procedimento, fanno la forza trascinante dell’arte di José Saramago.»

«In uno scenario che si apre con i ripetuti tentativi di un re per ingravidare la consorte e che si chiude con l’odore acre di un auto-da-fé, si inscrive la vicenda di questo romanzo prodigioso, denso e spiraliforme, che affresca coralmente la storia del Portogallo settecentesco e si misura ironicamente con il modo di fare la Storia. In un paese dominato dall’Inquisizione e percorso da processoni funeree, incrociano i loro destini personaggi opposti e complementari: Giovanni V re di Portogallo; padre Bartolomeu Lourenço de Gusmão, che mescola scienza e misticismo nel progetto di vincere la gravità con una macchina per volare; Baltasar Mateus il Sette-Soli, ex soldato monco di una mano, e l’ingenua Blimunda, giovane dotata di poteri occulti che a lui si lega di tenacissimo amore; il musicista Domenico Scarlatti. L’utopia e la morte, il riso e la tragedia si coniugano in una narrazione di grande talento che adopera i registri dell’oratorio sacro, del picaresco, dell’opera comica e della comedia dell’arte per evocare contagiosamente l’epopea del convento di Mafra: immane costruzione voluta da un monarca in cambio dalla grazia ricevuta per la nascita dell’erede. Un umore corrosivo di sapore illuministico e la sapienza di un impianto narrativo fortemente novecentesco, che deve gran parte del suo fascino proprio al dichiarare il suo procedimento, fanno la forza trascinante dell’arte di José Saramago.»

«In uno scenario che si apre con i ripetuti tentativi di un re per ingravidare la consorte e che si chiude con l’odore acre di un auto-da-fé, si inscrive la vicenda di questo romanzo prodigioso, denso e spiraliforme, che affresca coralmente la storia del Portogallo settecentesco e si misura ironicamente con il modo di fare la Storia. In un paese dominato dall’Inquisizione e percorso da processoni funeree, incrociano i loro destini personaggi opposti e complementari: Giovanni V re di Portogallo; padre Bartolomeu Lourenço de Gusmão, che mescola scienza e misticismo nel progetto di vincere la gravità con una macchina per volare; Baltasar Mateus il Sette-Soli, ex soldato monco di una mano, e l’ingenua Blimunda, giovane dotata di poteri occulti che a lui si lega di tenacissimo amore; il musicista Domenico Scarlatti. L’utopia e la morte, il riso e la tragedia si coniugano in una narrazione di grande talento che adopera i registri dell’oratorio sacro, del picaresco, dell’opera comica e della comedia dell’arte per evocare contagiosamente l’epopea del convento di Mafra: immane costruzione voluta da un monarca in cambio dalla grazia ricevuta per la nascita dell’erede. Un umore corrosivo di sapore illuministico e la sapienza di un impianto narrativo fortemente novecentesco, che deve gran parte del suo fascino proprio al dichiarare il suo procedimento, fanno la forza trascinante dell’arte di José Saramago.»

Com prefácio de Massimo Raffaeli, inserido na coleção Romanzi D’Europa com a organização de Paolo Di Stefano«Il rimosoro per una vita spenta nell’indifferenza, l’accettaziones della pietas come orizzonte di ognuno: è il segredo chiuso nell’architettura narrativa di José Saramago.» Massimo Raffaeli

Jiritsu Shobo

1998

Instituto Cultural de Macau

1996 (Trad.: Fan Wei Xin)

Lisboa, principios del siglo XVIII. La vida cotidiana de la corte portuguesa es la protagonista de esta novela que recrea el ambiente cargado de prejuicios religiosos de una sociedad sometida a la nobleza y a la jerarquía eclesiástica. “Cerremos esta puerta. Lentas, despacio, que nuestras ropas caigan Como de sí mismos se desnudarían dioses. Y nosotros lo somos, aunque humanos.”

Portugal på 1700-tallet.Munken Bartolomeu har nettopp innfridd menneskets drøm om å kunne fly. Med seg på sin svimlende, altfor korte ferd har han den enarmede Baltasar og den skjønne, gåtefulle Blimunda. Den flyvende maskinen tar en runde over Mafra, der tusener av tvangsutskrevne arbeidere sliter med å reise klosteret som kong Joao V hadde lovet fransiskanerne i håp om at Herren ville skjenke ham en arving.

Portugal på 1700-tallet.Munken Bartolomeu har nettopp innfridd menneskets drøm om å kunne fly. Med seg på sin svimlende, altfor korte ferd har han den enarmede Baltasar og den skjønne, gåtefulle Blimunda. Den flyvende maskinen tar en runde over Mafra, der tusener av tvangsutskrevne arbeidere sliter med å reise klosteret som kong Joao V hadde lovet fransiskanerne i håp om at Herren ville skjenke ham en arving.

