Cadernos de Lanzarote I
Escrever um diário é como olhar-se num espelho de confiança, adestrado a transformar em beleza a simples boa aparência ou, no pior dos casos, a tornar suportável a máxima fealdade. Ninguém escreve um diário para dizer quem é. Por outras palavras, um diário é um romance com uma só personagem. Por outras palavras ainda, e finais, a questão central sempre suscitada por este tipo de escritos é, assim creio, a da sinceridade
José Saramago
Portugal
A caligrafia da capa é da autoria da pintora Graça Morais.
«Este livro, que vida havendo e saúde não faltando terá continuação, é um diário.» Em 1994, tendo saído de Portugal após ter sido alvo de censura pelo governo de Cavaco Silva no episódio da candidatura de O evangelho segundo Jesus Cristo ao Prémio Europeu de Literatura, Saramago editava o primeiro dos seus polémicos Cadernos de Lanzarote. Uma amostra: «7 de agosto: Parabéns de Jorge Amado e Zélia pelos prémios. Que outros virão, ainda maiores, acrescentam, aludindo ao que consta ter sido dito por Torrente Ballester – que um destes dias me chega aí um telefonema de Estocolmo… Se esta gente acredita realmente no que diz, por que tenho eu tanta dificuldade em acreditar?» Entre palavras, lança ideias sobre o livro no qual trabalhava de momento: Ensaio sobre a cegueira.
Caminho – Leya
1994, 2.a ed., 1994
Idioma
Português
«”Este livro, que vida havendo e saúde não faltando terá continuação, é um diário”. Em 1994, retirado de Portugal após o tema de Lara no episódio da candidatura ao Prémio Europeu de Literatura, Saramago editava o primeiro dos seus polémicos “Cadernos de Lanzarote”. Uma amostra: “7 de Agosto: Parabéns de Jorge Amado e Zélia pelos prémios. Que outros virão, ainda maiores, acrescentam, aludindo ao que consta ter sido dito por Torrente Ballester – que um destes dias me chega aí um telefonema de Estocolmo… Se esta gente acredita realmente no que diz, por que tenho eu tanta dificuldade em acreditar? ” Entre palavras, lança ideias sobre o livro no qual trabalhava, em simultâneo: “Ensaio Sobre A Cegueira”.» (Diário de Notícias, 9 de Outubro de 1998)
Círculo de Leitores
1998(incluído na obra Cadernos de Lanzarote – Diário I e Diário II)
Idioma
Português
Círculo de Leitores
1998(incluído na obra Cadernos de Lanzarote – Diário I e Diário II)
Brasil
2023 (incluído na obra Cadernos de Lanzarote com escritos dos anos 1993, 1994 e 1995)
Idioma
Português
A caligrafia da capa é da autoria da escritora Leyla Perrone-Moisés.
O grande narrador português abre seus diários e oferece um verdadeiro banquete de reflexões e desabafos sobre temas os mais variados, tratados com franqueza, bom humor e muita inteligência.
1997 (incluído na obra Cadernos de Lanzarote com escritos dos anos 1993, 1994 e 1995)
Idioma
Português
Os bastidores dos prêmios literários internacionais, a cumplicidade com amigos escritores como Jorge Amado, a luta contra o obscurantismo político e religioso que condena suas obras como subversivas e blasfemas, os impasses íntimos do escritor diante de seu trabalho: tudo isso está nas páginas destes diários de José Saramago, o maior autor português da atualidade, escritos entre 1993 e 1995 na pacata aldeia onde vive, em Lanzarote, uma das ilhas Canárias, ou em suas inúmeras viagens pelo mundo. Alternando a serenidade de quem já viveu muito com a indignação de quem não se cansa de lutar contra o que julga estar errado, Saramago dá neste livro um testemunho único de entrega à literatura e à vida.
1997 (incluído na obra Cadernos de Lanzarote com escritos dos anos 1993, 1994 e 1995)
Idioma
Português
Os bastidores dos prêmios literários internacionais, a cumplicidade com amigos escritores como Jorge Amado, a luta contra o obscurantismo político e religioso que condena suas obras como subversivas e blasfemas, os impasses íntimos do escritor diante de seu trabalho: tudo isso está nas páginas destes diários de José Saramago, o maior autor português da atualidade, escritos entre 1993 e 1995 na pacata aldeia onde vive, em Lanzarote, uma das ilhas Canárias, ou em suas inúmeras viagens pelo mundo. Alternando a serenidade de quem já viveu muito com a indignação de quem não se cansa de lutar contra o que julga estar errado, Saramago dá neste livro um testemunho único de entrega à literatura e à vida.