Portugal på 1700-tallet.Munken Bartolomeu har nettopp innfridd menneskets drøm om å kunne fly. Med seg på sin svimlende, altfor korte ferd har han den enarmede Baltasar og den skjønne, gåtefulle Blimunda. Den flyvende maskinen tar en runde over Mafra, der tusener av tvangsutskrevne arbeidere sliter med å reise klosteret som kong Joao V hadde lovet fransiskanerne i håp om at Herren ville skjenke ham en arving.

Portugal på 1700-tallet.Munken Bartolomeu har nettopp innfridd menneskets drøm om å kunne fly. Med seg på sin svimlende, altfor korte ferd har han den enarmede Baltasar og den skjønne, gåtefulle Blimunda. Den flyvende maskinen tar en runde over Mafra, der tusener av tvangsutskrevne arbeidere sliter med å reise klosteret som kong Joao V hadde lovet fransiskanerne i håp om at Herren ville skjenke ham en arving.

Baltazar i Blimunda wznowienie jednej z pierwszych powieści Jose Saramago, uhonorowanej prestiżową nagrodą portugalskiego PEN Clubu oraz Nagrodą Literacką Miasta Lizbona.Jan V, władca Portugalii na początku XVIII wieku, pragnie syna i ślubuje po jego narodzinach wznieść ogromny klasztor. Gdy królowa zachodzi w ciążę, przyszły ojciec, pragnąc dotrzymać obietnicy, kładzie kamień węgielny pod budowę monumentalnej bazyliki. W tym samym czasie – czasie płonących stosów inkwizycji – pewien ksiądz-heretyk realizuje swoje marzenie: budowę napędzanej siłą ludzkiej woli maszyny latającej, która mogłaby go przenieść do innej, szczęśliwszej krainy. W zadaniu tym pomagają mu okaleczony żołnierz Baltazar i olśniewająca Blimunda, córka zesłanej do Angoli czarownicy. Niesamowite przygody tej trójki splatają ze sobą wątek miłosny z historią o uporze człowieka walczącego o swoją godność i wolność.

Baltazar i Blimunda wznowienie jednej z pierwszych powieści Jose Saramago, uhonorowanej prestiżową nagrodą portugalskiego PEN Clubu oraz Nagrodą Literacką Miasta Lizbona.Jan V, władca Portugalii na początku XVIII wieku, pragnie syna i ślubuje po jego narodzinach wznieść ogromny klasztor. Gdy królowa zachodzi w ciążę, przyszły ojciec, pragnąc dotrzymać obietnicy, kładzie kamień węgielny pod budowę monumentalnej bazyliki. W tym samym czasie – czasie płonących stosów inkwizycji – pewien ksiądz-heretyk realizuje swoje marzenie: budowę napędzanej siłą ludzkiej woli maszyny latającej, która mogłaby go przenieść do innej, szczęśliwszej krainy. W zadaniu tym pomagają mu okaleczony żołnierz Baltazar i olśniewająca Blimunda, córka zesłanej do Angoli czarownicy. Niesamowite przygody tej trójki splatają ze sobą wątek miłosny z historią o uporze człowieka walczącego o swoją godność i wolność.

Baltazar i Blimunda wznowienie jednej z pierwszych powieści Jose Saramago, uhonorowanej prestiżową nagrodą portugalskiego PEN Clubu oraz Nagrodą Literacką Miasta Lizbona.Jan V, władca Portugalii na początku XVIII wieku, pragnie syna i ślubuje po jego narodzinach wznieść ogromny klasztor. Gdy królowa zachodzi w ciążę, przyszły ojciec, pragnąc dotrzymać obietnicy, kładzie kamień węgielny pod budowę monumentalnej bazyliki. W tym samym czasie – czasie płonących stosów inkwizycji – pewien ksiądz-heretyk realizuje swoje marzenie: budowę napędzanej siłą ludzkiej woli maszyny latającej, która mogłaby go przenieść do innej, szczęśliwszej krainy. W zadaniu tym pomagają mu okaleczony żołnierz Baltazar i olśniewająca Blimunda, córka zesłanej do Angoli czarownicy. Niesamowite przygody tej trójki splatają ze sobą wątek miłosny z historią o uporze człowieka walczącego o swoją godność i wolność.

Niedorozwinięty Don João V, władca kròlestwa portugalskiego u progu XVIII stulecia, za dnia bawi się zabawkami, a noce spędza na igraszkach z potulnymi zakonnicami. Król żarliwie pragnie męskiego potomka, którego Opatrzność uparcie mu odmawia. Ślubuje zatem, że jeśli małżonka-królowa obdarzy go wreszcie synem, na koszt korony wzniesie wspaniały klasztor. Za oknami pałacu płoną na stosach heretycy: trwa morderczy czas inkwizycji. Wkrótce, gdy królowa zachodzi w ciążę, rozpoczyna się mobilizacja pięćdziesięciu tysięcy niewolników potrzebnych do budowy klaszoru. Tymczasem gdzieś na uboczu pewien ksiądz-heretyk realizuje odmienne marzenie: konstruuje “wielkiego ptaka – Passarale”, maszynę do latania, która, napędzana siłą ludzkiej woli, ma go przenieść z ponurej krainy do innego, bardziej szczęśliwego świata. Dzielni jego pomagierzy to Baltazar, żołnierz pozbawiony jednej ręki, I olśniewająca piękność Blimunda, córka deportowanej do Angoli czarownicy. Niesamowite przgody księdza I niecodziennych kochanków to nie tylko opowieść o determinacji ludzkiej oraz czarodziejska bajka o miłości, to również – jak odnotował krytyk – “objawienie heroldów wolności i wolności samej na chwilę przed ich prawdziwymi narodzinami w histori”

«As the Inquisition rages, an extraordinary trinity struggle to realise a creation that will fly in the face of the monstrous vanity of Church and State.In early 18th-century Lisbon, Baltasar, a soldier who has lost his left hand in battle, falls in love with Blimunda, a young girl with visionary powers. From the day he follows her home from the auto-da-fé where her mother is burned at the stake, the two are bound body and soul by a love of unassailable strength. A third party shares their supper that evening: Padre Bartolomeu Lourenço, whose fantasy is to invent a flying machine. As the Crown and the Church clash, they pursue his impossible, not to mention heretical, dream of flight.»

«There has now arrived from Portugal a brilliant novel by José Saramago, a writer who is highly regarded in Portuguese-speaking countries… Much reverberates in memory after reading this enchanting novel, but most of all the love story which soars over the rest of the action like a flute across a heavy orchestra.»

Irving Howe, New York Times Book Review

Picador

1985 (Trad.: Giovanni Pontiero)

„Memorialul minastirii este o fictiune despre un anumit timp din trecut, vazut insa din perspectiva momentului in care se afla autorul, inclusiv cu tot ceea ce autorul este si are: educatia lui, interpretarea lui in ce priveste lumea, modul in care intelege procesul de transformare a societatilor. Toate acestea vazute in lumina timpului in care traieste el, fara sa existe preocuparea de a pune in lumina ceea ce focarele trecutului au clarificat deja.” (Jose Saramago)

„Saramago ne-a oferit o carte care, desi profund inradacinata in istoria tarii sale, atinge dimensiuni mistice. Este un roman de dragoste si aventura, o meditatie amara despre rolul monarhiei si al bisericii in Portugalia secolului XVIII si un comentariu ironic asupra mastilor puterii.” (The New York Times)

„Amestecul de evenimente istorice si fictionale din care este compus romanul lui Saramago aminteste de realismul magic al lui Márquez si al altor scriitori asemenea lui; rezultatul este un portret rafinat si suprarealist al vietii cotidiene din Portugalia secolului XVIII. Aceasta sumbra meditatie filosofica dovedeste pe deplin talentul celui mai important scriitor portughez al zilelor noastre.” (Publishers Weekly)

„Tonul detasat si ironic al romanului lui Saramago ar putea servi drept ilustratie a celebrei afirmatii a lui Horace Walpole: «Lumea este o comedie pentru cei care gindesc si o tragedie pentru cei care simt».” (Library Journal)

„Memorialul minastirii este o fictiune despre un anumit timp din trecut, vazut insa din perspectiva momentului in care se afla autorul, inclusiv cu tot ceea ce autorul este si are: educatia lui, interpretarea lui in ce priveste lumea, modul in care intelege procesul de transformare a societatilor. Toate acestea vazute in lumina timpului in care traieste el, fara sa existe preocuparea de a pune in lumina ceea ce focarele trecutului au clarificat deja.” (Jose Saramago)

„Saramago ne-a oferit o carte care, desi profund inradacinata in istoria tarii sale, atinge dimensiuni mistice. Este un roman de dragoste si aventura, o meditatie amara despre rolul monarhiei si al bisericii in Portugalia secolului XVIII si un comentariu ironic asupra mastilor puterii.” (The New York Times)