Espanha
2011 (Colecção Biblioteca Saramago) (Trad.: Eduardo Naval) (incluído na obra Cuadernos de Lanzarote (1993-1995))
Idioma
Espanhol
José Saramago nos revela en estas páginas su día a día en Lanzarote, adonde trasladó su residencia en 1993. Lo acompaña de preguntas y respuestas, de opiniones certeras y radiantes acerca de lo más cercano y lo más general, de comentarios sobre amigos y sobre el mundo que le ha tocado, que nos ha tocado, vivir.
2001 (Trad.: Eduardo Naval)(incluído na obra Cuadernos de Lanzarote (1993-1995))
Idioma
Espanhol
José Saramago nos revela en estas páginas su día a día en Lanzarote, adonde trasladó su residencia en 1993. Lo acompaña de preguntas y respuestas, de opiniones certeras y radiantes acerca de lo más cercano y lo más general, de comentarios sobre amigos y sobre el mundo que le ha tocado, que nos ha tocado, vivir.
1997 (Trad.: Eduardo Naval)(incluído na obra Cuadernos de Lanzarote (1993-1995))
Idioma
Espanhol
José Saramago nos revela en estas páginas su día a día en Lanzarote, adonde trasladó su residencia en 1993. Lo acompaña de preguntas y respuestas, de opiniones certeras y radiantes acerca de lo más cercano y lo más general, de comentarios sobre amigos y sobre el mundo que le ha tocado, que nos ha tocado, vivir.
Itália
2010; 2011 (Trad.: Rita Desti)(incluído na obra Quaderni di Lanzarote; Selecçao de textos)
Idioma
Italiano
“La riverenza e la deferenza sono virtù perverse che facilmente possono convertirsi in soggezione e umiliazione”
Per le furibonde polemiche suscitate dalla pubblicazione del suo libro Il Vangelo secondo Gesù Cristo apparso nel 1991, José Saramago decise di trasferirsi, in una sorta di autoesilio, dal Portogallo a Lanzarote, nelle Canarie. Qui il grande scrittore lusitano comincia a tenere negli anni tra il 1993 e il 1997 una sorta di diario quotidiano, che andrà a confluire nei Quaderni di Lanzarote. Lettere indirizzate alla moglie Pilar, agli amici più stretti e agli scrittori incontrati nel corso di una vita letteraria, che hanno la forza di disegnare un vero e proprio universo sentimentale, dove traspare la sua vena più personale e riservata. Sono anni importanti nella sua evoluzione perché precedono di pochissimo l’attribuzione al suo lavoro del Premio Nobel (che avverrà nel 1998). Accanto alla presenza della moglie Pilar, trovano quindi spazio molte riflessioni sulla scrittura, senza certo dimenticare la bellezza del paesaggio, dell’isola di Lanzarote e delle Canarie. Una magica cornice per uno dei più grandi scrittori del secondo dopoguerra.
Einaudi
2010; 2011 (Trad.: Rita Desti)(incluído na obra Quaderni di Lanzarote; Selecçao de textos)
Idioma
Italiano
«Scrivere un diario è come guardarsi in uno specchio di fiducia, addestrato a trasformare in belezza il semplice bell’aspetto o, nel peggiore dei casi, a rendere sopportabile la bruttezza massima. Nessuno scrive un diario per dire chi è. In altre parole, un diario è un romanzo con un personaggio solo».
Questa edizione è una scelta tra le pagine pubblicate nei Cadernos de Lanzarote tra il 1994 e il 1998. L’ultimo romanzo di José Saramago (Azinhaga, 1992) pubblicato da Einaudi è Il viaggio dell’elefante.
Einaudi
2010; 2011 (Trad.: Rita Desti)(incluído na obra Quaderni di Lanzarote; Selecçao de textos)
Idioma
Italiano
«Scrivere un diario è come guardarsi in uno specchio di fiducia, addestrato a trasformare in belezza il semplice bell’aspetto o, nel peggiore dei casi, a rendere sopportabile la bruttezza massima. Nessuno scrive un diario per dire chi è. In altre parole, un diario è un romanzo con un personaggio solo».
Questa edizione è una scelta tra le pagine pubblicate nei Cadernos de Lanzarote tra il 1994 e il 1998. L’ultimo romanzo di José Saramago (Azinhaga, 1992) pubblicato da Einaudi è Il viaggio dell’elefante.
México
Alfaguara
(incluído na obra Cuadernos de Lanzarote (1993-1995))
Idioma
Espanhol
Un itinerario vital y artístico que documenta el pasado con la misma fuerza y humanidad con que refleja el presente, para asomarse a lo próximo. Un nuevo interrogante sobre la obstinación de la vida, que conjura la indiferencia y el tedio del no ser.