„Amestecul de evenimente istorice si fictionale din care este compus romanul lui Saramago aminteste de realismul magic al lui Márquez si al altor scriitori asemenea lui; rezultatul este un portret rafinat si suprarealist al vietii cotidiene din Portugalia secolului XVIII. Aceasta sumbra meditatie filosofica dovedeste pe deplin talentul celui mai important scriitor portughez al zilelor noastre.” (Publishers Weekly)

„Tonul detasat si ironic al romanului lui Saramago ar putea servi drept ilustratie a celebrei afirmatii a lui Horace Walpole: «Lumea este o comedie pentru cei care gindesc si o tragedie pentru cei care simt».” (Library Journal)

Memorialul mânăstirii are ca punct de plecare Portugalia secolului al XVIII-lea, un regat scăldat în bogăţii şi înţesat de biserici. Este perioada Inchiziţiei, a autodafeurilor, a epidemiilor de ciumă şi a marii expansiuni coloniale. Cele două personaje principale – Baltasar Şapte-Sori, un soldat abia întors de pe câmpul de luptă, şi Blimunda, o tânără care are darul clarviziunii – sunt alese de părintele Bartolomeu Lourenço să-l ajute la construirea „păsăroiului”, un aparat de zbor. Invenţia preotului se dovedeşte reuşită, însă va avea consecinţe dramatice asupra tuturor celor implicaţi în realizarea ei. Bazat pe evenimente reale, printre care se numără şi ridicarea uriaşei mânăstiri din Mafra, acest roman, ca toate cărţile lui Saramago, depăşeşte limitele istoriei, preschimbându-se într-o parabolă complexă a existenţei umane şi a eternei lupte pentru dragoste, cunoaştere şi putere.

«A fost odată un rege care a făgăduit să înalţe o mînăstire în Mafra. A fost odată lumea care a construit această mînăstire. A fost odată un soldat ciung şi o femeie care avea puteri fantastice. A fost odată un preot care voia să zboare şi a murit nebun. A fost odată.»José Saramago

«Scopul ficţiunii lui Saramago, scopul oricărei ficţiuni, nu este de a zbura, de a se înălţa plutind în realităţi magice sau în ceruri inexistente, ci de a se desprinde de realitatea umană, apăsătoare, obscură, opacă, pentru a vedea mai bine sau în alt fel lumina originară ce se ascunde în fiecare om, lumină care e, poate, propria noastră beznă.»

Eduardo Lourenço

«A fost odată un rege care a făgăduit să înalţe o mînăstire în Mafra. A fost odată lumea care a construit această mînăstire. A fost odată un soldat ciung şi o femeie care avea puteri fantastice. A fost odată un preot care voia să zboare şi a murit nebun. A fost odată.»José Saramago

«Scopul ficţiunii lui Saramago, scopul oricărei ficţiuni, nu este de a zbura, de a se înălţa plutind în realităţi magice sau în ceruri inexistente, ci de a se desprinde de realitatea umană, apăsătoare, obscură, opacă, pentru a vedea mai bine sau în alt fel lumina originară ce se ascunde în fiecare om, lumină care e, poate, propria noastră beznă.»

Eduardo Lourenço

“Воспоминания о монастыре” принято сравнивать с выпущенным в то же время “Именем розы” Умберто Эко; роман Сарамаго также был переведен на десятки языков и стал международным бестселлером, более того – именно за него в 1998 году Сарамаго получил Нобелевскую премию. На фоне средневековой Португалии разворачивается эпическая история любви Бальтазара Семь Солнц и Блимунды Семь Лун, “ибо давно сказано: где есть солнце, должна быть луна, потому что только гармоничное сочетание того и другого, именуемое любовью, делает нашу землю пригодной для обитания”. Федерико Феллини говорил, что это один из самых интересных романов, которые ему приходилось читать, и планировал экранизацию “Воспоминаний…” – увы, несостоявшуюся. А в 1990 году по “Воспоминаниям…” в миланском театре “Ла Скала” была поставлена опера “Бальтазар и Блимунда”.

“Воспоминания о монастыре” принято сравнивать с выпущенным в то же время “Именем розы” Умберто Эко; роман Сарамаго также был переведен на десятки языков и стал международным бестселлером, более того – именно за него в 1998 году Сарамаго получил Нобелевскую премию. На фоне средневековой Португалии разворачивается эпическая история любви Бальтазара Семь Солнц и Блимунды Семь Лун, “ибо давно сказано: где есть солнце, должна быть луна, потому что только гармоничное сочетание того и другого, именуемое любовью, делает нашу землю пригодной для обитания”. Федерико Феллини говорил, что это один из самых интересных романов, которые ему приходилось читать, и планировал экранизацию “Воспоминаний…” – увы, несостоявшуюся. А в 1990 году по “Воспоминаниям…” в миланском театре “Ла Скала” была поставлена опера “Бальтазар и Блимунда”.

Португальский писатель Жозе Сарамаго после блестящего писательского дебюта в 1947 году вдруг замолчал на десятилетия. Критики успели забыть о его существовании, причислив к жертвам салазаровской цензуры. Но после революции 1974 года Сарамаго публикует одно произведение за другим, каждый раз вызывая фурор в среде читающей публики.Роман “Воспоминания о монастыре” переведен в 30 странах мира, он принес писателю мировую известность. В 1998 году Сарамаго был удостоен Нобелевской премии по литературе.

Paдуга

1985 (Trad.A. M. Kocc)

Bio jednom jedan kralj koji je obećao da će podići manastir. Bio jednom jedan sveštenik koji je želeo da leti.Sedam Sunaca i Sedam Luna je roman koji je proslavio Žozea Saramaga širom sveta. Poigravajući se istorijskim činjenicama i fikcijom, u stilu majstora magijskog realiz

W & W

1999 (Trad.: Marianne Eyre)

W & W

1999 (Trad.: Marianne Eyre)

Reading Times

2012

18. yüzyılda, savaşların ve salgın hastalıkların sarstığı Portekiz’de geçen Baltasar ile Blimunda’da, Nobel ödüllü yazar José Saramago, etkileyici bir aşkı anlatırken tarihsel gerçeklerle dokunmuş iki farklı hikâyeyi de romana ustalıkla katıyor: Bekledikleri veliahtın doğumunu kutlamak için manastır inşa ettiren kraliyet ailesi; insanın uçmasını sağlayacak ilk aleti, Passarola’yı yapmaya çalışan Peder Bartolomeu; ve iki âşık: sol kolunu savaşta kaybeden Baltasar ile sıradan insanların göremediklerini görebilen, annesi cadı diye engizisyon tarafından yakılan güzel Blimunda. İktidarın projesi olan Mafra Manastırı ile insan iradesinin projesi olan Passarola da romanın iki önemli kahramanı olarak öne çıkıyor. Deha ile çılgınlık arasındaki ince çizgiyi gösteren ve gerçek olayları büyülü bir anlatımın içinde yoğuran Baltasar ile Blimunda, zekâ ve heyecan dolu, unutulmaz bir başyapıt. José Saramago, ustalıklı kurgusu, yoğun ironisi ve karakterlerinin felsefi sorgulamalarıyla, okurlarına bir şölen hazırlamış. Işık Ergüden’in usta işi çevirisiyle.

18. yüzyılda, savaşların ve salgın hastalıkların sarstığı Portekiz krallığında geçen Manastır Güncesi’nde, Nobel ödüllü yazar José Saramago, etkileyici bir aşkı anlatırken tarihsel gerçeklerle dokunmuş iki farklı hikâyeyi de romana ustalıkla katıyor. Bekledikleri veliaht doğduğu takdirde Mafra’da bir manastır inşa ettirme sözü veren Kraliyet ailesi; insanın uçmasını sağlayacak ilk aleti, Passarola’yı yapmaya çalışan Peder Bartolomeu Lourenço; ve iki âşık: sol kolunu savaşta kaybeden Baltasar ile gözleri sıradan insanların göremediği derinlikleri

18. yüzyıl Portekizi`nin gizemli dünyasında geçen bu romanda, savaşta sol elini kaybetmiş bir er olan Balthazar ile dünyada herkesten fazla şey görebilen Blimunda adlı bir kadının aşkı, dev bir manastır ile birlikte inşa edilir. Manastırı inşa ettiren Kral V. Dom Joao`nun hınzırlığına bile de kuşlardan yükseğe uçup Tanrı`ya ulaşmaya niyet etmiş bir rahibin, Padre Bartolomeu Lourenço`nun, günahkar ruhu eklenince işler iyice sarpa sarar. Rahip bu amacına ulaşmak için uçan bir aygıt icad eder. Rahibin icad ettiği bu aygıtın adı Passarola`dır. Passarola, Baltasar, Blimunda ve Padre Bartolomeu Lourenço`yu sonsuza dek dost kılacaktır. Yıldızları gökte tutanın insan iradesi olup olmadığını merak edenler Saramago`nun yanıtına kulak vermeli.